Nunca o tema da economia foi tão pertinente como nos nossos dias. É a subida constante dos preços do petróleo, é o aumento dos juros bancários, o grande número de desempregados, a concorrência desenfreada, que leva à ruína centenas de empresas, a, cada vez maior, escassez de recursos naturais (como o crude, a água, o oxigénio, a pesca - tudo em vias extinção), é o aumento da população mundial, etc., etc..
Tudo isto leva a que se reflicta: - como será amanhã? Como poderemos encarar o futuro? Como reagirá a economia mundial e que marcas indeléveis deixará? Quem irá pagar a factura? Sim, quem, de facto, a irá pagar?
Será que o homem do século XXI está a pegar e a tratar convenientemente o assunto? Será que é com mais indústria (e, por consequência, mais poluição e envenenamento) que resolveremos o problema? Será com mais apertos e compressões sobre os pobres trabalhadores (e, portanto, mais guerras, revoltas e lutas) que chegaremos lá? Será com mais ditas Uniões Europeias, Americanas, Asiáticas, etc. (e, portanto, com mais desigualdades sociais) que atingiremos o alvo de sarar a economia mundial?
Não sou especialista na matéria. Talvez seja apenas "sapateiro", mas penso que, assim, não vamos lá. Há um outro caminho.
Jesus, o Filho do Deus Altíssimo, por mais de uma vez, pôs o "dedo na ferida", pois o problema não é novo! Em duas ocasiões específicas, aquando da multiplicação dos pães para sustento das massas famélicas ( não foram as únicas), Jesus demonstrou um alto sentido de economia, não só ordenando as multidões para que todos recebessem a parte necessária, mas também mandando que, no fim do repasto, se recolhessem todas as sobras, a fim de que, disse, "nada se perca".
Vemos, nesta política, a ordem para evitar açambarcamentos, estragos, venda dos bens dados ( o que para aí vai nesta área, desde os grandes aos pequenos) e também o suprimento para o futuro. O pão que precisamos para as nossas necessidades e não para a satisfação do nosso egoísmo e ambição desmedidos. Pão suficiente, mas não para açambarcamento, revenda, lucros ilícitos.
Jesus também demonstrou nestes milagres que até a economia de Deus tem regras. Ele, como Deus que é, podia fazer alimentos do nada, mas não o fez. Ele procurou e usou pães e peixes que alguém disponibilizou para ajudar as necessidades dos outros! Com isto, Ele ensinou que, para termos o pão de cada dia, precisamos de fazer algo, trabalhar, produzir e não comer o pão da preguiça -- esperando que caia do céu.
Não podemos desperdiçar, nem malbaratar as bênçãos que Deus nos dá, quer na forma de alimentos, quer na forma de quaisquer outros bens naturais, como a água, o oxigénio, a flora, a fauna, a saúde, etc..
Mesmo diante da fartura e da abundância de bens, devemos economizar, poupar, pois não há bens que sempre durem se os esbanjarmos.
Nesta sociedade de descartáveis, de consumo desenfreado, sejamos parcos, poupados, económicos, especialmente nos bens naturais, que são de todos e que não convém esgotar.
Guardai o que está sobrando hoje, para que nada se perca...