Génesis 22:16-17 Génesis 22:15-17
Nós, homens, não estamos autorizados a jurar, nem pelo céu, nem pelo inferno, nem pelos olhos, nem pela vida, nem ainda por um cabelo da nossa cabeça (Mateus 5:34-37), porque nada é nosso, nem temos poder exacto sobre a nossa vida.
Não é assim com Deus, a quem pertencem os céus e a sua plenitude, a terra e tudo o que nela existe, incluindo nós próprios. No entanto, tendo Deus tanto por que jurar, jurou pelo que de mais alto e sublime há - o Seu próprio Nome. "Por Mim mesmo tenho jurado, porquanto foste fiel e não poupaste o teu próprio filho, o teu único filho, que te abençoarei e te multiplicarei, a ti e à tua semente, que será como a areia do mar, como as estrelas do céu..."
Abraão atingiu, nesta atitude de se disponibilizar para sacrificar o seu filho no altar do Senhor (Génesis 22:9-12), crendo que Deus até das próprias cinzas o podia ressuscitar (Hebreus 11:17-18), o mais alto grau de comunhão e união com Deus.
Não foi Abraão que escolheu o sacrifício para o holocausto, pois, então, teria escolhido um cordeiro ou um novilho de um ano, mas foi Deus que escolheu, tendo pedido Isaque, seu único filho. Deus não deu outra hipótese a Abraão. Só obedecer e oferecer Isaque, seu filho.
Deve ser assim connosco também, hoje. Se Deus diz "vinde após Mim e Eu vos farei pescadores de homens", só podemos deixar tudo - barco, redes, amigos, família - e segui-lO. Se Deus diz "renuncia e segue-Me", devemos renunciar o mundo, seus encantos e seduções e segui-lO. Se Deus diz "confia em Mim e Eu te ajudarei", devemos confiar nas Suas promessas.
Deus tem sempre razão e pede sempre o melhor para nós e de maior glória para Ele.
Somos discípulos e não meros seguidores. Devemos obedecer-Lhe e não escolhermos o caminho mais fácil, que nos pode ser fatal.
O sim para a obediência a Deus deve estar em primeiro lugar na nossa vida, pois já não somos de nós mesmos, mas d'Ele.