Eclesiastes 7:13-14
Último dia do ano. Tempo de contas e de fazer o balanço. Tempo de revermos o que foi realizado, o que fizemos de bem e o que fizemos de mal. Tempo de apurar o saldo. Negativo ou positivo?
A Bíblia diz: - " "Atenta bem para a Obra de Deus. Vê a prosperidade, mas repara bem, também, no dia da adversidade e considera..."
Cresceste ou regrediste? Subiste para mais perto de Deus e da Sua santidade ou desceste para os antros do pecado e da iniquidade? Se o saldo não é positivo "lembra-te onde caíste, arrepende-te e pratica as boas obras, quando não, brevemente virei a ti e tirarei do teu lugar a tua luz (Apocalipse 2:5).
João 21:22b
No contexto deste texto vemos Pedro muito preocupado com a vida do condiscípulo João. Morreria? Ficaria muito mais tempo? Sofreria no seu ministério ou seria livre de todo o sofrimento?
É sempre assim. Ficamos preocupados com o que não é importante e deixamos passar ao lado o que, de facto, é valioso. Não é importante que Deus satisfaça os nossos desejos, mas que cumpra a Sua vontade. Não é importante que tenhamos vida longa ou curta, mas, sim, que vivamos na Sua dependência. Não é importante que percorramos este ou aquele circuito (do sofrimento, da alegria, da vitória pessoal, etc.), mas, sim, que Cristo seja glorificado em nós, pela vida ou na morte. Não é tão importante o que as outras pessoas pensam de nós, mas, sim, o que Deus vê em nós.
O que é que é importante para ti? As aparências, o supérfluo ou o concreto e objectivo? O que é importante para ti? Saber quando vais morrer ou se vais morrer salvo e preparado para a vida eterna feliz?
É pertinente que no início do próximo ano saibas o que é importante para ti e faças as melhores escolhas. É importante que busques a Jesus e aceites como Salvador e Senhor e, logo, todas as outras coisas te serão acrescentadas.
O tema do céu é um tema pertinente. Em algum tempo da nossa vida, quer sejamos dados às coisas do espírito quer não, já pensámos no céu, já nos interrogámos:
Há quem pense que o céu é um estado de alma em que há uma identificação plena com a Pessoa de Deus. Pensamos, contudo, que, para além dessa identificação, o céu é também um lugar maravilhoso, onde a Divindade (Pai, Filho e Espírito Santo) impera e reina harmoniosamente com todos os remidos (Apocalipse 20:6; I Tessalonicenses 4:15-17).
Desde a mais tenra idade que ouvimos expressões como estas: - em cima nos céus; subir aos céus; que os anjos virão de cima dos céus; etc., etc.. Não nos repugna a ideia, já que, aquando da consumação da redenção do homem, Jesus foi recebido em cima nos céus, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Pouco nos interessa a localização, pois o céu está onde Jesus estiver, no lugar que Ele mesmo nos foi preparar. Entendam os cépticos como quiserem!
Quem vai para o céu, não há dúvidas. Todos aqueles que Nele crerem não entrarão em condenação. Passam da morte para a vida. Jesus é a porta e o caminho para o céu (João 14:6); crê no Senhor Jesus Cristo e terás a certeza do céu (Actos 16:31; 4:12).
No que respeita ao tempo de ir para o céu, a Bíblia é muito concreta:
Para estes não houve qualquer período de purificação, porque seria diferente para nós?
Tens tu o teu nome inscrito no LIVRO DA VIDA?
Jó 33:14
"Deus tem falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais..." , mas não tem sido ouvido, por isso, agora fala-nos também pelo Seu Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo e por quem fez também o mundo.
E de que nos fala Deus?
Deus ainda fala hoje e agora. Amanhã o relógio da Sua graça parará e, então, não haverá mais oportunidades. "Se hoje ouvirdes a Sua voz não endureçais os vossos corações", antes, abri-os para a fé, porque todo aquele que, com a sua boca, confessar que Jesus Cristo é Senhor será salvo.
Romanos 4:3
Abraão era natural de Ur dos Caldeus e viveu há mais de quatro mil anos. Aos setenta e cinco anos de idade ouviu a voz de Deus e saiu em demanda de uma terra que não conhecia, nem sabia onde estava. Creu que era Deus que o chamava. Tornou-se peregrino em busca da terra da promessa.
Este homem tinha uma fé excepcional, chegando mesmo a amarrar o seu filho Isaque -- filho da promessa e da sua velhice -- sobre o altar, pronto a sacrificá-lo em obediência a Deus, crendo que o Senhor era poderoso para até dos mortos o ressuscitar. Por isso, a sua fé é hoje respeitada por milhões e milhões de pessoas, entre maometanos, judeus e cristãos.
"Creu Abraão..." Mas, creu em quê? Creu em Deus. Creu na Sua revelação. Aceitou a Sua Palavra. Podemos mesmo dizer: - creu e praticou, pois deixou a sua terra e a sua parentela e foi, sem hesitar, para a terra que Deus lhe indicara. Não sabia qual a terra, nem onde ficava, mas foi; não tinha herdeiros, mas esperou até para além do humanamente possível (105 anos de idade e Sara 90 anos), por essa semente; quando a teve, pela fé, esteve pronto a entregar o seu filho, crendo na redenção de Deus.
Precisamos de crentes práticos, fiéis e piedosos como Abraão. Se ele com tão "pouca luz" pôde crer há 4000 anos, quantas mais razões temos nós, hoje, para confiar e entregar o nosso caminho ao Senhor (Salmo 37:5)
Passou o Dia de Natal. Os pinheiros ficaram desnudados, os presentes foram esventrados sofregamente , as mesas esvaziadas, os votos acabados. Acabaram muitos sonhos e ilusões e o que é que ficou para além de milhares de toneladas de lixo e um pouco de cinza aqui e ali?
Esperamos que, para além da euforia dos presentes, do lucro dos que compraram e venderam, dos sonhos que vivemos, possa também ter ficado:
"Na cidade de David (Belém da Judeia) vos nasceu o Salvador, que é Cristo o Senhor" - Lucas 2:8-10.
Hoje, dia 25 de Dezembro, a cristandade celebra o nascimento de Jesus. Ninguém sabe ao certo o dia e o mês do Natal de Cristo, o Salvador. Podia ter sido em fins de Março, princípio de Abril; podia ter sido entre Setembro e Outubro (quando os rebanhos ficavam nos campos para adubação das terras); menos provável em Dezembro.
Mas, isso que interessa? O que tem valor é termos a certeza que Jesus nasceu entre os homens para os salvar. Veio na plenitude dos tempos, nascido de mulher e sob a Lei, para salvar o que se tinha perdido (Gálatas 4:4; Lucas 19:10).
E, porque Jesus nasceu e hoje é Natal, regozijemo-nos e demos-Lhe Glória... porque Ele é Senhor e Salvador (Apocalipse 19:7).
Lucas 2:7
Hoje é a noite de Natal!| Faz muito frio e por mais que não queira ser nostálgico, não sou capaz. Só penso que celebramos o nascimento de Jesus (quer Ele tenha ou não nascido neste dia), que Ele não teve lugar na estalagem e que o Seu primeiro berço foi uma manjedoura do estábulo.
Jesus veio para o que era Seu, mas os seus não O receberam. Mandaram-No para o palheiro e deram-Lhe uma manjedoura para fazer o Seu primeiro sono.
Foi há muitos anos, no tempo de César Augusto, imperador romano, e quando Quirino era presidente da Síria e Herodes, o grande, tetrarca da Judeia. Houve um decreto imperial, um alistamento geral, um corrupio às estalagens e hospedarias, de tal maneira que não havia lugar para Jesus, que acabou por nascer no estábulo e ser deitado no recipiente da comida para os animais.
Tudo parece ter acontecido por acaso, fortuitamente, mas não foi. Estava lá o dedo de Deus.
Aquela manjedoura foi o primeiro púlpito de Jesus. Ali, sem palavras, Ele pregou o seu primeiro sermão sobre a graça de Deus que, sendo rico, por amor de nós, se fez pobre, para que, pela Sua pobreza, nós enriquecêssemos.
Ser pobre não é castigo, maldição ou desonra, porque Jesus, o nosso Salvador, nasceu pobre para que os que Nele crerem possam ser ricos.
Lucas 1:46-54
Sem idolatrarmos Maria de Nazaré, mãe de Jesus, chamado o Cristo, reconhecemos que ela é um dos caracteres, do Novo Testamento, vincado com algumas das mais excelentes virtudes cristãs.
Vemos em Maria uma pessoa disponível e pronta para servir a Deus. Sendo jovem e tendo a vida à sua frente, não se escusou, contudo, a assumir o compromisso de ser a serva do Senhor para a consecução da vontade divina. Não sabia como seria, nem como seria possível, mas estava pronta, aceitava o desafio.
Vemos nela, também, uma mulher corajosa. Teria que enfrentar e explicar o inexplicável a José, seu noivo. Teria que se preparar para enfrentar a fúria da "religião dos pais", que poderia condená-la à delapidação por adultério. Teria ainda que ter em conta a coscuvilhice das "comadres", a acusação da família e os ditos e sarcasmos dos "santinhos" e intocáveis do momento. Maria demonstrou a sua coragem e confiança em Deus, estando pronta a ir até ao fim.
Para além de tudo isto, Maria demonstra ainda ser uma alma agradecida -- "A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador..." Infelizmente, a gratidão é um sentimento pouco vulgar no nosso mundo de egoísmo, mas esta mulher não só aceitava a tarefa de ser mãe do Salvador, com todas as implicações e responsabilidades, como ainda estava grata e alegre por tal missão.
O que sou e o que tenho, isso te dou com alegria, pois atentaste na baixeza da tua serva e lhe fizeste grandes coisas.
Para a concretização dos planos de Deus entre os homens, precisamos, cada vez mais, de pessoas como Maria de Nazaré -- disponíveis, honestas, corajosas, responsáveis e agradecidas por servirem na Obra de Deus.
Nada, ou quase nada, sabemos sobre os magos que vieram do Oriente a Jerusalém (Belém), para adorar o novo rei dos Judeus. Não sabemos quantos eram (se dois, três ou mais), quais os seus nomes (Gaspar, Belchior, Baltazar são apenas nomes da tradição), qual a sua nacionalidade; sabemos apenas que vieram de países a Oriente de Jerusalém.
Como teriam sabido que haveria de nascer, aos judeus, um rei extraordinário? Também não sabemos, mas talvez tivessem tido conhecimento pela fé messiânica das dez tribos dispersas, pelos seus estudos futuristas ou, até mesmo, pelo estudo da confluência dos astros; não esqueçamos que eles eram homens sábios.
Não sabemos muitas coisas e também talvez não interesse satisfazer a nossa curiosidade. O que sabemos, contudo, é que há homens de Deus em lugares onde nunca pensaríamos encontrá-los. Deus tem servos Seus em todo o mundo. Lembremo-nos de Jó em Uz, Jetro no deserto, estes magos no longínquo Oriente, Melquisedeque nos confins do mundo, porém, todos eles, com muita ou pouca luz, mas salvos e escritos no livro da vida . Todos eles a chegarem do Norte, do Sul, do Este e do Oeste para as bodas do Cordeiro, a realizar no tempo e lugar certos. Aleluia!
A visita dos magos ao Rei Jesus demonstra-nos também que, muitas vezes, os primeiros são os últimos e os derradeiros os primeiros. Ali, em Jerusalém, estavam os líderes religiosos, os poderosos entre os Judeus, mas eles não procuraram Jesus para O adorar, mas os de longe chegaram primeiro. É que Ele veio para o que era Seu e para os Seus, mas os Seus não O receberam, nem Lhe deram glória.
A salvação, muitas vezes, é rejeitada por pessoas que "à priori" a deveriam aceitar por terem muito conhecimento. É que não basta conhecer, é preciso aceitar e praticar como aqueles magos. O rei Herodes e os seus grandes quiseram "saber", mas não abriram o coração para a fé.
Os magos abriram o coração para a fé e, depois, com facilidade, abriram seus tesouros e Lhe ofertaram ouro, incenso e mirra.
Dá teu coração a Jesus.