Como seriam os olhos de Jesus? Seriam azuis como o azul celeste ou azuis como o mar profundo? Seriam verdes como a relva ondulante, quando tocada pela brisa fagueira? Seriam cinzentos e neutros, como a neblina da manhã? Ou seriam castanhos como a sombra das montanhas de Judá? Quiçá, talvez negros e profundos como os mistérios da vida?
Não possuímos fotografias (não as havia), nem retratos fidedignos para que possamos responder a essas perguntas. Não podemos aceitar, nem acreditar nas múltiplas suposições que nos chegam da idade média, por muitas delas serem efeminadas, caricatas e inadmissíveis. Contudo, podemos pensar, de acordo com os relatos dos Evangelhos, que o Seu semblante seria majestoso, puro e doce.
Ele infundia respeito, veneração e adoração a todos quantos contactavam com a Sua Pessoa.
Os aguazis foram confundidos pela Sua palavra e pelo Seu olhar (João 7:46; 18:4-8) ; Pedro, na hora da negação, foi tocado pelo Seu olhar e saiu da sala para chorar amargamente (Lucas 22:61-62); o mancebo de qualidade foi tocado pelo olhar de amor de Jesus e, embora amasse muito as suas riquezas, só a eternidade pode revelar o que aconteceu mais.
Jesus, no Seu rosto, reflectia a pureza da Sua vida sem pecado, a glória do Deus Amor que encarnou, a certeza da eternidade que era, o poder da Omnipotência que tinha.
O admirável semblante de Jesus irradia, de Si mesmo, simpatia, graça, energia pureza, amor, glória, com tal intensidade que aqueles que para Ele olham contìnuamente se tornam parecidos e reflectem o Seu carácter, como aconteceu com Moisés quando esteve com Deus no monte Horebe ( Êxodo 34:29-35) e como aconteceu com os primeiros cristãos ( Actos 4:13; 7::55-60)
OLHAI PARA JESUS autor e consumador da fé e tereis paz e graça real.