Salmo 139:13 Salmo 139:7-16
Acabei de ouvir na TV que uma mãe provocou o seu próprio aborto e deu entrada, em estado grave, nas urgências hospitalares.
O facto provocou-me imensa tristeza, angústia e uma profunda indignação. Porquê? Porque razão cometeu aquela mãe este crime? Teria razões para pôr em risco a sua própria vida? Não teria outra solução? Como teve coragem de atentar contra a vida do seu próprio filho?
Parece que já tinha três filhos e não teria possibilidades de criar mais um. Porque não levou até ao fim a sua gravidez, dando, depois, o seu filho para adopção? Tinha vergonha porque era de pai desconhecido. Mas, porque não teve vergonha quando adulterou (ou deixou que usassem o seu corpo apenas por luxúria)? Porque pôs em risco a sua saúde física (a saúde espiritual já estava podre), quando as leis injustas e iníquas dos homens já permitem que se cometam estes crimes sem qualquer castigo?
Dá para pensar. Dá para ficar muito triste pela decadência moral deste mundo. Dá para sofrer uma grande angústia por este crime contra Deus e contra a vida humana.
Já somos vida mesmo no ventre da nossa mãe (Salmo 139:13). Fomos entretecidos por Deus. Não somos um acidente. Não somos resultado de uma produção em série. Fomos (somos o resultado) planeados e dotados de vida desde o princípio (ventre da nossa mãe) pelo Senhor Deus, Criador dos céus, da terra e toda a vida ( Efésios 2:10).
Não somos de ninguém. Nem de pai, nem de mãe, nem da sociedade política (que quer pôr e dispor da vida humana) mas somos de Deus, que nos gerou, fez crescer, para nascermos e para sermos para honra e glória do Senhor do céu. Ninguém pode dispor da nossa vida senão Deus.
Para Deus, as pessoas, mesmo os pré-naturos, têm valor. São importantes. Por isso, seremos responsabilizados perante o tribunal divino, pelos nossos crimes contra a vida. O aborto, aos olhos de Deus, não está legalizado.