II Coríntios 4:13-15 II Coríntio 4:13
"Nós cremos no que vimos e ouvimos de Deus e não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido" (Actos 4:19-20). Estamos cheios, a transbordar, e o nosso escape é falar do grande Cristo, que foi crucificado, mas a quem Deus ressuscitou dos mortos e fez assentar à Sua mão direita de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Uns falam mais,outros falam menos, mas todos nós temos responsabilidade de falar do que Cristo fez por nós e em nós. Ele fez de nós novas criaturas, habilitadas para viverem para sempre com Ele! Se alguém sabe falar e fazer o bem e não o faz comete pecado.
Não nos esqueçamos, se com a nossa boca confessarmos ao Senhor Jesus e em nosso coração crermos que Deus O ressuscitou dos mortos seremos salvos (Romanos 10:9-10). Falemos que Cristo nos salvou e levemos outros a invocarem a Cristo como Salvador, pois todo aquele que invocar o Nome do Senhor, com fé, será salvo (Romanos 10:13).
Temos que falar de Jesus, divino Salvador, a Verdade, o Caminho e a Vida, pois como invocarão Aquele em quem não creram e como crerão n'Aquele de quem não ouviram e como ouvirão se não há quem pregue?
Deus quer enviar-te agora mesmo à seara branca e pronta para a ceifa. Levanta-te e vai, mesmo até ao caminho que te parece deserto, porque ali encontrarás alguém sedento da palavra e pronto para beber da fonte da água viva (Actos 8:26-40).
Levanta-te, cumpre o teu dever, fala e não te cales, pois tenho muito povo neste lugar (Actos 18:9-10). Não temas, Eu sou contigo e porei na tua boca as palavras de sabedoria que hás de falar.
Gálatas 1:11-24 Gálatas 1:11-12
RELIGIÃO é sempre dos homens. É o esforço feito pelo homem na sua busca de Deus. É um acto louvável, às vezes bom, mas sempre inglório e sem resultados válidos, pois Religião não salva ninguém.
Daí a preocupação de Paulo em dizer "alto e de bom som" que o Evangelho anunciado por ele não era segundo os homens, pois não o recebera, nem aprendera de homem algum, mas mediante a revelação de Deus, por Jesus Cristo. O Evangelho anunciado por Paulo não era uma mistificação, nem uma discussão de valores morais ou sociais. Era o Evangelho da graça de Deus, revelado por Deus e anunciado no poder de Deus. Haveria que aceitá-lo para logo se receber os resultados.
Na sua pregação, Paulo não falava de alucinações, nem de imaginações, nem ainda de sonhos. Ele falava da realidade de que Cristo, segundo o eterno plano de Deus, morreu e ressuscitou para salvação dos homens perdidos. Ali o que estava em causa, acima de tudo, era dar ao mundo a mensagem 100 % divina, sem mesclas, ambiguidades, acrescentos ou falhas. Entregar o que é o Evangelho, poderoso, divino, santificador e completo em todas as vertentes das necessidades do homem.
É preciso, em nossos dias, ensinar, pregar e viver o Evangelho da graça de Deus, que é o poder do céu para salvação de todo aquele que crê.
Hebreus 11 Hebreus 11:1
Não há dúvidas que a melhor definição para a palavra FÉ é a que encontramos em Hebreus 11:1 -- "é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem". Fé é a certeza de que já temos aquilo que ainda esperamos, porque Deus o prometeu.
Muito daquilo a que chamamos fé, realmente não é fé. É, antes, uma "fezada", uma crença ou, ainda, uma mera e simples esperança. Contudo, fé é certeza de ter.
O autor da Carta aos Hebreus não achou melhor maneira de nos ensinar o que é a fé, que não a de nos mandar olhar e observar, com olhos de ver, a vida dos heróis da fé -- Noé, Abraão, Moisés, Gedeão, etc..
No entanto, e para além desse olhar atento, é bom nunca esquecermos que a verdadeira fé é sempre um milagre de Deus, que usa a Sua Palavra (Romanos 10:17). É por isso que a fé para a salvação é como que um salto do abismo para os braços salvadores de Jesus.
A fé confia que Deus tem sempre razão no que faz e no que nos manda fazer. Obedeçamos aos ditames da verdadeira fé. Pela graça somos salvos, por meio da fé.
Sem fé é impossível agradar a Deus.
Daniel 9:17-20 Daniel 9:18
Daniel, o profeta, ora ao Senhor para que olhe para a santa cidade de Jerusalém e contemple a desolação por causa do pecado do povo -- Abre os Teus olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo Teu Nome... olha, Senhor, porque não lançamos as nossas súplicas perante a Tua face confiados nas nossas justiças, mas, sim, nas Tuas misericórdias... Ouve, Senhor, e perdoa. Ouve e atende-nos sem tardar, por amor de Ti mesmo...
Daniel orava assim porque, das grandes glórias do povo judeu, da sua cidade santa, do seu templo majestoso, só havia muros caídos, restos queimados, cacos espalhados... só lembranças!... Das doze tribos, dez tinham sido espalhadas pelo mundo inteiro e só duas, e estas na escravidão, ainda invocavam o Nome do Senhor.
Mas a verdade que era preciso compreender é que Israel não era um terreno geográfico; era um povo escolhido, que haveria de ser preservado para cumprir no mundo tarefas específicas, entre as quais a vinda do Messias Salvador. Havia que orar, buscar a face do Senhor em arrependimento; havia que buscar o perdão do Senhor para que os propósitos de Deus se cumprissem.
E cumpriu-se o plano de Deus. Na plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho Unigénito para resgatar para Si um povo especial, zeloso de boas obras, uma nação santa, um povo adquirido, para anunciar o tempo aceitável do Senhor.
Nós, hoje, povo de Deus, temos que pedir, orar fervorosamente, não confiando nas nossas justiças, que são nulas, mas na grande misericórdia do Senhor, para que "este povo" cumpra a sua Missão, anunciando que Cristo Jesus é Senhor, que veio morrer pelos nossos pecados, que é Sumo sacerdote continuamente diante de Deus e Rei eterno, que há de voltar para levar para Si aqueles que Ele comprou com o Seu próprio sangue.
Já fazes parte do Seu povo? Já pertences ao número dos que oram: - Lembra-Te de nós nas Tuas misericórdias e salva-nos da escravidão do pecado?
Hoje ainda é tempo. Amanhã, quem sabe?
I Coríntios 1:20-31 I Coríntios 1:23
A cruz tem sido sinal de grande humilhação, mas é também sinal de grande glória, pois é pela morte de Jesus na cruz que nos é franqueada a entrada no céu. A cruz é escândalo para os religiosos legalistas, loucura para os pseudo-sábios (os gregos), mas para os que crêem é poder e sabedoria de Deus!
Nós anunciamos a Cristo crucificado, porque por este sacrifício nós temos acesso à bênção da salvação. Talvez gostássemos que, neste caminho para o céu, não houvesse cruz, nem humilhação do Filho de Deus, nem tortura, nem julgamento injusto, mas a verdade é que aprouve a Deus que Ele levasse em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados; agradou a Deus moê-lO, fazê-lO sofrer o que nós deveríamos sofrer; agradou a Deus, para satisfação da Sua justiça ofendida pelas nossas transgressões, contá-lO com os transgressores e fazê-lO carregar com as nossas dores, transgressões e pecados.
Por isso, nós pregamos a Cristo crucificado, a fim de que tu, crendo no Seu sacrifício de substituição, sejas salvo e tornado apto para viveres na Sua presença. A Sua morte na cruz é suficiente para salvar todos os homens, de todos os tempos, raça, tribos e nações, mas só se torna eficiente para aqueles que crerem.
Crê no Senhor Jesus Cristo e sê salvo. Deixa de lamentar Cristo morto na cruz e aceita esse sacrifício que Ele fez por ti. Torna gloriosa essa cruz, crendo em Jesus como teu Salvador e Senhor. Esta é a forma de tornares ainda mais gloriosa a cruz de Cristo.
Nós pregamos a Cristo crucificado, porque isso é graça e salvação e é remissão dos pecados dos homens perdidos.
I Tessalonicenses 5:5-11 I Tessalonicenses 5:6
Penso que breve Jesus voltará, como um ladrão de noite, para arrebatar e levar para Si a Sua amada Igreja. Aqueles que dormem serão apanhados desprevenidos e, quando acordarem, será tarde demais.
Entre esses que vão ficar, estarão muitos crentes nominais (como as cinco virgens loucas); não haverá mais lugar para eles, porque dormiram quando deviam vigar, orar e aprontarem-se para a vinda do seu Senhor.
Paulo, neste texto, exorta-nos a que vigiemos, vendo se a nossa vida está em ordem, se as nossas obras são dignas, se a nossa fé é correcta e está sabiamente colocada em Jesus, o Senhor. Se não estiver, estamos mal, porque, debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos (Actos 4:12). Vigiemos sobre a nossa vida e olhemos também os sinais dos tempos e as profecias que se estão cumprindo.
Somos já filhos da luz ou ainda permanecemos nas trevas do pecado, nos vapores do álcool?
Deus deu-nos armas que devemos usar para nos defendermos das astutas ciladas do diabo (Efésios 6:10-17). Elas nos protegerão e também nos darão capacidade de ataque ao inimigo, pois são armas invencíveis -- a espada do Espírito, o escudo da fé, o capacete da salvação!
Não tenhamos a veleidade de combater sozinhos. Juntemo-nos uns aos outros, exortemo-nos, edifiquemo-nos e vigiemos, em comunhão com o nosso Comandante - o Senhor Jesus - e não haverá quem nos possa vencer, pois n'Ele somos mais que vencedores (Romanos 8:37; Filipenses 4:13).
Não durmamos como os do mundo, mas vigiemos, oremos, lutemos e tornemo-nos vencedores por Jesus.
II Coríntios 6:14 - 7:1 II Coríntios 6:16b
Que grande privilégio e simultânea responsabilidade esta que nós temos de ser "templo do Deus vivo". Privilégio porque, sabendo que Deus não habita em templos feitos pelas mãos dos homens, habita no coração dos salvos! Responsabilidade porque temos de albergar dignamente em nós o Grande, Eterno, Santo e Omnipotente Deus!
Senhor, eu não sou digno que entres no meu pobre coração, mas toma-o para Ti, santifica-o, arruma-o e faz dele a Tua bendita morada!
Quando assumimos a nossa responsabilidade, não podemos dar oportunidade para que Satanás entre, por isso, não podemos comungar com os infiéis, nem nos prendermos a um jugo desigual, pois, por esse caminho, enfraqueceremos as nossas defesas e mais facilmente entraremos nos caminhos que não são agradáveis aos olhos do Senhor. Não há concórdia entre Cristo e Satanás, entre a luz e as trevas, entre o templo de Deus (que somos nós) e os ídolos. Saí do meio deles e enchei-vos do Espírito Santo, dando lugar no nosso coração a tudo o que é santo, bom, justo e que tenda ao crescimento espiritual dos nossos irmãos.
"Ora, meus amados, nós, que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundície da carne e aperfeiçoemo-nos na santificação e no amor de Deus".
Então haverá lugar em nós para o Espírito de Deus habitar em toda a Sua plenitude. Sejamos templo de Deus e não morada das hostes espirituais da maldade. Amém.
I João 2:7-11 I João 2:9
Quem ama a Deus não pode odiar a seu irmão, porque Deus é amor. Se estamos odiando alguém só porque os seus interesses não são os nossos interesses, Deus não está em nós; ou melhor, o deus que está em nós é o dinheiro, pois é a ele que amamos e servimos. Exemplos claros disso estão expressos no latifundiário que explora o suor dos seus servos, no grande industrial que escraviza o seu operário, quer no que lhe paga, quer nas horas de trabalho que lhe exige, no agiota que, avaramente, exturque o pobre até aos ossos, etc..
Essa pessoa não ama verdadeiramente, não está na luz de Cristo, mas ainda permanece nas trevas. Precisa de sair das trevas para a luz, estar e andar na luz, como Jesus na luz andou e está.
Os que andam na luz são chamados para denunciar as injustiças e praticar o mandamento do amor em todas as dimensões - amor a Deus e amor próximo.
Amar. amar significa não mais irmãos contra irmão, nem pais contra filhos ou filhos contra pais. Significa não mais ódio de classes sociais ou grupos económicos. Significa a cada um e a todos o direito de amar e ser amado.
Como crentes em Jesus, salvos da morte para a vida, qual tem sido a nossa contribuição para que haja mais amor, justiça e paz neste mundo?
Salmo 90 Salmo 90:9-10
O tempo é um dos bens maiores que Deus pôs ao nosso dispor. Infelizmente, é um bem transitório, passageiro, pelo que importa que usemos bem cada segundo da nossa vida. Um minuto malbaratado é uma jóia preciosa que se perdeu e que jamais se voltará a encontrar.
O Salmista alerta-nos para o facto da nossa vida ser curta, pois o que ela tem, para além dos setenta anos, são canseiras e enfados. "Senhor, ensina-nos a contar os dias da nossa vida de tal maneira que alcancemos corações sábios".
Lembremo-nos sempre que o tempo não é algo que se possa amealhar para o futuro, mas, sim, algo que deve ser aproveitado agora, para:
UM MINUTO
Durante um minuto, Senhor,
eu me esqueci de Ti.
Foi um minuto apenas...
Depois...
Passaram-se outros
e eu nem percebi.
Só então reparei
o triste resultado de tal esquecimento:
um pensamento impuro
manchou-me a mente.
Uma expressão ferina,
dita levianamente,
fez um sorriso desmanchar-se,
lágrimas fez que brotassem
e que se entristecesse um coração.
Apenas um minuto...
Mas o mal que ele trouxe
durou horas, dias, semanas,
por meses até eu o sofri.
Remorsos, dúvidas, tristezas
e, o pior de tudo:
fiz o meu próximo sofrer,
porque por um minuto,
um triste e mau minuto,
eu de Ti, Senhor, me fui esquecer!...
Salmo 122 Salmo 122:1
Qual é o sentimento que o (a) invade quando pensa que é domingo, dia do Senhor, e que deve ir à "Casa do Senhor" para O adorar? Sentimento de tédio? Enfastiamento? Aborrecimento? Ou um sentimento de alegria, gratidão, comunhão com os irmãos, anseio de estar na presença do Senhor, dever de prestar culto e adoração ao Deus vivo?
Tenho encontrado "cristãos" (?) para quem o ir e estar na Casa do Senhor é uma "seca", uma perda de tempo, pois, segundo eles, bem podiam cantar uns hinos e coros mesmo em casa e ler a Bíblia no computador a caminho do campo de futebol, e, até mesmo, orar durante o banho ou à noite ao deitar. É verdade que podem fazer isso, mas duvido que essa leitura rápida e com o propósito de cumprir o dever rotineiro, que esses hinos cantados de fugidio, possam significar algo ou fazer o que quer que seja para o crescimento espiritual de qualquer um. Isso não é culto, não é adoração, não é leitura bíblica, é apenas um apaziguar de consciências intranquilas, chegando mesmo a ser uma blasfémia contra Deus.
O Salmista fala do seu prazer em ir à Casa do Senhor. Está implícito que ele esperava com ansiedade esse dia e essa hora para louvar a Deus, para ter comunhão com o seu Senhor e com os irmãos da congregação, de ouvir a Deus na Sua Palavra, de rejubilar com os hinos e cânticos espirituais. Era assim com o salmista, deve ser assim connosco.
Ir à Casa do Senhor ouvir a Deus; ir à Casa do Senhor falar com Deus numa linguagem especial; ir à Casa do Senhor dar a mão aos irmãos, sentir suas angústias e tristezas, partilhar com eles o que nos vai na alma e o amor com que os amamos.
Essa de que no templo é sempre o mesmo, que é rotina, que não se aprende nada, que entramos e saímos iguais, só pode ser sentido por quem não vai com a disposição de ouvir a Deus, falar e louvar a Deus. Somos nós que prestamos o culto, por isso, se não foi bom fomos nós os culpados, porque não procurámos as condições ideais e não prestámos o melhor.
Vamos alegres à Casa do Senhor e no bom espírito de aprender. Estejamos diante de Deus aprendendo, louvando e crescendo na graça, no amor e no conhecimento do Deus da vida.