Marcos 15:39 Marcos 15:34-41
As palavras que encimam a nossa meditação de hoje foram pronunciadas por um centurião romano, homem duro e acostumado a cenas muito duras, como a crucificação. Contudo, diante do que os seus olhos viram, do que os seus ouvidos ouviram e diante do que sentiu quando Jesus expirou no alto daquela cruz de maldição (nela estavam cravados os nossos pecados - Gálatas 3:13), não pôde deixar de expressar o que pensava - ... "verdadeiramente este homem era o Filho de Deus".
Era o Filho de Deus, estava inocente. Foi condenado inocentemente. Ele não devia estar pendurado, mas, sim, os seus injustos juízes, que O acusaram por ódio, ciúme e sede de poder.
Durante o ano de 1997 o Parlamento Federal da Alemanha suspendeu e revogou o mandato a 500 mil juízes que, durante o período injusto do nacional socialismo (regímen Hitleriano) condenaram milhares e milhares de pessoas por razões políticas, militares, racistas, ideológicas e religiosas. Não eram dignos de ser juízes. O juiz deve ser imparcial, justo. Não deve julgar delitos de opinião, nem direitos de pensar.
Contudo, que diremos dos desonestos, impudicos e parciais juízes que julgaram e condenaram à cruz Jesus, o Filho de Deus, mesmo perante o "veriditum" do Presidente do tribunal - "Não acho n'Ele crime alguma"? Eles eram réus de despromoção e de morte, mas Jesus orou ao Pai: - "Perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
Só Deus poderia agir assim, por isso, o centurião romano creu n'Ele como Filho de Deus, e voltou dando glória a Deus e batendo com suas mãos no peito (Lucas 23:45-48).
Um tribunal nunca pode funcionar sob pressões de inveja, parcialidade, motivos políticos ou religiosos. Todos esses julgamentos, como o julgamento de Jesus, são injustos, condenáveis e sem valor.
Olhai para Jesus morrendo pelos nossos pecados! Fazei como o centurião romano, crede no sacrifício vicário de Jesus Cristo e sereis salvos. Ele foi julgado, condenado e morto para nos salvar dos nossos pecados.