Actos 20:1-8 Actos 20:7
O "primeiro dia da semana" deve ser um dia especial de louvor para Deus. Todos os dias são bons para louvar a Deus, mas "o primeiro dia da semana" (domingo) deve ser particularmente dedicado a Deus.
O "primeiro dia da semana" é o "sabath" dos cristãos; é o dia de descanso dos demais trabalhos e actividades, para uma dedicação integral ao Senhor.
Não é para sermos escravos do domingo, como os judeus o eram do seu sábado, não podendo fazer isto, nem aquilo, não podendo andar mais que X estádios (medida de comprimento equivalente a 180 metros), mas é para sermos plenamente felizes e realizados no descanso que o Senhor nos dá.
Nas celebrações do domingo nós agradecemos a Deus pela ressurreição de Jesus, de entre os mortos, para selo da nossa salvação. No domingo nós adoramos a Jesus, o Grande Deus, que se deu a Si mesmo para nos remir de toda a iniquidade e purificar para Si um povo especial, zeloso das boas obras. No domingo, como geração santa e povo eleito, nós proclamamos a santidade, a fidelidade e o amor de Deus, que há de vir, assim como para o céu foi visto ir.
No domingo, primeiro dia da semana (Actos 21:7), o dia do Senhor (Apocalipse 1:10) nós nos reunimos para partilhar do corpo e do sangue do Senhor Jesus, que foi sacrificado pelos nossos pecados. Assim o faziam Paulo e a comunidade cristã de Troas (Actos 20:6-7).
No primeiro dia da semana celebramos, com muita alegria e sentido de responsabilidade e louvor o Cristo vivo nos nossos corações. Aleluia!
"Domingo, ó dia de amor
tão cheio de prazer!
Almejo, ó meu Senhor,
a graça e Teu poder;
honrar-Te, sim, glorioso Rei,
cumprir a Tua Santa Lei".
(140 C.C.)
II Tessalonicenses 3:6-18 II Tessalonicenses 3:10
Há pessoas viciadas no trabalho. Trabalham noite e dia, domingos e feriados, sem qualquer tempo para descansar. Isso não está bem, pois estão a ferir de morte o seu corpo, que é, ou deve ser, o templo do Espírito Santo. Essas pessoas devem pensar no mandamento de Deus: - "seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas no sétimo dia descansarás", pois é o dia do Senhor. O próprio Deus nos deu o exemplo, criando o mundo em seis dias e descansando no sétimo, não por estar cansado (Deus não se cansa, nem se desgasta, nem se fatiga - Isaías 40:28), mas para nos dar o exemplo e por outros motivos que nos devem levar à reflexão e meditação. O trabalho deve ser feito com método, empenhamento e no tempo próprio, pois tudo tem o seu tempo (Eclesiastes 3:1-8).
Outros, porém, têm o vício de não trabalhar. São preguiçosos e estão esperando comer o pão que os outros granjearam com o seu trabalho. Isto também está muito mal, pois cada um deve comer o seu pão honesto, com o suor do seu rosto (Genesis 3:17-19).
Ambas as atitudes estão erradas. A atitude de ser escravo do trabalho, pela ambição desmedida, pois basta a cada dia o seu mal e o amanhã se bastará a si mesmo (Mateus 6:33-39) e a atitude do preguiçoso, que se torna desonesto, por não cooperar no trabalho da coisa comum e não prover o seu sustento. Esse precisa de ir aprender com a formiga diligente (Provérbios 6:6-11)-
Parece que na Igreja de Tessalónica havia alguns crentes que, empolgados pela doutrina da segunda vinda de Jesus, tinham deixado seus trabalhos e estavam a viver na ociosidade, possivelmente vivendo à custa de alguns que, embora crendo e esperando Jesus na Sua glória, continuavam a trabalhar e a operar como se isso pudesse acontecer naqueles dias ou muitos dias depois.
É assim que devemos viver. Trabalhando como se Jesus só venha daqui a mil anos, mas vivendo na fé, no amor e na justiça como se Ele venha já amanhã. Esta deve ser a atitude do bom cristão -- trabalhar com empenho e honestidade e viver sóbria, recta e piamente a vida em Jesus.
E "se alguém não quiser trabalhar, então não coma também". O trabalho dignifica o homem.
Não sejamos "religiosos fanáticos" ao ponto de não querermos trabalhar.
I Coríntios 1:17-25 I Coríntios 1:21-24
Esta é a verdade. Nós pregamos a Cristo crucificado, poder de Deus e sabedoria de Deus para salvação de todo aquele que crê.
Sabemos que esta mensagem é "simplória" para os sábios deste mundo, é loucura para os "engenheiros" da salvação pelas obras, mas para nós, os que cremos, é VIDA, pelo que não podemos deixar de falar dela, a tempo e fora de tempo.
Sim, a Palavra da Cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, os que cremos, é poder de Deus para nos lavar dos nossos pecados e nos apresentar, perante Ele, como puros e imaculados de coração.
CRISTO MORREU PELOS NOSSOS PECADOS, segundo as Escrituras, e nós cremos nisso, nesse facto real e histórico, como suficiente e eficiente para a nossa salvação! Estamos salvos pelo sangue do Senhor Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Crês tu nisto? Bem-aventurado és, pois a graça de Deus te alcançou. Ainda não crês na loucura da pregação do poder do sangue de Jesus? Hoje ainda estás a tempo de arrepiar caminho e creres em Jesus. Mas, se deixares para amanhã, pode ser demasiado tarde.
Crê, agora, que o sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, derramado no Calvário, pode lavar-te dos teus pecados. (I João 1:7).
João 4:21-26 João 4:24
Deus é Espírito. Mas, o que é um espírito?
Sendo Deus Espírito, com todos estes atributos, não aceita adoração que não seja saída do mais fundo do nosso próprio espírito e prestada com toda a verdade, honestidade e sinceridade.
És tu um dos adoradores que O adoram em espírito e verdade ou ainda o fazes através de imagens, símbolos, ícones e quejandos?
Essa é uma adoração espúria, que Deus não aceita!
Actos 17:15-18 Actos 17:16
Paulo tinha um grande coração! Melhor, Paulo tinha um coração apaixonado pelas almas perdidas, e daí o seu desabafo : - "ai de mim se não anunciar o Evangelho" (I Coríntios 9:16). Era uma paixão a ponto de "se gastar e deixar gastar a favor das almas perdidas" (II Coríntios 12:15).
Quanto precisamos, hoje, de uns quantos homens como Paulo, disponíveis e prontos para serem usados pelo Espírito Santo, no cumprimento da vontade de Deus!
De acordo com o texto de Actos 17, Paulo encontrava-se em Atenas e o seu coração sofria em virtude da superstição e da idolatria dos atenienses. Era demais. Em cada esquina um altar. Um deus para cada dia e para cada coisa. Uma superstição para cada acontecimento...
Paulo não pode esperar mais pelos seus irmãos, que deviam chegar, vindo de Bereia e Tessalonica. Ali mesmo, e naquele mesmo dia, começou a disputar com judeus e outros religiosos, apresentando-lhes o Cristo, o Filho do Deus vivo, morto e ressuscitado, para cumprimento das Escrituras, para salvação dos pecados da humanidade ( I Coríntios 15:1-4).
Há que amar as almas perdidas e aproveitar todas as oportunidades para lhes apresentar o caminho da salvação, JESUS, (João 14:6), a fim de que creiam e sejam salvos.
O tempo urge, pelo que não podemos desperdiçá-lo, antes, "a tempo e fora de tempo" temos que apresentar a mensagem de que "na plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho, nascido de mulher e sob a Lei, para salvar os homens e fazê-los filhos de Deus".
Deus anuncia que se arrependam dos vossos pecados e creiam no Seu Filho Jesus -- SEREIS SALVOS.
Isaías 45:20-25 Isaías 45:21
Deus é justo. Esta é uma verdade atestada através de toda a Bíblia. Justiça é um atributo de Deus, que, em certo aspecto, é Seu exclusivo, mas que, simultaneamente, Ele quer partilhar com as Suas criaturas.
Ele quer que sejamos justos, verdadeiros e bons uns para com os outros. Até que ponto estamos a cumprir esta ordem de Deus?
Não podemos esquecer que um dia teremos que comparecer perante Deus para prestarmos contas da nossa vida. Todo o pecado é uma ofensa feita a Deus e terá que receber a sua recompensa -- "o salário do pecado é a morte".
Deus, em Sua imensa graça, já providenciou uma solução para os nossos pecados, dando Jesus, o Seu Filho, para satisfação dos nossos pecados e, assim, podermos comparecer perante Ele, revestidos da justiça de Cristo -- o Deus Salvador.
Esta é uma salvação oferecida gratuitamente a todo o homem. Quem a desprezar estará irremediavelmente perdido e condenado à maldição eterna.
Este é o tempo aceitável, hoje é o dia da salvação. Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.
II Coríntios 8:1-9 II Coríntos 8:8
"Já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecesseis..."
"Meu Deus, que amor!...
Meu Deus, que imenso e eterno amor!"
Não há palavras que possam descrever o amor dimanante da Obra vicária de Cristo. Deus, despojando-se da Sua glória e majestade, fazendo-se homem, em tudo semelhante a nós (menos no pecar), aniquilando-se a Si mesmo e dando a Sua vida imaculada para nos remir dos nossos pecados.
"Se isto não for amor,
o oceano secou,
não há estrelas nos céus,
andorinhas não voam mais...
..............
o céu não é real,
tudo perde o valor,
se isto não for amor"
Sim, "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que n'Ele crer não morra, mas tenha a vida eterna", passe da morte para a vida, seja rico e feliz para sempre.
Deus deu-nos o melhor que tinha no céu -- o Seu amado Filho Jesus. Nós, que daremos a Deus?
Ele só nos pede uma coisa:
"Dá-me, filho meu, o teu coração"
Hebreus 9:24-28 Hebreus 9:28
A Obra vicária de Jesus foi uma obra completa, perfeita e realizada uma só vez e para sempre. Não há mais necessidade de repetição.
A Obra de Jesus foi um sacrifício cruento ( com o Seu precioso sangue), não deixando mais margem para a necessidade de quaisquer outros sacrifícios, cruentos ou incruentos. Daqui se deduz a nulidade dos sacrifícios de animais, pessoas ou (ainda menos) de sacrifícios incruentos, como missas, ofertas específicas, etc..
Jesus morreu, uma vez por todas, pelos pecadores. O Seu sacrifício é eficiente e suficiente para salvar a todos os n'Ele crerem. Graças a Deus!
No sacerdócio levítico, o sumo-sacerdote entrava para além do véu, no lugar santíssimo, uma vez em cada ano com o sangue da expiação. Agora não é mais preciso. O Grande Sumo-sacerdote acabou com isso de uma vez para sempre. A Obra está consumada. O homem tem o caminho aberto, via Jesus, até ao Pai.
Que alívio, meu Senhor! Que bênção sem igual adquirimos em Jesus!...
Senhor, aceita a nossa gratidão e dá-nos a clarividência para esperarmos, com paciência, o tempo em que nos virás buscar, para estarmos Contigo para todo o sempre.
I Samuel 15:20-23 I Samuel 15:22
Eis um dilema a resolver. O que é que é mais importante para Deus? Obediência sincera e honesta à Sua Palavra ou a oferta de sacrifícios e a feitura de boas obras?
Sem dúvida que, antes de tudo, Deus requer obediência plena à Sua vontade. Isto é assim porque na obediência a Deus já está incluída a prática do amor, o exercício da caridade, a feitura de boas obras, como ornamento da nossa vida n'Ele.
Saúl, o primeiro rei de Israel, tinha desobedecido a Deus conscientemente. Tinha feito o que aos Seus olhos era mal e não se tinha arrependido desse mal, nem tinha pedido perdão a Deus da sua desobediência, como pensaria que Deus iria receber suas ofertas e sacrifícios?
Deus quer, antes de tudo, corações contritos, arrependidos e obedientes à Sua vontade. A esses Ele não desprezará. Desses Ele aceitará ofertas de louvor, manifestações de adoração, culto de gratidão.
Não te esqueças, quando levares as tuas ofertas ao Senhor, examina-te a ti mesmo, pede ao Senhor que te mostre o teu pecado oculto, a tua ingratidão, a tua desobediência ou o teu pecado contra o teu irmão, etc. (Mateus 5:23-25), volta atrás, arrepende-te, faz a vontade do Senhor e então... então, sim, vai ao altar do Senhor e oferece a tua dádiva, com a certeza de que serás aceite.
Deus diz "misericórdia quero e não sacrifícios". Sacrifícios, dádivas, boas obras, celebração de festas e luas novas, etc., para nada aproveitam se não houver espírito de obediência à vontade de Deus, para fazê-la de coração.
Jeremias 17:5-10 Jeremias 17:7-8
Já o Salmista afirmava esta mesma verdade, que é feliz, muito feliz aquele que confia no Senhor e cuja esperança é o Deus dos céus, pois será como a árvore plantada junto a ribeiro de águas, que estende as suas raízes até aos ribeiros e não receia quando vem o calor, mas as suas folhas ficam verdes no ano da sequidão, cresce, não se afadiga, nem deixa de dar os seus frutos na estação própria.
Bendito o que confia no Senhor, porque está enraizado, seguro, alimentado e cresce viçoso.
Todo o que está em Cristo deve crescer na graça, no conhecimento da Sua Palavra e no Seu amor, para que os frutos possam ser bons e saudáveis para todos os que deles participam.
Não esqueçamos que os salvos, os que confiam no Senhor, são responsáveis por "dar de comer" aos famintos da alma. Foi Jesus que nos mandou :- "dai-lhes vós de comer" (Lucas 9:13).
Para que cresçamos, tenhamos vida e possamos dar frutos, precisamos de estar em Cristo, videira verdadeira, fonte que não seca, pão que não acaba, vida que não perece. Só n'Ele cresceremos seguros.
" Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim nunca morrerá. Crês tu isto?"
"Sim, Senhor, eu creio (eu confio) que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo" (João 11:25-26).