Romanos 1:16-17 Romanos 1:17b
Faz hoje 492 anos (31 de Outubro de 1517) que Martinho Lutero, frade agostiniano, recentemente convertido a Jesus e revoltado contra o comércio escandaloso da venda de indulgências e outros, afixa, na porta da Igreja de Wintenberg, um cartaz com 95 teses para serem discutidas publicamente.
Foi terrível a perseguição que a Igreja romana moveu ao frade Martinho Lutero, mas ele, confiando no texto bíblico que o despertara do conformismo religioso para a verdadeira fé -- "o justo viverá da fé" -- tudo venceu, dando origem ao maior movimento de retorno aos princípios bíblicos -- a reforma religiosa do século XVI.
"O justo viverá da fé" foi uma mensagem de Deus a Lutero, mensagem que lhe deu forças para lutar contra tudo e contra todos e sair vencedor.
Onde está a tua fé? Em Deus ou no mundo?
Como está a tua fé? Doente, fraca ou saudável, forte, para vencer todos os impactos e perseguições?
Lutero, cujo ponto alto da sua fé celebramos hoje, soube viver na fé e para a fé.
Sigamos-lhe o exemplo.
II João 1:4-7 II João 1:7
Às vezes não parece que sejam enganadores, mas são, porque não crêem que Deus se revelou em Seu Filho Jesus. São capazes de crerem num ser superior, que até se pode chamar Deus, Causa não causada, etc., mas que se tenha revelado em carne é ilógico, impossível para para as suas mentes!
Enganadores!
Infelizmente, destes, há muitos ao redor de nós -- meios crentes, meios cépticos, nem carne nem peixe.
Desses, com essas doutrinas, não os aceiteis, nem tenhais com eles comunhão, porque destroem mais do que constroem. Não servem a Causa de Deus, mas servem-se a si mesmos como deuses -- são enganadores.
Mas, graças a Deus que muitos dos Seus filhos andam na verdade e praticam o amor, o que nos alegra. Continuai a olhar por vós mesmos, para que não percais o que tendes ganho.
Perseverai na doutrina de Cristo, porque quem nela persevera tem tanto o Pai quanto o Filho.
I João 4:1-6 I João 4:1
"Amados, não deis crédito a todo o espírito,
mas provai se os espíritos são de Deus,
porque há muitos falsos profetas que se têm levantado no mundo..."
Provai os espíritos e vede se são de Deus e vos falam a Palavra de Deus, ou se provêm do inferno e vos infernizam com falsos ensinos e palavras que não são a PALAVRA DE DEUS. Tende cuidado de vós mesmos e da doutrina...
Conta-se que havia uma aranha que vivia plácida, feliz e pacificamente numa linda floresta, onde tinha armado a sua teia entre os galhos de uma árvore. Tudo corria bem e ela tinha abundância de caça, que apanhava com a sua teia, tecida à moda antiga.
Um dia, a bicharada da floresta reuniu-se em "assembleia magna" para discutirem as novas tecnologias, os novos métodos, a nova linguagem de se comunicarem, enfim, para discutirem um novo sistema de vida, pois o mundo estava diferente e eles não podiam ficar para trás. Tinham que acompanhar a modernização.
A pobre aranha ficou aflita. Embora tivesse um temperamento calmo e pacífico, não ficou nada feliz quando lhe chamaram "bota de elástico", antiquada, velha e outros epítetos que a afligiam. Sempre tudo correra bem, mas agora ficou nervosa e começou a inspeccionar a sua teia. Não viu nada de mais, nem de menos. Tudo estava no lugar e tudo cumpria a sua missão de caçar insectos para a sua alimentação.
Quase desesperada, olhando e tornando a olhar, lá descobriu um fio da sua teia que não lhe pareceu ter grande utilidade. De facto, nem uma simples mosquita tinha sido caçada por aquele fio. Resolveu cortá-lo para renovar também a sua bela e útil teia. Mas... oh!... quando o cortou, toda a teia se desfez! Aquele fio era o que segurava toda a estrutura da sua teia! Por ter querido inovar, sem bem pensar, tinha agora diante de si uma semana inteira de trabalho e, ainda por cima, sem nada para se alimentar!...
O mundo de hoje está repleto de ideias, filosofias e movimentos que sugerem modificações e mudanças em tudo -- na estrutura da família, na ordem das igrejas, no ensino da Palavra, mas, a grande verdade é que há princípios que são eternos e imutáveis e, quando mexemos neles, arriscamo-nos a deitar tudo ao chão, com gravíssimos prejuízos.
Por isso, tenhamos cuidado, aprendamos a discernir os espíritos e não sigamos atrás de qualquer vento de doutrina moderna, ainda que pareça muito boa. Há um "fio" que vem de cima (de Deus) pela Sua Palavra e da Sua Palavra e esse nunca pode ser destruído, mesmo a troco de aparentes coisas boas.
Provemos os espíritos e aprendamos a discernir o que é certo e o que é errado. Cuidado com as inovações, podem ser perigosas.
II Pedro 1:3-7 II Pedro 1:4
Conhecemos a história de Pedro com seus altos e baixos na sua vida cristã. Francamente, eu admiro muito Pedro -- seus medos, sua entrega à Obra, sua ousadia, seus arrebatamentos, sua fuga diante dos inimigos de Cristo, sua negação ao Mestre, sua cobardia na comunidade dos Gálatas, etc., etc.. No final, ele era um homem com todas as fragilidades, fraquezas e virtudes dos homens.
Sei que não posso comparar-me com Pedro, pois tenho cometido muito mais "gafes" que ele, mas aprendi muito com as suas fraquezas. Aprendi com ele, quando estou em baixo, a ir ter com Jesus para pedir a reabilitação.
Neste texto, Pedro traça a vida gradativa do cristão. O Espírito de Deus chama-nos a Cristo e concede-nos, pela Palavra, a fé. Da fé brotam as virtudes da vida e o interesse pelas coisas de Cristo, as quais nos fortalecem, e deixamos de ser templo do "eu", para sermos templo do Espírito Santo, vencendo as tentações e abrindo-nos ao amor fraternal.
Estamos todos na caminhada. Não paremos, mas prossigamos para o alvo da soberana vocação.
"Ele deu-nos grandíssimas e preciosas promessas para que, por elas, sejamos participantes da natureza divina" e tenhamos capacidade de escapar à corrupção.
Somos "pedras vivas" que o Supremo Deus lapidará, para que possamos reflectir toda a glória do Criador, tiradas que sejam por Ele as margas e impurezas que nos envolvem.
Aceitemos Suas promessas e submetamo-nos à Sua vontade, na certeza de que a vitória é dos que confiam no Senhor.
I Pedro 1:17-21 I Pedro 1:17
A nossa vida na terra é uma peregrinação e, aos peregrinos, convém caminhar com um objectivo, com a carga mínima possível, e em TEMOR daquele que queremos servir.
Pedro esclarece que, se alguém invoca como Pai Aquele que que o comprou pelo sangue de Cristo, terá que portar-se com temor durante o tempo da sua peregrinação. Temor, aqui, não é medo, nem tremor, nem pavor, mas temor de desviar-se do caminho da graça e do favor de Deus. Temos que continuar na senda que vai para os céus e totalmente ligados a Deus.
A libertação do medo e do pavor já aconteceu quando Cristo nos salvou. Agora a vida transcorre em fé e esperança no Deus da libertação. Ele libertou Seus filhos do pecado, da infelicidade e da condenação, tendo-os colocado na via do temor a Deus, Salvador.
Sejamos fiéis, andando com tremor e temor no caminho de Deus. Tendo deixado nossos fardos no Gólgota, andemos felizes até que cheguemos à glória e recebamos o prémio dos vencedores, que Jesus tem guardado para todos quantos atingirem a meta final.
Tiago 3:4-10 Tiago 3:9-10
A língua é uma maravilhosa bênção de Deus, dada especificamente ao homem para louvar a Deus e abençoar e comunicar com o seu próximo. Mas, como tem sido mal usada!
Com a nossa língua temos dito coisas que jamais deveríamos ter dito, pois tem prejudicado terceiros, sem nenhuma culpa, tem carregado e incomodado a nossa consciência e, sobretudo, tem desagradado e ofendido a Deus, que nos deu a língua para o louvor da Sua glória.
Um dia, um certo jovem lançou sobre um amigo uma suspeita terrível, sendo que o mesmo foi condenado por algo que nunca fizera. Muito aflito, o homem foi falar com um velho filósofo, pedindo ajuda. Como poderia fazer parar a onda de boatos lançados sobre o seu amigo? Como aliviar a sua consciência? O filósofo deu-lhe um saco cheio de penas e disse-lhe: - sobe ao alto da torre da cidade e lança estas penas ao vento. Depois, vem cá. O rapaz assim fez e voltou à presença do sábio, que lhe disse: - agora vai apanhar todas as penas que o vento levou. Traz-mas cá sem faltar nenhuma e ficarás curado e o teu problema resolvido.
Impossível, mestre, estava muito vento e as penas espalharam-se por toda a parte... estou perdido, pois jamais poderei apanhar todas as penas...
É assim com as palavras saídas da nossa boca! Tenhamos cuidado, peso e medida com o que dizemos.
Mas a palavra também pode ser uma bênção e contribuir para a construção de vidas, salvação de almas.
A língua pode ser o melhor e também o pior, por isso mesmo, quando Amaris, rei do Egipto entregou ao sacerdote um animal para sacrificar, pedindo-lhe de voltar o melhor e o pior, ele devolveu-lhe a língua do bicho. A língua pode ser o melhor e o pior de cada um de nós.
A língua é como uma faúlha que incendeia e destrói um grande bosque, mas também pode levar uma alma a encontrar Cristo e passar da morte para a vida
Hebreus 12:18-24 Hebreus 12:22
Neste texto fala-se-nos de dois montes, o que são e como são.
O monte de Sinai (18-21) é o local onde Deus deu os mandamentos, através de Moisés, ao povo de Israel. Aqui as manifestações de Deus são terríveis e amedrontadoras. O Senhor procurava ensinar ao Seu povo, através de espantosos fenómenos naturais (fogo consumidor, trevas medonhas, tempestades, sonido fortíssimo de buzinas), qual era a Sua natureza, justa, implacável, e a Sua santidade inatingível! Numa palavra : - firmeza antes da brandura.
O monte de Sião (22-24) simboliza a cidade de Deus, cujas portas estão abertas a todas as pessoas que aceitem a graça de Deus em Jesus, o Mediador da Nova Aliança.
O pecado da raça humana tem a sua cura na sangue de Jesus, que foi aspergido na cruz do Gólgota e fala mais alto que o sangue de Abel.
Nós, os agraciados de Jesus, somos chamados, com ternura, ao monte de Sião, onde não há medos, nem tempestades, mas paz e amor, que podemos auferir juntamente com os santos anjos de Deus e com os irmãos da Universal Assembleia dos inscritos nos céus.
Que bênção maravilhosa!
Mas, atenção, porque o Monte de Sião não anula a realidade do Monte de Sinai, pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir Aquele que divinamente os advertiu sobre a terra, muito menos nos ouvirá a nós, que voluntariamente nos desviamos (Hebreus 12:25).
Somos convidados a quebrar a dureza do nosso coração, a nossa indiferença e orgulho e a chegarmo-nos a Deus, com humildade e contrição, a fim de fazermos parte da Sua família.
Cheguemo-nos ousadamente ao Monte de Sião e gozemos das Suas bênçãos de salvação e paz perpétuas.
Filemon 1:9
"Eu, Paulo, prisioneiro de Cristo, peço-te por meu filho Onésimo, que gerei (levei ao novo nascimento) nas minhas prisões, o qual te foi inútil noutro tempo, mas agora, a ti e a mim, muito útil".
Sem Cristo, Onésimo era um revoltado, inútil, mas agora, salvo, nova criação em Cristo, é muito útil! Útil a Paulo, que o levou a Cristo, e seria útil a Filemon, pois Paulo lho enviava de volta.
Tem que ser assim mesmo. Somos salvos para sermos usados por Cristo para o bem de muitos. Onésimo significa útil, proveitoso, mas a verdade é que, na sua vida velha, ele foi inútil, rebelado, mandrião, fugitivo. Agora, gerado para Cristo, ele era uma pessoa muito útil para Paulo, que estava na prisão, e também o seria para Filemon, que não o receberia mais como escravo, mas como um irmão em Cristo.
Certamente que foi uma grande alegria para Filemon receber Onésimo como irmão. Seria um testemunho vivo do trabalho de Paulo em Roma, não só nas comunidades greco-latinas, como também entre as legiões de escravos que pululavam pela grande metrópole.
Temos nesta carta o plano de Deus para uma verdadeira reforma social, mostrando que só o poder reformador do Evangelho de Cristo pode nivelar os homens e fazer deles, não mais servos, mas, todos livres com a liberdade com que Cristo nos libertou. Em Cristo seremos verdadeiramente livres, úteis uns aos outros e instrumentos de glória para Deus.
Só Deus acaba com toda a espécie de escravidão, pois "conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará".
Tito 3:8-9 Tito 3:8
"Esta é uma palavra fiel e quero que deveras a afirmes para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras, porque isto é bom e proveitoso para os homens".
Não às boas obras para a salvação, porque as boas obras não salvam, nem contribuem para a salvação de alguém, mas que, os que crêem em Deus, se apliquem às boas obras, porque isso é um bom testemunho para os homens.
Salvos para servir e não servir para sermos salvos. "Somos salvos pela graça, mediante a fé" (Efésios 2:8).
É bom que os salvos pratiquem as boas obras para que o mundo veja e dobre os seus joelhos e glorifique a Deus Pai que está nos céus.
Apliquemo-nos à feitura das boas obras, porque isso é proveitoso para os homens e agradável a Deus.
Outro apelo do Apóstolo, neste contexto, é que não desbaratemos os nossos dias com discussões fúteis, loucas, genealogias e contendas, que apenas servem os interesses do diabo. Nós somos de Deus, de Cima, por isso, devemos buscar as coisas que são de cima, onde Cristo está sentado à dextra de Deus, esperando melhores coisas de nós.
Empreendamos grandes e boas coisas para Deus e Ele dará a devida recompensa!
II Timóteo 1:3-11 II Timóteo 1:9
Desde antes da fundação dos mundos, Deus, que é rico em graça, misericórdia e poder, "nos salvou e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras (que houvéssemos feito), mas segundo o Seu próprio propósito e graça, que nos foi dada em Cristo Jesus...(v.9), a qual se manifesta, agora, pela aparição do nosso Salvador, Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo Evangelho".
Deus, não só nos chamou, mas também nos vocacionou e incumbiu de sermos Seus filhos, chamando-nos para sermos luz no mundo.
Não temos que nos envergonhar. Ele chamou-nos para sermos luz, viver na luz e levarmos a luz ao mundo ( v.12 ).
Cumpramos o nosso ministério de brilhar como astros no mundo, porque para isso fomos salvos e vocacionados.