A Bíblia diz que "a oração do justo pode muito em seus efeitos" (Tiago 5:16) Eu creio que, quando alguém ora, o mundo se transforma para melhor.
Li algures que um casal de missionários, enviado para o trabalho pioneiro num inóspito país do centro da África, corria grande perigo, pois uma venenosa serpente invadira os seus aposentos e preparava-se para dar o bote fatal. Entretanto, em terras do Canadá, na cidade natal dos "enviados", alguém sentiu a necessidade de interromper os seus trabalhos e de orar para que Deus abençoasse, ajudasse e protegesse os Seus servos.
Deus ajudou e protegeu mesmo. O missionário acordou do seu sono e, vendo o perigo, afugentou a asquerosa serpente.
Mais tarde, em viagem de férias, partilhou a experiência na sua Igreja, podendo, então, saber em concreto que Deus escuta e responde às orações do Seu povo.
Está alguém entre vós aflito? Ore, pois a oração da fé opera milagres.
Não há rei como o meu Rei,
Nem senhor que se lhe possa comparar...
Ninguém dá como Deus dá.
Não há quem suporte
O que Ele suporta,
E continue a amar!...
Ninguém me conhece como Ele me conhece.
Ninguém sabe o que há dentro de mim,
Como Ele sabe,
E, no entanto, Ele não desiste, não abandona,
Nem se afasta.
Ninguém é esquecido como Ele é esquecido,
Nem é omitido e deixado de lado como Ele.
-- Ninguém --
No entanto, ninguém perdoa como Ele perdoa.
Ninguém está presente,
Como Ele está presente.
Ninguém abraça como Ele abraça.
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Clarisse Barros
in EL SHADDAI "
TU ÉS ÚNICO, SENHOR!
Deuteronómio 6:4
Paulo, num conjunto exortativo dirigido aos santos de Tessalónica ( I Tessalonicenses 5:17-21), pedia-lhes que dessem graças a Deus por todas as coisas. Pelas boas coisas, pelas coisas menos boas e, até mesmo, pelas que, aos seus olhos, não tinham sido boas - "Em tudo dai graças".
Será que devemos dar graças por uma qualquer catástrofe natural? Será que devemos dar graças por um acidente que nos trouxe tantos sofrimentos? Dar graças por uma doença que nos aflige? Dar graças pela morte de um filho, tão criança ainda?...
A abordagem do problema não é fácil, mas lembremos que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus"; "que os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos" e ainda que o nosso tempo não é o tempo de Deus, já que, para o Eterno, "um dia é como mil anos e mil anos como um dia."
Lembro-me de ter lido a história de um pai que, tendo tido o seu filhinho um acidente de viação, ficou de tal maneira ferido e amargurado que se entregou ao desespêro, não comendo, nem bebendo durante vários dias. No seu tempo de desvario, ter-se-lhe-ia permitido ver o futuro do seu filho se permanecesse na terra. Era um futuro terrível de um assassino tresloucado que morreria condenado à morte vergonhosa.
Deus escreve direito por linhas tortas; o seu menino, morto na inocência, estava agora no céu.
Aprendamos a dar sempre graças a Deus, confiando na Sua graça e sabedoria e crendo que Ele quer sempre o melhor para os Seus filhos.
"Regozijai-vos sempre; orai sem cessar e em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus" (I Tessalonicenses 5:16-18)
Talvez, neste momento, te encontres duvidoso, triste e desanimado, mas "Deus tem um bom plano para ti. Precisas de o descobrir".
Olha para cima, repara nos miríades de estrelas que, sem lhes pedires nada, lançam sobre ti a sua luz e te desafiam a caminhar para diante e para cima. Olha para as planícies, serras e vales que te oferecem as mais fantásticas paisagens e te bafejam com a graça das suas benesses. Olha para as águas do universo que refrigeram a tua vida, trazendo-te o pneuma da felicidade. Olha para cima, para a frente, para o lado e vê que toda a natureza de Deus te desafia a ser feliz.
Acredita que o Deus grandioso que tem um plano para este maravilhoso Universo, onde tudo se une para o louvor da Sua Glória, também tem um bom plano para a tua felicidade (Salmo 19:1-14).
Descobre-o:
O dom do perdão verdadeiro rareia cada vez mais neste mundo. Até mesmo muitos cristãos têm uma visão restritiva do perdão. No episódio contado pelo Senhor Jesus, em Mateus 18:23-35, sublinha-se a incompreensão e dureza de carácter de um homem a quem muito se tinha perdoado, mas que não tinha coragem para perdoar.
Quantos de nós somos exactamente assim como o credor da parábola? Quantos de nós continuamos insensíveis, arrogantes e duros para o nosso próximo, quando, de Deus, já recebemos o perdão da nossa dívida?
Não esqueçamos que só poderemos ser perdoados se também, honestamente, perdoarmos a quem nos tem ofendido.
Nota: - "O amor é mais real e verdadeiro quando, alegre e verdadeiramente, perdoamos aos que (pensamos) não merecem o nosso perdão".
"A fé sem obras é morta". Realmente, ter muita fé sem produzir obras não presta. Quanto a mim, duvido mesmo que possamos chamar de fé a algo que nada produz de bom.
Quando penso nisto, sempre recordo aquele humilde barqueiro que tinha rotulado os remos do seu barco de FÉ e OBRAS. Como enunciava uma grande verdade! O barco apenas rodopiava quando se usava um só remo, mas, quando, empunhados os dois, o batel atravessava, airoso, a superfície do lago.
Fé e obras produzem vida, vitória, abundância e ajuda para todos.
Um dia visitei uma família crente que, não sendo rica, vivia desafogadamente. O chefe da casa arava a terra, enquanto a esposa semeava as favas que, na Primavera, trariam fartura. Falei-lhes das necessidades de uma outra família cristã que, na altura, devido a doença prolongada, estava passando necessidades. O irmão João, puxando a rédea, parando o animal, com uma voz de comando, disse-me: - "irmão pastor, enquanto eu semeio estas favas, porque está quase a chover, passe por ali por casa e diga à minha filha que lhe ponha no carro um saco de batatas, umas cebolas e uns litros de feijão para ajudar os nossos irmãos. E puxando a arreata ", continuou a sua tarefa de arar e semear a terra.
A fé simples do "irmão João" produziu obras dignas de louvor, pois, enquanto lavrava o campo material, semeava o campo espiritual.
Assim devemos fazer, pois assim fez e praticou Jesus enquanto ajudava os pobres e necessitados.
Será que com as minhas mãos estou a testar a realidade da minha fé? Será que estou a contribuir para que a resposta às orações de alguém chegue mais célere?
"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é visitar os órfãos e as viúvas nas suas necessidades" (Tiago 1:27)
Salomão escreveu um dia: - "mais vale um bom nome do que muitas riquezas" (Provérbios 22:1). Na verdade, um nome honrado, prestigiado, brioso é algo de grande valor e de que só alguns se podem gabar.
Às vezes, para identificarmos mais especificamente alguma pessoa, mencionamos um sinal, um "tique", uma característica especial, uma alcunha, etc.. Assim, chegaremos mais rapidamente à pessoa que queremos.
Somos conhecidos por muitos mais nomes do que imaginamos, mas, o mais importante é o que descreve o nosso carácter. Como é que nós somos conhecidos entre as pessoas com quem convivemos? Pelas nossas qualidades de honradez, verdade, fidelidade, paz, amor? Ou somos conhecidos pela infidelidade, desonestidade, devassidão, irascibilidade, etc. ? Lembro-me de que, há quarenta anos atrás, eu era conhecido na cidade de Faro pelo "padre protestante", embora nunca tenha sido padre, nem ser nada dado a protestos.
Um dia, acerca de Jó, Deus disse: - "observaste tu meu servo Jó?... ele é sincero, recto, temente a Deus e desvia-se do mal..." (Jó 1:8b)
Será que o meu nome reflecte, exactamente, o meu carácter cristão?
É bom sabermos que não estamos sós. É melhor ainda saber que o Senhor Deus, Todo Poderoso -- EL-SHADDAI -- está connosco para nos guiar e nos ajudar a sair da fossa onde caímos.
Quando Gedeão ouviu estas palavras ficou duvidoso. Era tão grande a crise que se vivia em Israel que era difícil crer na presença do bom Deus. No entanto, Ele não tinha esquecido o Seu povo e a promessa que tinha deixado a Josué (Josué 1:5-9) renovava-a agora a Gedeão: - "O Senhor é contigo, varão valoroso... vai e tu vencerás os medianitas como se fossem um só homem" (Juízes 6:12, 16)
Gedeão, juntamente com trezentos homens escolhidos, derrotou os amalequitas e os medianitas , que eram inumeráveis como a areia que há na praia do mar.
Com o Senhor a nosso lado somos mais que vencedores, pois Ele é a nossa força e o nosso escudo, o nosso rochedo, o nosso castelo forte (Salmo 46)
Hoje, dois de Novembro, comemora-se o Dia de Finados. Relembram-se aqueles que já, um dia, estiveram no nosso convívio e que partiram para o mundo dos mortos. Quanta saudade do pai, da mãe, da esposa, do filho, do irmão confidente, etc... Contudo, é a realidade da vida -- ao que nasce está ordenado morrer uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hebreus 9:27)
Será que devemos comemorar o Dia de Finados? Claro que devemos lembrar os nossos mortos, particularmente se os soubemos amar, respeitar e honrar enquanto vivos. Sem dúvida que devemos lembrar os seus exemplos pela positiva para os seguirmos ou pela negativa para evitar erros.
Pensamos que devemos lembrar e respeitar a memória dos nossos mortos, mas não adorá-los, nem prestar-lhes qualquer espécie de culto.
Quando a morte nos vem buscar, "o corpo volta ao pó, de onde veio, e o espírito a Deus, que o deu " (Eclesiastes 12:7), e "isto, porque todos deveremos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (II Coríntios 5:10).
Esta é a realidade, após esta vida terrena, iremos para a vida eterna (céu) ou para a maldição sem fim (I João 5:25-29). Cuidado! Não há purgatório, estado intermediário! Ou vida ou morte, ou céu ou inferno.
Disse Jesus: - "Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5:24).
Instrui o menino
no caminho em que deve andar
e, ainda quando for velho,
se não desviará dele.
Provérbios 22:6
A JUSTIÇA EXALTA AS NAÇÕES,
mas o pecado é a vergonha dos povos.
Provérbios 14:34
O ódio excita contendas,
mas o AMOR cobre uma multidão de transgressões.
Provérbios 10:12
O temor do Senhor Deus é o princípio da sabedoria,
e a ciência do Santo a prudência.
Provérbios 9:10