Gálatas 1:15-16
Paulo, quando sentiu a chamada de Deus para levar o Evangelho de Cristo até aos confins da terra, entre judeus, gentios, bárbaros ou citas, etc., não consultou ninguém, nem mesmo a sua própria vontade pessoal, mas entregou-se apaixonadamente a essa dura, mas maravilhosa, causa.
Antes, tinha tido muitos outros planos, projectos concretos entre o farisaísmo, mas agora todas essas coisas ele reputa como estrume, pela excelência do conhecimento de Cristo e pelo privilégio de levar a "Boa Nova" até aos confins da terra.
Ele diz: - "Aprouve a Deus revelar o Seu Filho em mim, para que eu O pregasse entre os gentios" e, desde aí, nada mais ocupou a minha mente, nem tive outra vontade que não "gastar-me e deixar-me gastar a favor das almas perdidas". Foi uma revelação e uma chamada de fogo - "vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim".
Oh! como precisamos de homens e mulheres que interpretem a chamada de Cristo desta maneira. Paulo não podia deixar de responder assim tão intensamente, pois, segundo ele, que seria de si próprio se não anunciasse o Evangelho? O Evangelho (Palavra) era tudo para ele, ao ponto de dizer "sede meus imitadores, como eu sou de Cristo".
Vivemos na necessidade de um grande avivamento entre esta multidão de cristãos "mornos", com interesses diferentes dos de Cristo ou então vazios do Espírito Santo, a quem temos entristecido.
Precisamos de cair de joelhos, confessar os nossos pecados, alienarmo-nos de todo o pecado oculto e orarmos "Aviva, Senhor a Tua Obra", enchendo-nos do Teu Espírito Santo.
Senhor, Tu que, desde o ventre de minha mãe, me separaste e me chamaste para levar a Tua Palavra ao mundo, dá-me o sentido da responsabilidade, dá-me o amor pelas almas perdidas e enche-me do Teu Espírito até à saturação, para que eu seja fiel à chamada e ao mandato que me deste.