I João 5:10-13 I João 5:12
Qualquer coisa que tenhamos como nossa nesta vida tem que ter um documento ou uma escritura. Seja uma casa, seja um automóvel, seja a esposa ou o marido, tem que haver uma certidão de pertença.
Agora, diga-me: já tem a vida que Cristo dá? Já tem Jesus como seu Salvador e Senhor? Então, prove pelas suas palavras, pelo seu testemunho que já tem Jesus. Isto é muito importante.
Há quem diga que tem Jesus, mas não é capaz de provar; a sua vida é uma autêntica negação de Jesus. Quem tem o Filho tem a vida, mas quem não tem o Filho (recebido pela fé) não tem a vida, ainda está perdido.
Reparemos que não é ter uma fé, nem uma religião, nem pertencer a uma igreja, mas é ter o Filho entronizado no coração.
"Estas coisas vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna crendo no Santo Nome do Filho de Deus" (I João 5:13).
Mateus 27:15-27 Mateus 27:22
Eis uma pergunta a que Pilatos não queria responder, mas, a que todos nós, na prática, teremos de responder, pois, ignorá-la ou não lhe responder, implica assumirmos a resposta dos judeus e do próprio Pilatos -- "crucifica-O, crucifica-O, crucifica-O e o Seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos!"
Pilatos podia nem sequer fazer a pergunta. Ele tinha chegado à conclusão que não havia n'Ele qualquer pecado, falta ou omissão. Como juiz romano, só tinha que O declarar absolvido e soltá-lO, mas, cobardemente, mandou açoitá-lO e que O crucificassem. É a linguagem dos poltrões corruptos desta vida.
A pergunta de Pilatos é para ti também, hoje. Diante da inocência e justiça de Jesus, que vais fazer d'Ele? Como Pilatos e as multidões cegas e sedentas de sangue, vais pedir que O crucifiquem? Como os dignitários da religião dos judeus, vais crucificá-lO? Ou como as santas mulheres e o próprio centurião romano, vais reconhecer teus pecados, arrepender-te e entronizá-lO no teu coração?
Pela minha parte, já escolhi: - Eu e a minha casa serviremos ao Senhor com tudo o que somos, valemos e temos.
Aceita, Senhor, um pobre pecador e vem morar no mais íntimo da minha vida, pois quero amar-Te e servir-Te para sempre.
Romanos 8:18-23 Romanos 8:18
Ao longo de mais de sessenta anos de salvo por Jesus (já fez 60 anos que aceitei Jesus como meu Salvador), tenho sido questionado, por amigos, adversários, religiosos, incrédulos e até por crentes (?), se vale a pena investir uma vida inteira em algo que não se vê, nem nunca ninguém viu, que não se pode provar cientificamente, nem tecnicamente. Estou a falar de DEUS, da VIDA FELIZ no além, no CÉU, no INFERNO.
A razão diz-me que não devo crer; não se pode provar, logo, não existe; são mitos, fraudes enganosas em que não devo crer e com as quais não devo gastar o meu tempo, nem investir nada da minha vida.
Por outro lado, a fé, a fé que uma vez foi dada aos santos, a fé que me veio pelo ouvir a Palavra de Deus, a fé que é a certeza do que não se vê, diz-me que tudo é possível ao que crê, logo, é possível a existência de um Deus Eterno, Santo, Poderoso, Omnisciente, Justo, Auto suficiente, que lida com o amor, a justiça e a verdade e que repudia os antónimos como prejudiciais às Suas criaturas. Pela fé cremos que o mundo foi criado do nada, pela palavra poderosa de Deus, bem como tudo o que nele existe. Pela fé cremos que há uma justificação pela graça e uma condenação para todos quantos desprezam o dom salvador de Deus, em Seu Filho Jesus, que veio, na plenitude dos tempos, para buscar e salvar os que estavam perdidos e quisessem ser salvos.
Pela fé cremos que há um lugar/estado de recompensa e felicidade para os remidos pela Obra vicária de Cristo, e um lugar de condenação para todos quantos não aceitaram o plano salvítico de Deus. Pela fé cremos que este tempo de aflições porque estamos passando, neste momento, nada tem a ver com a vida vindoura em que investimos, quando cremos em Cristo, a qual será gloriosa, bendita, de plena paz e satisfação.
Sim, valeu a pena investir na vida que há em Cristo Jesus e viver para Ele todos estes anos, pois não há nada que possa equiparar-se à salvação que Cristo dá, já aqui neste tempo e para a eternidade.
Salmo 23 João 10:11-14
Jesus é o meu bom Pastor. É tão bom, tão seguro, reconfortante ser ovelha do rebanho de Jesus. Tu, meu amigo, quem tens por pastor e guia espiritual da tua vida? O pastor da tua Igreja, o bispo da tua diocese, o próprio papa? Não tenho o direito de dizer-te que estás mal, mas posso dizer-te que estás prejudicado em relação aos que têm por Pastor e Bispo das suas almas o Grande Deus, Sumo Pastor, o Senhor Jesus Cristo (Tito 2:13-14; I Pedro 5:4-7).
Jesus é o Bom Pastor que congrega, protege, conduz e guarda o rebanho de Deus no caminho para o céu. Só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14:6). Só Ele é Pastor eficiente e suficiente para o Seu rebanho. Todos os demais devem ser servos submetidos ao Sumo Pastor do rebanho de Deus.
Ele é o Bom Pastor, as ovelhas são os salvos pelo Seu sangue, que ouvem e obedecem à Sua vontade e que O seguem na busca da justiça, da paz, da vida plena.
Como ovelha do Seu pasto, assume as responsabilidades correspondentes aos teus direitos e serve-O de alma e coração, cooperando na feitura dos Seus propósitos.
Isaías 43:1-12 Isaías 43:1
Não sei bem porquê, mas sinto no meu coração que esta maravilhosa leitura de Isaías vai ao encontro de um coração aflito, confuso magoado pelas circunstâncias da vida. Não sei onde estás, meu irmão (ã), se estás longe ou perto, se és rico ou pobre, se estás de saúde física ou doente da alma. Sei que estás triste e, por isso, aqui te deixo estas palavras do profeta servo : - "... não temas, porque Eu te remi... conheço-te e chamei-te pelo teu nome. Eu sou contigo quando passares pelas águas, pelo que te não submergirás, e, quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti porque Eu Sou o Senhor teu Deus, o teu Salvador..." (Isaías 43:1-3). Vê o que aconteceu com os Meus servos Sedraque, Mesaque e Adenego (Daniel 3:16-25), nem um só cabelo das suas cabeças se chamuscou, embora a fornalha fosse aquecida sete vezes mais que o normal.
Com o nosso Pai do céu é assim. Espera somente em Deus, vê o Seu livramento e a bênção que Ele traz ao teu coração!
Agora, lê o Salmo 23 e apodera-te dos pastos verdejantes do Seu pastoreio, das águas tranquilas e sadias preparadas para nós, da segurança do Seu redil e habita seguramente na Casa do Senhor por longos dias.
II Coríntios 12.18 II Coríntios 3:17
Hoje, em Portugal, celebramos o Dia da Liberdade. Lembramos a chamada "Revolução dos Cravos", concretizada em 25 de Abril de 1974. Foi vencida a ditadura do Estado Novo, imposta aos portugueses por António Oliveira Salazar e sustentada pelos biltres da política (Pide e DGS), e, então, substituída por um Estado Democrático, onde "diz-se", "o povo é quem mais ordena".
Desde 1974, os portugueses, diz-se, vivem em liberdade! Mas, será que vivem mesmo? Haverá liberdade autêntica onde não há pão, nem emprego, nem saúde, nem segurança social e onde mais de dois terços dos habitantes vivem na pobreza abaixo dos limites da pobreza? Será que a liberdade é apenas podermos dizer umas "coisas", que, às vezes, até não são verdades, nem são coisas razoáveis? Será que liberdade é apenas podermos escrever palavrões nas paredes das ruas, atentar contra a vida e integridade do nosso próximo? Será que a liberdade é fazer tudo aquilo que nos dá na real gana, sem termos em conta os direitos mais fundamentais do nosso próximo?
É preciso cuidado com o uso da nossa liberdade. Que nunca, jamais, entremos em choque com os direitos que os outros também têm. Cuidado com o uso da liberdade, tanto no que respeita aos direitos dos outros, como no que se refere a nós mesmos, pois bem pode voltar-se o feitiço contra o feiticeiro. Kant, filósofo alemão, conta que uma certa pomba que sempre estivera presa, quando se viu em liberdade, subiu tão alto, tão alto, sempre mais alto, até que o ar deixou de ser respirável e ela caiu das alturas da sua liberdade para a morte.
A liberdade tem os seus limites de uso, para que se não torne perigosa licenciosidade. Cuidado no uso da liberdade com que Cristo nos libertou. Ele libertou-nos e, por Seu sangue, tornou-nos livres das peias do pecado e da morte.
Agora, somos livres e o Espírito do Senhor está em nós com toda a plenitude da liberdade para amar a Deus de todo o nosso coração e o próximo como a nós mesmos. Livres para fazer tudo o que é honesto, de boa fama e de glória para Deus. Livres para resplandecermos a luz do céu aqui na terra. Livres para promover a Cristo e a tudo quanto é dimanante d'Ele.
"Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade".
Lucas 9:57-62 Lucas 9:62
Jesus tinha estado a ensinar que aqueles que querem entrar no Reino e dele participar têm que ser persistentes, ousados e aptos para lutar, porque as coisas não são fáceis. A porta é estreita, o caminho é apertado, há muitas tribulações, aflições. O inimigo opositor é, de facto, muito forte, mas, se tivermos bom ânimo e espírito combativo, venceremos, assim como Jesus venceu (João 16:33).
O salvo por Jesus (e tu és um salvo pela fé em Jesus) não pode vacilar, nem ter medo. Lembramo-nos do problema de Pedro, quando sentiu a força do vento e o embate das ondas, teve medoe começou a afundar-se (Mateus 14:30-31). Mais tarde, o mesmo Pedro, vendo o que faziam a Jesus em casa de Caifás, teve medo que sobrasse para ele, pelo que resolveu negar o Mestre e dizer que não O conhecia (Mateus 26:60-74).
Graças a Deus que nós temos um Pai paciente, compreensivo e amoroso, que compreende os nossos medos, lutas e fraquezas. Ele está sempre pronto a estender-nos a mão, a perdoar e a aceitar-nos na Sua Igreja. Não porque nós mereçamos ou estejamos aptos, mas porque Ele é AMOR.
Quando vacilarmos, choremos e arrependamo-nos dos nossos pecados, orando : - "ajuda, Senhor, a minha falta de fé" (Marcos 9:24).
No entanto, e sabendo nós da compreensão e amor do nosso Mestre e Senhor, temos que olhar firmemente para a Obra, segurar firmemente a rabiça do arado e integrar-nos no trabalho de Deus. Não podemos desculpar toda a sorte de cobardia de certos cristãos formais, pois a vitória só nos advém por segurarmos firmemente o arado e olhar para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé (Hebreus 12:2). Não voltar para trás para a corrida dos cobardes, dos medrosos e dos derrotados, antes mesmo da partida.
Gálatas 6:1-5 Gálatas 6:1
É revestidos do espírito de mansidão e muito amor que devemos ajudar o nosso irmão que foi apanhado em falta. "Aquele que, entre vós, está sem pecado seja o primeiro atirar a pedra" (João 8:7). Todos somos pecadores e todos temos pecado. A única diferença é que o nosso irmão foi apanhado em falta e o seu pecado é agora conhecido de todos, enquanto o nosso está bem escondidinho. Lembremo-nos que Deus é Omnisciente e conhece os nossos corações.
Não apontemos o dedo ao nosso irmão apanhado em falta. Amemo-lo, tratemo-lo com brandura, corramos com ele a segunda milha. Façamos-lhe o que gostaríamos que nos fizessem a nós. Ele já está a sofrer, não sejamos sádicos, aumentando o seu sofrer com as nossas acusações.
Se possível, procuremos levar o nosso irmão ao reconhecimento do seu pecado, à sua confissão a Deus e ao arrependimento. Te-lo-emos ajudado a sair da crise em vez de o afundarmos mais e mais no sofrimento do mal.
Crítica útil exige muito cuidado em cada palavra e, sobretudo, muito amor e compreensão. A nossa missão junto do irmão magoado não é avivar as feridas, mas cuidá-las com o nosso amor, ajuda e compreensão. O resto é com Deus. Nosso trabalho é servir a Deus na pessoa do nosso irmão.
Isto só será difícil se não houver em nós o mesmo espírito que houve em Cristo Jesus -- o espírito de perdoar, sarar e compreender.
I Tessalonicenses 3:7-13 I Tessalonicenses 3:12
Toda a gente deseja crescer -- na sabedoria, na estatura, nas artes, nas letras, nas ciências, etc.. Paulo, o Apóstolo do Senhor, entendia que os crentes de Tessalonica precisavam de crescer em amor uns para com os outros, para se confortarem mutuamente, e fossem irrepreensíveis na santidade diante de Deus Pai.
Que bom seria que todas as igrejas de Cristo estivessem preocupadas com o crescimento cristão dos seus membros, a fim de que o testemunho fosse maior e mais eficiente. Claro que não é apenas preocupação no crescimento no amor dos nossos irmãos, mas do nosso amor para com eles, para que nada lhes falte e para que não sejam confundidos com as nossas faltas.
Temos que ser o exemplo no crescimento em amor para com os nossos irmãos. O amor tem que brotar em nós, até nas coisas mais pequenas da nossa vida cristã. Não podemos ser como o "frei Tomás", temos que ir à frente na prática e na vivência do amor.
Que alegria eu sinto no meu coração quando me lembro de quantos me amaram, compreenderam e ajudaram a dar os meus primeiros passos na vida cristã. Como eles suportaram e superaram as minhas tolices de neófito! A minha profunda gratidão.
Que o Senhor aumente e nos faça abundar, mais e mais, em amor uns para com os outros, para que todos vejam que nós não somos de nós mesmos, mas que Cristo vive em nós.
I João 3:8-10 I João 3:8
Diz-nos o nosso texto que Cristo Se manifestou neste mundo para destruir as obras do diabo,que eram más desde o princípio.
Nestes dias de incredulidade, cepticismo, é difícil falar da pessoa do diabo, do inferno, do céu e, até mesmo, de Deus e das coisas espirituais. O homem tornou-se um monstro descrente de tudo o que é espiritual. Desde cedo, as nossas crianças são massacradas com ensinamentos de que a Bíblia é um livro de mitos, que o diabo e Deus são invenções dos religiosos para assustarem as pessoas, que a criação foi uma evolução e que, morrendo o homem físico, acaba-se tudo. Isto para além de tantas e tantas outras patranhas que despojaram o homem de sensibilidade e o tornaram um assassino, um adúltero, um violador, um pedófilo, um devasso, um idólatra, um egocêntrico, que só olha para o seu umbigo.
O homem que Deus fez não era assim. O homem que Deus quer fazer de novo (João 3:3-8; II Coríntios 5:17) não será assim. Será um homem regenerado, salvo, santificado em Cristo e crente na Obra do Messias, que veio destruir as obras do diabo e preparar-nos um lugar junto do Pai.
Sem dúvida, o diabo existe e basta olhar ao nosso redor e pensar, ver as suas obras sujas, nojentas. Ver seus ardis enganadores, suas tentações, abertas e dissimuladas, como fez ao próprio Filho de Deus (Mateus 4:1-11; 26:38-40). Que o digamos nós, que ao longo dos anos temos sentido as suas arremetidas furiosas.
O diado existe, mas já foi vencido na cruz. Não foi Jesus que foi vencido, mas o diabo, quando Jesus consumou a Sua Obra da Redenção (João 19:30).
Não nos deixemos cair nas armadilhas de Satanás, mas vençamo-lo por "uma só palavra" -- Cristo morreu pelos meus pecados! Aleluia!