Terça-feira, 17 de Agosto de 2010

COM DOR TERÁS FILHOS

Génesis 3:8-19                                                 Génesis 3:16

 

 

                    Já alguém chamou ao tempo desta vida terrena "vale de lágrimas", tempo de dor e martírio. Nem sempre foi assim. Antes do homem se ter rebelado contra Deus e ter feito o que aos Seus olhos parece mal, esta vida era um tempo de delícias e de bênção. Um paraíso!

 

                    Com o pecado veio a dor, os cardos e os espinhos, as lágrimas e o trabalho com suor e sofrimento, a maldição e o afastamento de Deus.

 

                    O "dar à luz", que é uma das bênçãos mais lindas da mulher, é antecedido por dores tremendas. O trabalho, que foi dado como bênção maravilhosa, agora é doloroso, penoso, pesado, com suor e lágrimas. A terra preparada para produzir lindas flores, suculentos frutos, produz cardos e espinhos. E tudo isto por causa do pecado que gerámos no nosso coração.

 

                    Quantos terão amaldiçoado Adão e Eva pela sua queda. Mas, será que têm esse direito? Nós faríamos exactamente a mesma coisa, pois nós estávamos lá, neles mesmos. Nesta situação, costumo lembrar-me e contar a história de um homem que tinha como trabalho britar pedras. Todos os dias ele amaldiçoava Adão por ter pecado e ser culpado de uma tão grande condenação -- trabalhar no suor do rosto para ter o pão de cada dia. Um dia,  passou por ali o rei daquele país e ouviu as queixas daquele homem. Viu e sentiu todo o ódio que ele tinha por Adão.

 

                    -- Homem, porque estás tão zangado e amargurado?

                    -- Por causa de Adão e da sua cobiça pelo fruto proibido. Ademais que tinha lá tanto que comer e beber sem trabalhar.

                    -- Mas, só por isso?

                    -- Sim, se não fosse Adão, eu bem que podia comer e beber sem trabalhar ao sol, à chuva, ao frio...

                    -- Tens razão, homem. Deixa agora mesmo esse trabalho duro e vem para o meu palácio. Lá terás tudo, sem teres de trabalhar.

 

                  Imediatamente o homem foi levado numa das carruagens do rei para um lindo palácio, onde tinha vestes bonitas, comida abundante e liberdade para fazer tudo, menos levantar a tampa de uma linda e dourada terrina, que enfeitava a mesa central de uma das salas do palácio.

 

                 --  Olha, tens tudo o que quiseres, podes fazer tudo, menos levantar a tampa daquela terrina, pois, no dia em que o fizeres, voltas imediatamente para a estrada britar pedra.

                 -- Certo, majestade, não tocarei na terrina.

 

                 Assim foi durante mais de um mês. Mas, o tédio e a curiosidade começaram a trabalhar nele e, certo dia, ele levantou um pouquinho da tampa. Lá dentro estava um rato esfaimado, que não perdeu a sua oportunidade e fugiu.

 

                Bem que ele correu atrás do famélico bicho, mas nunca mais o apanhou.

 

                O rei, que todos os dias ia visitar o seu convidado e perguntar-lhe se precisava de alguma coisa, achou-o mais triste e viu logo o que se tinha passado.

 

                 -- O que tens, meu amigo? Alguém não cumpriu o seu dever para contigo?

                 -- Não, senhor, está tu...do... bem

                 -- Tu mexeste na terrina, louco...

                 -- Só levantei uma pontinha da tampa...

                 -- Pois bem, agora volta para a britadeira o resto dos teus dias e nunca mais digas que a culpa é do Adão.

 

                 Pois, a culpa não é de Adão. É totalmente nossa, mas Deus tem uma solução para a nossa dor e maldição: o dom gratuito de Deus - Jesus Cristo.

publicado por archote às 07:40

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