Lucas 18:11 Lucas 18:9-14
Será que algum homem de bom senso pode fazer uma oração ao Deus Omnisciente, como fez este fariseu orgulhoso? Claro que não!
Não há ninguém que possa dizer, com honestidade e verdade, que não é como os demais homens - ladrões, injustos, blasfemos, adúlteros, devassos, idólatras, sodomitas, bêbados. maldizentes, etc., etc. A verdade é que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23). A verdade e que "não há um justo, nem um sequer" e todos os homens se desviaram dos caminhos de Deus, e estão todos nas condições do humilde publicano da parábola.
Não é com orações mentirosas e falsas que alguma vez obteremos de Deus a justificação dos nossos pecados. Não há maneira de sermos absolvidos dos nossos pecados, salvo pelo reconhecimento, confissão e abandono dos mesmos, e a fé no poder salvítico de Cristo Jesus, na cruz do Calvário. Foi o que fez o publicano da parábola, por isso, ele voltou justificado, mas o rico, não obstante aquilo que julgava ser, voltou carregado com a carga dos seus pecados.
O caminho do publicano - o caminho da humildade e confissão dos pecados e arrependimento - deve ser o caminho que devemos tomar. Não nos importemos com o que os outros fazem e pensam. Façamos o que Jesus manda e quer, pois cada um terá que dar contas de si mesmo a Deus.
As orações farisaicas e orgulhosas não chegam ao céu, nem nos aproximam de Deus. Só a oração humilde e contrita de um coração tem valor. "Se o Meu povo, que se chama pelo Meu Nome, se humilhar e orar, e buscar a Minha face e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu, desde os céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra" (II Crónicas 7:14).
Eis aqui a oração que Deus ouve e à qual responde.