Êxodo 5:1-5 Êxodo 5:1
Moisés foi ter com o Faraó do Egipto e pediu-lhe que liberasse a Israel, a fim de que fosse celebrar uma festa ao Senhor Jeová. Faraó não só recusou deixar ir o povo, como ironizou ridiculamente sobre o Senhor (Êxodo 5:2), como também endureceu as cargas dos hebreus. "Não conheço esse Senhor, nem tão pouco deixarei ir o povo, antes, palha se lhe não dará e terão de apresentar a mesma quantidade de tijolos".
Faraó brincava com Deus e "com Deus não se brinca, sendo horrível coisa cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:31). Breve haveria de ser o próprio Faraó a pedir, com insistência, a Moisés e ao povo, que fossem embora, antes que todos os egípcios fossem exterminados (Êxodo 11:21-29).
Quando Deus dá uma ordem é para ser obedecida, pois a desobediência a Deus sempre (cedo ou tarde) será tremendamente castigada. Analisemos a nossa vida e vejamos como estamos a tratar as ordens de Deus!
Por vezes, Deus permite que as coisas não sejam bem como nós queremos, mas aprendamos, como os hebreus então, que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados por Seu decreto" (Romanos 8:28). A nossa fé precisa de ser aprimorada para resistir firme às astutas ciladas de Satanás. Os israelitas tiveram de trabalhar um pouco mais, durante algum tempo, para que a glória do Senhor se manifestasse e eles triunfantemente entrassem na terra da promessa, a terra da abundância.
Nestes textos de Êxodo 5 - 12, o "Eu Sou", o Deus Jeová, prometeu libertar, acompanhar e fazer entrar o Seu povo na terra do leite e do mel. Prometeu e cumpriu.
Com Deus é sempre assim. As Suas promessas são factos já cumpridos, porque para Ele não há passado, nem futuro. Ele é o DEUS DO HOJE ETERNO.
Parabéns! Próximos a datas como o natal, sempre aparecem os "profetas de plantão" para dizer o que pode ou não pode, quando em Cristo somos livres para cultuá-lo .
O legado Cristão é superior ao ultimo milênio , superior ao ultimo século, e muito mais ainda a ultima década.
No mesmo ritmo da sua reflexão considero o conselho apostólico que diz:
Há quem considere um dia mais sagrado que outro há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente.
Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém, para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus.
Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si.
Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.
Por esta razão Cristo morreu e voltou a viver, para ser Senhor de vivos e de mortos.
Portanto, você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus.(Rm 14, 5-10)
As propostas dos textos bíblicos são claras quando inserem a salvação em Cristo Jesus entre os homens.
Minha defesa é usar todas as ferramentas, assim como fez o apostolo Paulo diante dos atenienses, chamado em sociologia de troca simbólica. Isto ocorreu em diversos momentos no processo da formação da tradição bíblica.
• O batismo, era e é, um ritual praticado por diversas religiões, nem por isto deixamos de batizar.
• Igreja, era o ajuntamento de pessoas para fins políticos e sociais, em Cristo , é dado novo sentido a palavra.
• A Ceia, era para outros povos momento de confraternização, Cristo ressignifica, e Paulo corrige os erros praticados, justamente porque era um rito conhecido dos outros grupos religiosos da época.
Inovações temos a todo tempo. Tudo que hoje é tradição, um dia foi inovação, o valor das coisas, das datas, e principalmente, das pessoas está em darmos o sentido claro e correto ou em destruirmos e apagarmos a fé que de uma vez por todas foi dada aos santos?
Faço minhas as palavras de um dos pais da Igreja:
“que seja Cristo o centro”,
Rev. Ricardo Maiolini
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