Salmo 119:137 Salmo 119:137-144
Há dias, depois de um acidente rodoviário (entre Condeixa e Coimbra), morreram três pessoas, sendo que uma era uma adolescente dos seus 12/13 anos.
Alguém, diante de tal catástrofe, e enquanto retiravam os corpos de entre aquela amálgama de chapa esmagada, desabafava: - como é que um Deus, que se tem por justo, deixa uma coisa destas acontecer? Uma família destruída, uma criança sem tempo para viver! Que justiça esta da morte de uma menina ainda sem pecado? Que Deus é este que permite que tantas injustiças se façam neste mundo?
À primeira vista parece que o observador tinha razão. Este mundo é uma continuada injustiça. Só não tem razão por acusar Deus desses acidentes, daquelas guerras terríveis, daqueles homicídios infames, daqueles infanticidas, do ódio, da violência, do crime, que acontecem nesta terra. Deus não odeia, Deus não se embriaga, Deus não é um criminoso, antes, Deus é santo, justo, puro, verdade e amor. É Seu desejo que os homens se amem, respeitem e se sirvam uns aos outros. Mas é contra a Sua natureza interferir na liberdade, no livre arbítrio que uma vez Ele deu ao homem. Deus não criou o homem como uma máquina sem sentimentos. Ele fez o homem à Sua imagem e semelhança, dando-lhe a liberdade de fazer o bem ou desobedecer à Sua vontade (Génesis 3).
Deus avisou-nos das consequências terríveis do nosso pecado. Nós escolhemos contra a Sua vontade. Agora temos os frutos (injustos) da nossa injusta e imprópria escolha.
Deus, justo e santo, querendo salvar a humanidade, sem entrar em conflito com o livre arbítrio que deu ao homem, não podendo deixar de ser justo, dando o firme castigo ao pecado, amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito para pagar as nossas culpas e fazendo do homem uma nova criatura, que deixe o pecado e ame o próximo como a si mesmo (João 3:16; Romanos 3:21, 25; 5:8).
Deus é justo. Tudo fez para que o homem, que está no pecado, se torne justo e santo pelo sangue do Seu Filho.
Que o homem abandone o pecado e deixe a justiça de Deus brilhar.