II Timóteo 4:15-18 II Timóteo 4:16-17
Paulo, o homem servo que se gastou de boa vontade em prol do bem dos homens, estava desiludido com alguns deles. Desiludido especialmente com alguns que um dia se afirmaram seus leais colaboradores, mas que, no final, o tinham traído e abandonado. Entre esses encontravam-se Alexandre, o latoeiro, e Demas.
O mundo está cheio de traidores e desertores. Já o Senhor Jesus tinha sofrido dessa praga, já que Judas o traiu, vendendo-O por trinta moedas de prata.
Tal como Jesus amou Judas até ao fim e fez todos os esforços para que viesse a arrepender-se e salvar-se, também Paulo não condenava os que lhe tinham causado muitos males, antes, orava para que Deus os julgasse segundo as suas obras.
Neste texto, Paulo constatava que ninguém lhe tinha assistido nas suas necessidades, antes, todos o tinham abandonado, mas o Senhor não o abandonou! O Senhor o tinha assistido, fortalecendo-o sempre, a fim de que os Seus eternos desígnios se concretizassem nele. Paulo constatava a dava testemunho - Deus nunca falha! Ele é fiel, não pode negar-Se a Si mesmo!
Na verdade, olhando para o que Deus tem feito na minha vida, eu não posso deixar dizer também: - Deus nunca falha. Podem faltar os amigos, podem deixar-nos os falsos colaboradores, mas o Senhor está sempre presente para ajudar, guardar e orientar da forma correcta. Aleluia!
Talvez, no momento em que lês esta nota, estejas passando por um problema, uma desilusão, um engano, no caminho. Não desanimes, confia em Deus. Espera somente n'Ele e Ele tudo fará, incluindo, amanhã, levar-te para a Sua doce presença.
Paulo dizia: - o Senhor me assistiu e me livrou, o Senhor me livrará de toda a má obra e me guardará para o Seu Reino celestial.
Espera no Senhor e pratica o bem. Ele não te deixará, nem te desamparará.
II Timóteo 3:14-17 II Timóteo 3:15
"Tu, meu filho Timóteo, desde a infância sabes as Sagradas letras que podem
fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.Meu filho, permanece
nos seus ensinamentos, pois toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa
para ensinar, para redarguir, para corrigir e instruir em justiça, para que sejas
responsável e perfeitamente instruído para toda a obra de Deus..."
Que coisas boas faz em nós a Palavra de Deus! Como nos esmiuça e
espreme, qual martelo em constante movimento, de todo veneno do pecado,
aperfeiçoando-nos para a Obra de Deus!
Que obra maravilhosa fizeram Loide e Eunice (avó e mãe de Timóteo),
ensinando Timóteo na Palavra do Senhor -- "instrui o menino no caminho em que
deve andar (o caminho da Palavra) e ainda quando for velho se não desviará dele"!
Que alegria deveria encher o coração destas duas sábias mulheres ao olharem para
o ministério de Timóteo e verem a grande obra do seu neto e filho! Será que nós nos
podemos rever,alegrar e dar graças a Deus pelas vidas positivas dos nossos
descendentes? Será que sentimos prazer e orgulho no que temos feito, ensinando
as "Sagradas Letras" aos nossos filhos e netos?
"Vós, pais, não provoqueis à ira os vossos filhos, mas criai-os na disciplina e
na admoestação do Senhor" (Efésios 6:4). Mais do que a instrução na cultura, história,
artes, letras, física e matemática é importante a instrução na Palavra, que irá lubrificar
todas as uniões e permitir que a vida se concretize em verdadeira sabedoria.
Como estamos a instruir os nossos filhos? No caminho das gentes ou com a
unção lubrificante das Sagradas Letras?
Ensinemos a Palavra de Deus aos nossos filhos, vivendo-a e praticando-a em cada
momento da nossa vida. A prática da Palavra é a melhor forma de a ensinarmos aos
nossos filhos.
Timóteo 3:1-9 II Timóteo 3:1
Muitas vezes ouvimos desabafos de pessoas, dizendo: - "ah, no meu tempo era
diferente...", normalmente, querendo dizer que, no passado, não havia tanta desordem,
tanta maldade, tanta desobediência, criminalidade, devassidão moral, etc..
Sabemos que o homem é mau desde a sua identificação com o príncipe da maldade
e também cremos no velho adágio - "fica-te mundo, cada vez para pior". Esta é uma
grande verdade -- o estado físico, moral e espiritual do homem tem vindo a degradar-se
ao longo dos tempos. A iniquidade dos homens tem-se multiplicado, o seu amor fraternal
tem esfriado. O homem é cada vez mais predador de homens do que "irmão do seu irmão".
O nosso texto de hoje diz-nos: - "nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, porque
haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afecto natural, caluniadores, cruéis,
traidores, tendo a aparência de piedade, mas negando a eficácia desta". Queremos retrato
mais completo do coração humano do que este que se encontra descrito em II Timóteo 3:1-9?
É o retrato exacto da humanidade dos nossos dias, por isso vos digo: acautelai-vos,
porque o juízo está à porta! "Vede prudentemente como andais, não como néscios mas como
sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus, e não sejais insensatos, mas entendei
qual seja a vontade de Deus" (Efésios 5:15-17)
"Não andeis no caminho dos ímpios, nem vos detenhais no caminho dos pecadores,
nem vos assenteis na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1), "não servindo à vista, como
que para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade
de Deus" (Efésios 6:6).
Fazendo isto, estareis imunizados contra os tempos difíceis dos últimos dias.
Lucas 22:14-23 Lucas 22:15
A ceia comemorativa deixada por Jesus aos Seus discípulos é um dos momentos
mais solenes e nobres da vida da Igreja. É uma pena que, em nome da simplicidade, tenhamos
despojado esse tempo de reflexão e comemoração em algo de superficial, pobre, incipiente e
sem sentimento. A estes deixaríamos as palavras do filósofo: - "através dos buracos da tua capa
vejo o orgulho e a vaidade do teu coração!"
Outros, contudo, quiseram tornar tão solene esse momento que o encheram de ritos
genuflexões, exposições, palavras sacramentais, etc., que o tornaram em tudo menos na festa de
amor e gratidão a Deus, "porque Cristo morreu pelos nossos pecados". Nem tanto ao mar, nem
tanto à terra.
O Culto da Ceia do Senhor deve ser uma festa de gratidão, amor e louvor a Deus, que,
em Seu grande amor, nos veio buscar e salvar, para nos transportar para a Sua maravilhosa luz.
Neste culto devemos lembrar o que Cristo fez por e devemos estar alegres porque morreu
pelos nossos pecados e porque ressuscitou para cimentar esta tão grande salvação. Não estamos
apenas a lembrar o que Jesus fez por nós, mas também a anunciar que Ele há de vir assim como
para o céu foi visto ir.
Enquanto O cultuamos nesta ceia comemorativa, estamos também a anunciar que
Ele está vivo e que em breve voltará para levar para Si a Sua Igreja e, no final dos tempos, julgar
os vivos e os mortos.
Então, examine-se o homem a si mesmo e, depois, em consciência e em culto de
adoração, coma deste pão e beba deste vinho.
I Timóteo 5:17:25 I Timóteo 5:18
Este texto trata das responsabilidades e dos privilégios dos servos exclusivamente
consagrados ao trabalho do Senhor, ou seja dos pastores, presbíteros ou anciãos. Entre outras
coisas, Paulo ensina que digno é o obreiro do seu salário.
Estou absolutamente à vontade para falar do assunto, porque, em mais de 50 anos
de ministério exclusivo, nunca propus, a nenhuma das várias Igrejas que servi, qualquer salário
pelos meus serviços, e Deus, através das Igrejas, sempre supriu as minhas necessidades. "Fui
moço e agora sou velho, nunca mendiguei o pão e minha semente nunca teve fome". Graças a
Deus pela Sua fidelidade e amor.
O trabalho pastoral é duro, cansativo, difícil e fatigante. Por outro lado, contudo, é
gratificante. "O que ganha almas sábio é", pois, para Deus, uma alma vale mais que o mundo
inteiro. Daí que, mesmo que não me pagassem, eu não trocaria este ministério por qualquer outro,
mesmo de grande recompensa.
Digno é o obreiro do seu salário, por isso, as igrejas devem ter isso em conta,
recompensando dignamente os seus servos que se gastam exclusivamente no serviço do Mestre.
Por outro lado, os obreiros devem assumir o seu trabalho com responsabilidade e entrega, não
"comendo o pão da preguiça" e sabendo que é Deus que cuida dos Seus.
Exige-se, portanto, responsabilidades recíprocas - do obreiro, dando o seu melhor no
trabalho que lhe foi confiado; da Igreja, não deixando morrer à míngua os que se gastam a si
mesmos na "excelente obra" do episcopado.
I Timóteo 3:7-16 I Timóteo 3:15
Durante ausência de Paulo, Timóteo substituiu-o na Igreja de Éfeso e tinha por missão evangelizar, promover a vivência cristã,
ensinar a sã doutrina, para que a Igreja permanecesse no caminho de Jesus.
A Casa de Deus é lugar de adoração, louvor, testemunho da Palavra, aprendizagem das coisas santas, e não restaurante, casa
de teatro (hipocrisia), casa de comércio (covil de ladrões), etc.. Paulo também escreveu a Timóteo para que ele soubesse e ensinasse "como
convém andar na Casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade".
Viver o Evangelho, dia a dia, é o grande privilégio da Igreja de Cristo aqui na terra. É maravilhoso privilégio e tremenda
responsabilidade, pois os olhos do mundo estão postos em nós, para nos julgar e acusar.
Éfeso era um grande centro de culto à deusa Diana, que, no entanto, nada podia fazer por aqueles que a ela recorriam. Era um
ídolo, com olhos que não viam, com boca que não falava e pés que não andavam. Por isso mesmo, era preciso que a Igreja do Cristo vivo
espalhasse e vivesse a verdadeira vida.
Ainda hoje muitos procuram esses centros de religiosidade (Fátima, Aparecida, Lourdes, La Salette), exactamente porque a Igreja
de Deus está profanada e não está a cumprir os seus privilégios de disseminar a vida eterna, a paz, a alegria e o perdão dos pecados, como
era seu dever. A Igreja está mais preocupada com a aparência e com os números de congregados do que com os verdadeiros salvos, que
buscam crescimento na Casa de Deus!
O Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, não pode ficar confinado às paredes de
uma casa. Tem que explodir e chegar a todo o mundo, como mensagem salvadora. "Peguemos" a Palavra e, ainda que gemendo e chorando,
semeemo-la por toda a parte e, no tempo próprio, Deus dará os seus molhos de frutos abundantes.
Somos a Igreja do Deus vivo. "Espalhemos a semente viva da verdade e luz."
Salmo 89:11-19 Salmo 89:14
Sabemos que há pessoas incrédulas, que negam a existência de Deus.
Não estão fazendo mais, nem menos, que o trabalho dos demónios(Tiago 2:19).
Pouco interessa acreditar na existêcia de Deus. É preciso crer n'Ele, no
Seu poder, graça e amor. É preciso estar envolvido com Ele e fazer o que é
agradável aos Seus olhos.
Deus é Deus de amor e justiça - "o Seu trono está assente no direito e
na justiça" - e d'Ele procede aquilo que é bom para os Seus filhos.
Ele não quer que O honremos com os lábios, mas, sim, que O adoremos
de alma e coração. Que reflectamos, em todo o nosso viver, o que Ele é --
justiça, graça, verdade, amor e fidelidade. Não aceita menos que isto, portanto,
nem sequer pensemos em enganá-lO. Ele conhece o nosso coração.
Que Deus é o teu? Um deus que tu diriges e em quem mandas segundo
a tua vontade corrompida, ou um Deus que é teu Senhor, Rei e Salvador?
Jesus é o "grande Deus, Senhor nosso, que Se deu a Si mesmo para nos
remir de toda a iniquidade e para purificar para Si um povo Seu, zeloso das boas
obras"
Fala, diz e vive esta verdade, agradecido!
Mateus 27:57-61 Mateus 27:60
Os quatro biógrafos de Jesus (Mateus, Marcos, Lucas e João) tiveram como muito importante este acto - o funeral de Jesus - e descreveram-no, com mais ou menos minúcia, ensinando-nos lições extraordinárias.
Notemos alguns pontos salientes:
Nos dias que passam oremos para que todos os salvos unam as suas forças e sirvam a Cristo com suas vidas e seus bens, como Nicodemos e José de Arimateia (João 19:38-40).
EU VI A CRUZ
Feita de cartolina e de barbante,
pequena, barata e insignificante,
eu vi a cruz!
Nela alguém gravara as palavras de Jesus:
"Sê fiel! Permanece firme até à morte
e a coroa da vida se te dará por sorte"!
Em pedra argilosa, muito bem talhada
e sobre um belo pedestal fixada,
eu vi a cruz!
Era bonita, mas nela a arte apenas se traduz:
bem simples, pequena, mas de ínfimo valor,
era vendida na feira pelo seu escultor.
De madeira comum, que o tempo carcomeu,
e que o fumo das velas votivas enegreceu
eu vi a cruz!
De marco histórico ela apenas fará jus
porque é símbolo triste da desgraça real
que traz acorrentado este pobre Portugal.
Em finíssimo ouro puro foi moldada
e exposta na vitrina bem iluminada:
eu vi a cruz!"
Nela se reflectia o brilho intenso da luz;
seu preço era muito alto, mas é de pouca valia
pois só como rico adorno ela serviria.
De ouro puro, cravejada de brilhantes,
quem sabe, vindos de terras mui distantes,
eu vi a cruz!
Em cada pedra, o brilho que reluz
mas, apesar do seu preço, não tem qualquer valor,
por ser apenas jóia frígida, desprovida de amor.
No alto de um monte, contra o céu levantada,
de madeira tosca e de sangue manchada,
eu vi a cruz!
Sobre ela eu não vi brilhando qualquer luz,
mas um homem moribundo dizia num sorriso:
"Hoje mesmo estarás Comigo no Paraíso!"
De madeira tosca, rude e mal feita,
nenhuma pedra, nada a enfeita,
eu vi a cruz!
Nela por mim foi cravado meu Jesus.
Nem todo o ouro do mundo poderá pagar o seu valor
porque nela, em meu lugar, morreu meu Salvador!
Ireny Cunha
Isaías 55:6-11 Isaías 55:11
Com o presente blog, entramos no nosso quinto ano de publicação ininterrupta. Sem falhas, dia após dia, o nosso "LUZ DIÁRIA" tem chegado a muitos lugares e tem tido eco em muitos corações. No final, só Deus sabe os frutos que tem produzido.
Temos recebido vários comentários. Uns bons, outros nem tanto, o que já nos tem levado a interrogarmo-nos: - Valerá a pena? Deveremos continuar?
Este é, por isso, um tempo de fazer balanço, a avaliar, de orar e pedir a Deus orientação. Por nós desistiríamos aqui, pois os frutos não se vêem. Por outro lado, lemos na Bíblia: - " a palavra que sair da Minha boca não voltará para MIm vazia, antes, fará o que Me apraz e prosperará naquilo para que a enviei".
É nesta perspectiva que não nos deixaremos desanimar, antes, procuraremos renovar as nossas forças e continuar mais firmes, mais ousados e empreendedores. É que sentimos que estamos a espalhar a Palavra e sabemos que ela produzirá e não voltará vazia, antes, fará obra.
Espalhar a semente santa, da verdade e luz é nosso privilégio e responsabilidade. Fazê-la nascer, crescer e dar fruto é "coisa" do Senhor Deus. Confiamos totalmente n'Ele. É que esta semente que lançamos à "terra" é viva, forte, eficaz e abre fendas. mesmo nos corações mais empedernidos e, até neles, produzirá! Então, semeemos com fé, com entrega total, e Deus dará, a Seu tempo, o fruto precioso da Sua Palavra semeada.