QUASE é uma palavra muito usada pelos frustrados da vida e das coisas. Quase ganhei a viagem; quase apanhei o avião; quase ganhei o euro-milhões; quase fui feliz!
QUASE é nagativo. É malogro, é insatisfação, é decepção completa. Ninguém se deve contentar com o quase, e se isto é verdade na vida física muito mais o é no campo espiritual.
O SEnhor Jesus falou, certa vez, de um sábio doutor da lei, que sabia tudo a respeito da religião, sobre o ritualismo judaico, sobre os mandamentos de Deus e, até mesmo, sobre o próprio Deus, mas só estava quase no reino de Deus (Marcos 12:28-34).Na verdade, aquele "estar perto" significava que ele estava fora do Reino, estava perdido e sem salvação garantida.
A Bíblia fala-nos de diversas situações análogas:
Todos estes estiveram perto do Reino, quase dentro, mas, tanto quanto sabemos, ficaram fora.
Não fiques de fora. Não te fiques pelo quase. Jesus te convida a entrar e possuir, pela fé nele, o Reino que nos está preparado, desde antes da fundação do mundo.
Hoje, e agora, é o dia da salvação.
Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.
Nunca o tema da economia foi tão pertinente como nos nossos dias. É a subida constante dos preços do petróleo, é o aumento dos juros bancários, o grande número de desempregados, a concorrência desenfreada, que leva à ruína centenas de empresas, a, cada vez maior, escassez de recursos naturais (como o crude, a água, o oxigénio, a pesca - tudo em vias extinção), é o aumento da população mundial, etc., etc..
Tudo isto leva a que se reflicta: - como será amanhã? Como poderemos encarar o futuro? Como reagirá a economia mundial e que marcas indeléveis deixará? Quem irá pagar a factura? Sim, quem, de facto, a irá pagar?
Será que o homem do século XXI está a pegar e a tratar convenientemente o assunto? Será que é com mais indústria (e, por consequência, mais poluição e envenenamento) que resolveremos o problema? Será com mais apertos e compressões sobre os pobres trabalhadores (e, portanto, mais guerras, revoltas e lutas) que chegaremos lá? Será com mais ditas Uniões Europeias, Americanas, Asiáticas, etc. (e, portanto, com mais desigualdades sociais) que atingiremos o alvo de sarar a economia mundial?
Não sou especialista na matéria. Talvez seja apenas "sapateiro", mas penso que, assim, não vamos lá. Há um outro caminho.
Jesus, o Filho do Deus Altíssimo, por mais de uma vez, pôs o "dedo na ferida", pois o problema não é novo! Em duas ocasiões específicas, aquando da multiplicação dos pães para sustento das massas famélicas ( não foram as únicas), Jesus demonstrou um alto sentido de economia, não só ordenando as multidões para que todos recebessem a parte necessária, mas também mandando que, no fim do repasto, se recolhessem todas as sobras, a fim de que, disse, "nada se perca".
Vemos, nesta política, a ordem para evitar açambarcamentos, estragos, venda dos bens dados ( o que para aí vai nesta área, desde os grandes aos pequenos) e também o suprimento para o futuro. O pão que precisamos para as nossas necessidades e não para a satisfação do nosso egoísmo e ambição desmedidos. Pão suficiente, mas não para açambarcamento, revenda, lucros ilícitos.
Jesus também demonstrou nestes milagres que até a economia de Deus tem regras. Ele, como Deus que é, podia fazer alimentos do nada, mas não o fez. Ele procurou e usou pães e peixes que alguém disponibilizou para ajudar as necessidades dos outros! Com isto, Ele ensinou que, para termos o pão de cada dia, precisamos de fazer algo, trabalhar, produzir e não comer o pão da preguiça -- esperando que caia do céu.
Não podemos desperdiçar, nem malbaratar as bênçãos que Deus nos dá, quer na forma de alimentos, quer na forma de quaisquer outros bens naturais, como a água, o oxigénio, a flora, a fauna, a saúde, etc..
Mesmo diante da fartura e da abundância de bens, devemos economizar, poupar, pois não há bens que sempre durem se os esbanjarmos.
Nesta sociedade de descartáveis, de consumo desenfreado, sejamos parcos, poupados, económicos, especialmente nos bens naturais, que são de todos e que não convém esgotar.
Guardai o que está sobrando hoje, para que nada se perca...
O Papa Bento XVI ontem, na sua visita ao campo de morte de Auschwitz , na Polónia, começou o seu discurso com a pergunta: - "Onde estavas tu, Senhor, quando isto aconteceu?"
Ele não soube, não quis ou não pôde responder à pergunta que fez. De facto, diante de uma monstruosidade como a que aconteceu em Auschwitz , parece que Deus não tinha mais o comando da história. Parece que se tinha deixado ultrapassar pelas forças do mal, perdendo o controlo de tudo. Parece que tinha perdido o poder de parar as hostes infernais da maldade. Parece que tinha deixado de poder usar todo o amor da Sua natureza - Deus é amor -
(João 4:8), toda a misericórdia da Sua pessoa - Deus é misericordioso - Miqueias 7:18b ), toda a justiça do Seu carácter - Deus é justo - (Salmos 7:9.12), toda a verdade e fidelidade do Seu ser - Deus é fiel e verdadeiro - (Salmos 89:1-5; Tito 1:2; Hebreus 6:18).
Não. Deus não se negou, nem mentiu. Deus estava lá, e nós, um dia, conheceremos a Sua justiça e a razão da Sua vontade, permitindo (não mandando) que tal acontecesse. Não foi a primeira vez que Deus permitiu que tais situações ocorressem. Lembremo-nos apenas: - a queda de Jerusalém (ano 522 A.C. e 70 A.D.), a matança dos inocentes em Belém, a matança dos hugnotes, o afundamento do Titanic, etc., etc.. Jesus ensinou: - "O que eu faço tu não o sabes agora, mas tu o saberás depois" (João13:7).
Auschwitz não aconteceu pela vontade, querer ou propósito de Deus. Ele apenas permitiu que os homens exercessem seu livre arbítrio, sem que isso implique a ausência de julgamento e castigo de Deus no tempo próprio - o tempo de Deus.
DEUS ESTAVA LÁ, sem dúvida, triste e magoado pelas atitudes assassinas do homem, mas Ele é Deus que não pode negar-se a Si mesmo. . Ele criou o homem à Sua imagem e semelhança - LIVRE.
"Porque estás abatida, ó minha alma?...
Espera em Deus, pois Ele é a salvação..."
(Leia-se o Salmo 43)
A Bíblia diz: - "Lembra-te do dia do Senhor para o santificar. Seis dias trabalharás e farás neles todo o teu trabalho, mas no dia do Senhor descansarás e o santificarás".
Um dos grandes pecados dos tempos modernos é a violação da santidade do dia do Senhor. Por acaso já pensámos numa das razões porque os hospitais de alienados estão a abarrotar e a rebentar pelas costuras? Porque haverá cada vez mais doentes do foro psiquiátrico? Porque o "stress" é a doença da moda?
Tudo isso acontece porque cada vez mais se viola a lei do Senhor. "Bancos vazios no templo do Senhor significam corações vazios, lares vazios da verdadeira fé, famílias desfeitas por causa da irreverência do domingo e a consequente ruína espiritual".
"Domingo, ó dia de amor
Tão cheio de prazer!
Almejo, ó meu Senhor
A graça e Teu poder;
Honrar-te, sim, glorioso Rei,
Cumprir a Tua Santa Lei".
Ajuda-nos, Senhor, a honrar o Teu dia, não só para Teu louvor, mas, também, para nosso bem físico, moral e espiritual.
Amen.
Conta-se que um certo homem, conhecido apenas por "Zé", frequentador dos bares e botequins de um bairro, de má fama, duma grande cidade, se converteu a Cristo. Tudo mudou na sua vida e aquilo que o identificava como bêbedo, drogado, ladrão, chocarreiro, sujo e sempre nauseabundo e caído nas sarjetas foi substituído profundamente.
O velho "Zé" morreu, costumava dizer. Agora sou o José, servo de Jesus.
De facto, a mudança era mais que visível. Ele tinha deixado de beber, andava sempre limpo, empregou-se numa serração e, à noite, ainda encontrava tempo para servir no lar da 3ª. idade e apoio a alcoólicos, que funcionava no bairro. Nunca mais alguém o ouvira dizer palavrões, fazer cenas de rua, maltratar quem quer que fosse. Era um novo homem, que , até, enfrentava a perseguição e o ridículo quando servia de zelador do velho templo da Igreja local.
Um domingo, entrou no templo, no culto da noite, um outro alcoólico, que foi levado, pelo braço, até ao banco da frente pelo sr . José. Sentou-se, ouviu a pregação e, na altura do apelo, decidiu-se:
Adaptação de Ilustrações de Pauny Campelo
* * * * * *
OLHAI PARA JESUS,
AUTOR E CONSUMADOR DA FÉ
Esta é uma frase que muitas pessoas já proferiram, em momentos de arrependimento por algo que fizeram sem pensar. Foi o bêbedo que deu origem a um acidente mortal; foi o ladrão que foi apanhado pela polícia e "acordou" na prisão; foi o filho (a) que saiu inopinadamente de casa; foi o jogador que delapidou a totalidade dos seus bens; foi o pai que, acto impensado, abandonou o lar, etc., etc..
"Ah, se eu soubesse o que sei hoje..."
"Ah... eu dava tudo para voltar atrás e não ter que enfrentar esta situação..."
Tarde demais. O tempo não volta para trás e o que fizermos de mal trará sempre as suas consequências e constituirá um peso de consciência insuperável. Vivemos opresente, sonhamos com o futuro, mas temos de carregar com o passado, que jamais morrerá, a não ser quando lavado com o precioso sangue de JESUS o SALVADOR (I João 1:7)
Para que, amanhã, não te encontres perante o irremediável, dizendo: - "dava tudo para voltar atrás e não me encontrar nesta situação", vive o presente fazendo sempre aos outros o que queres que te façam a ti.
Vive o presente amando, fazendo o bem e produzindo o fruto do Espírito e o peso da consciência jamais te incomodará.
"Não se turbe o vosso coração". É com estas palavras que Jesus conforta os Seus discípulos, numa hora tão dolente como aquela que a Sua comunidade viveria no Getsemani - - o calvário antes do calvário.
Era Jesus que seria preso, manietado, açoitado, cuspido, zombado e crucificado, mas era Jesus que consolava - "Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim; na casa de meu Pai há muitas moradas..."
No mundo tereis aflições, traições, contrariedades, desilusões, mas "não se turbe o vosso coração, em mim tereis paz, vitória, pois Eu venci o mundo" (João 16:33)
Basta que tenhais ânimo, confiança em Mim, porque Eu vivo e vós vivereis também! Eu venci, vós vencereis também, porque não é dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor, mas dos que CONFIAM NO SENHOR.
"Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei; tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para as vossas almas" (Mateus 11:28-30)
O Salmo 23, também conhecido pelo salmo pastoril ou o salmo do bom pastor, é uma das mais belas peças poéticas do Velho Testamento.
É uma metáfora (figura de linguagem) linda, significativa e consoladora. Fala-nos das maravilhosas provisões de Deus para todos aqueles que à Sua sombra se abrigam. Para as ovelhas do Senhor haverá:
Enfim, para os crentes salvos nada faltará, nem neste mundo, nem na eternidade futura.
Jesus é o Bom Pastor que dá (está dando) a vida pelas Suas ovelhas. Ele conhece todas as Suas ovelhas e delas é conhecido. Ele supre todas as suas necessidades, conforta--as, abençoa-as e defende em todas as circunstâncias. Não é como o mercenário, que apenas as explora e que foge quando chegam os perigos.
Obrigado, Jesus, Tu és o meu Pastor, nada me faltará!
(Salmo 23; João 10:1-21)
Como seriam os olhos de Jesus? Seriam azuis como o azul celeste ou azuis como o mar profundo? Seriam verdes como a relva ondulante, quando tocada pela brisa fagueira? Seriam cinzentos e neutros, como a neblina da manhã? Ou seriam castanhos como a sombra das montanhas de Judá? Quiçá, talvez negros e profundos como os mistérios da vida?
Não possuímos fotografias (não as havia), nem retratos fidedignos para que possamos responder a essas perguntas. Não podemos aceitar, nem acreditar nas múltiplas suposições que nos chegam da idade média, por muitas delas serem efeminadas, caricatas e inadmissíveis. Contudo, podemos pensar, de acordo com os relatos dos Evangelhos, que o Seu semblante seria majestoso, puro e doce.
Ele infundia respeito, veneração e adoração a todos quantos contactavam com a Sua Pessoa.
Os aguazis foram confundidos pela Sua palavra e pelo Seu olhar (João 7:46; 18:4-8) ; Pedro, na hora da negação, foi tocado pelo Seu olhar e saiu da sala para chorar amargamente (Lucas 22:61-62); o mancebo de qualidade foi tocado pelo olhar de amor de Jesus e, embora amasse muito as suas riquezas, só a eternidade pode revelar o que aconteceu mais.
Jesus, no Seu rosto, reflectia a pureza da Sua vida sem pecado, a glória do Deus Amor que encarnou, a certeza da eternidade que era, o poder da Omnipotência que tinha.
O admirável semblante de Jesus irradia, de Si mesmo, simpatia, graça, energia pureza, amor, glória, com tal intensidade que aqueles que para Ele olham contìnuamente se tornam parecidos e reflectem o Seu carácter, como aconteceu com Moisés quando esteve com Deus no monte Horebe ( Êxodo 34:29-35) e como aconteceu com os primeiros cristãos ( Actos 4:13; 7::55-60)
OLHAI PARA JESUS autor e consumador da fé e tereis paz e graça real.
SETE SINAIS DE DECADÊNCIA SOCIAL
Política sem princípios
Riqueza sem trabalho
Prazer sem consciência
Educação sem carácter
Comércio sem moralidade
Religião sem vida sacrificial
Famílias sem Cristo no coração
( Stanley Jones )
REMÉDIO PARA A CRISE SOCIAL:
O Evangelho de Cristo, poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê,
e liberdade absoluta para o homem fazer o bem.
(Romanos 1:16; João 8:31-32)