Marcos 14:10-11 Marcos 14:10
"Nem tudo o que reluz é oiro"; "Nem tudo o que parece, é", Estes são ditados populares, que tendem transmitir-nos uma mensagem antagónica à afirmação.
Quando olhamos para o que a Bíblia nos descreve sobre Judas, sobre a sua acção na comunidade apostólica, nada nos faria pensar que ele era o traidor. Durante cerca de três anos e meio ele serviu Jesus com os demais apóstolos, ele teve a mesma chamada de Jesus, nem sequer foi duvidoso como Tomé . Não deu problemas a Jesus e até tinha a responsabilidade das finanças da comunidade.
Judas não parecia um enganador, nem um ladrão e muito menos um traidor -- "Por ventura sou eu, Senhor?" -- Exteriormente, tinha a aparência de um homem seguidor de Cristo, como Pedro ou André, João ou Filipe. Porém, ele jamais reconheceu Jesus como seu Senhor e Salvador. As aparências iludem. Cuidado com os falsos cristãos que se introduzem no meio do rebanho. Estejamos alerta, simples como as pombas, mas prudentes como as serpentes.
Talvez Judas tivesse a ideia de Jesus poder vir a tornar-se rei físico de Israel, derrotando os romanos e as demais forças políticas, mas quando viu que não seria assim, que o Reino de Jesus não era mesmo deste mundo, ele deixou cair o seu coração para a força do dinheiro e do poder político. Triste sorte a dos que pensam assim. Este mundo e o seu poderio passam, mas Jesus é Senhor para sempre.
A vida de Judas, como a vida de todos os que fazem como ele, será sempre trágica e amaldiçoada. Ele acabou na vergonha da traição e no suicídio, com a sua alma a caminho do inferno.
Ou nos tornamos verdadeiros discípulos de Jesus ou acabamos como ele. Triste fim o de Judas!
Mateus 28:1-10 Mateus 28:6
O túmulo de Jesus foi encontrado vazio, na manhã de domingo, trinta e seis horas depois do Seu corpo ali ter sido depositado. Três dias solares (12 horas cada dia, conforme o calendário judaico).
Quem tiraria o corpo de Jesus do sepulcro? Os Seus inimigos não foram, pois, se tivessem sido, certamente o teriam apresentado como troféu, em oposição à tese dos Seus amigos que afirmavam que Ele tinha ressuscitado e estava vivo . A tese que teria desmaiado e que, em contacto com a pedra fria, o desmaio teria passado, também não cabe numa cabeça racional, dadas as horas que esteve na cruz, dado o lado aberto e o coração perfurado pela lança do soldado romano, dada a grande pedra que fechava o sepulcro e a guarda que o vigiava. Os amigos também não o podiam ter feito dado o selo de Pilatos e a guarda romana.
Se não foi retirado pelos amigos, nem pelos inimigos, se a tese do desmaio é inadmissível, que teria acontecido a Jesus? Só há uma resposta plausível, provada e comprovada por várias testemunhas oculares, que andaram, falaram e comeram com Ele durante quarenta dias.
Jesus ressuscitou! Jesus está vivo, com a Sua Igreja, para a fortalecer, para a guiar e para a levar ao cumprimento da sua Missão gloriosa -- IR POR TODO O MUNDO E PREGAR O EVANGELHO A TODA A CRIATURA!
Não era possível que fosse retido pela morte, pois Ele próprio é a vida (João 14:6; Actos 2:24). Tinha que ser assim para nossa justificação. A cruz tinha que emergir de um túmulo vazio -- DA MORTE PARA A VIDA, para que todo aquele que n'Ele crer não morra mas tenha a vida eterna (João 3:16).
II Coríntios 9:5-10 II Coríntios 9:7
Talvez pela crise económica ou financeira que vivemos, talvez pelo espírito egoísta e avarento que se tem desenvolvido nas pessoas, talvez pela falta de doutrinação que é feita nas nossas igrejas, a verdade é que as contribuições para a Obra do Senhor são cada vez mais diminutas, sendo mesmo que algumas não passam de esmolas. Contudo a Bília diz que Deus ama aquele que dá com alegria e que, a todos que dão com o espírito de gratidão e amor, Dues devolverá boa medida recalcada e sacudida..." (Lucas 6:38).
Examinando todo o capítulo 9 de II Coríntios descobriremos que o texto se refere a ofertas especiais para Missões, espalhar o Evangelho em todo o mundo e para a manutenção da Igreja local. Isto não é uma explortação, mas, antes, o devolver ao Dono de todas as coisas a parte que Lhe é devida, na certeza que receberemos cem vezes mais, já neste mundo como também no vindouro.
Por vezes deixamos de cumprir o nosso privilégio de contribuir para a Igreja porque achamos que nos faz falta, que não nos chega, que temos muitas responsabilidades, etc.. Às vezes, quando menos esperamos, temos que arrnjar para despesas do carro, que ficou acidentado, para pagar ao médico e a farmácia e até para que os ladrões se banqueteiem com aquilo que roubamos ao Senhor.
Dai ao Senhor o que Lhe pertence e Ele vos recompensará, dando-vos tudo o que de facto precisais.
"Fui moço e agora sou velho, nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente morrer de fome" (Salmo 37:25).
Mateus 14:22-36 Mateus 14:23b
Nesta altura, depois da primeira multiplicação dos pães, e depois de um grande "banho de multidão", Jesus quis ficar só. Quis ficar a sós com o Pai, por isso ordenou aos discípulos que passassem para a outra banda, enquanto Ele despedia a multidão. Despedida toda aquela gente, Ele subiu ao monte para orar à parte (Mateus 14:22-23).
Porque desejaria estar só? Não poderia orar com a multidão ou apenas com os discípulos? E se queria orar sozinho, não poderia fazê-lo ali mesmo, depois de despedida a multidão?
Penso que Jesus queria o silêncio e, por isso, procurou a solidão da montanha, a voz do silêncio! Não foi uma fuga de nada, nem de alguém, mas foi como que uma volta para Si mesmo, uma volta para a Sua introspectividade de Deus. O homem vive mais em função do grupo do que em função de si mesmo. Assim, quando estamos sós, procuramos um jornal, uma revista um telefone móvel, um rádio, etc., para estarmos sempre ligados ao mundo. Jesus queria estar consigo mesmo, na Sua infinidade em todas as coisas e direcções. O homem não se basta a si mesmo. Jesus, como Deus, é suficiente, basta-se a Si mesmo!
Deus quer falar-nos muito seriamente, mas só o pode fazer perfeitamente quando estamos a sós com Ele. Quando nós paramos e silenciamos, Ele fala-nos pela Sua Palavra santa, pelo Seu Espírito inspirador, pela maravilhosa natureza. Demos voz ao silêncio para que Deus nos fale.
Absorve Deus na tua alma e escuta-O, no meio do bulício da cidade, no fragor da tormenta ou na calma da brisa de um pôr de sol. Fica mudo e escuta, hoje, o que Deus tem para te dizer.
Com Elias no Monte de Horebe, a voz de Deus não estava no vento que quebrava as penhas, nem no terramoto que abalava a terra, nem no fogo que tudo ameaçava devorar, mas na voz mansa e delicada, no sussurro, no meio de um silêncio (II Reis 19:12) . Essa também foi a voz que Moisés ouviu no silêncio do deserto e do meio de uma sarça ardente (Êxodo 3:2-4). Deus fala no silêncio da Sua verdade.
Salmo 25 Salmo 25:14
Sabemos que alguém é nosso amigo quando esse alguém partilha connosco os seus segredos, as suas vitórias, os seus anseios e, até, as suas frustrações e tristezas secretas? Penso que não. É mais quando nos fala das suas alegrias íntimas, quando nos confidencia os seus planos de vida, quando partilha a sua intimidade e conta connosco para os seus momentos mais altos.
Já alguma vez demos oportunidade a Deus de compartilhar connosco a Sua vontade, aquilo que Lhe dá alegria? E nós temos compartilhado com Deus a nossa vida? Temos-Lhe dado uma parte especial do nosso coração? Temos-Lhe contado os nossos segredos, a nossa vida íntima, aquilo que nos amargura?
Olhemos que vale a pena. Ele é o grande Conselheiro, o Consolador na nossa dor, o Guia nos caminhos mais emaranhados da vida. Experimenta tê-lO como o "amigo mais chegado que um irmão".
No princípio da minha vida cristã eu fazia isto. Era tão bom. Nunca saí frustrado da Sua doce companhia, nem dos Seus conselhos maravilhosos. Depois, por compromissos humanos, por chamadas e solicitações do mundo, fui-me afastando. O trabalho era tanto, as responsabilidades na Igreja, na família, na vida, assolavam-me de trabalho e eu deixei de ter as minhas conversas de desabafo, de confissão e de pedido de oração...
Perdi tanto. Deixei de aprender tantas e tão boas coisas. Gastei-me em coisas que nada aproveitaram, quase morri pelas dores e desgosto da vida!
Felizmente o Senhor nunca desistiu de mim! E quando eu, desgastado e andrajoso, O procurei, Ele lá estava no Seu posto, pronto para me ouvir, ajudar e recuperar.
Não me deixou mais e sempre segurou as minhas mãos e guiou meus passos para o tempo da reflexão.
Ele ouviu-me, perdoou-me e ajudou-me a voltar ao caminho da Sua vontade. Ele fez-me retornar para o caminho da Sua intimidade. Que bom e que feliz me sinto de novo.
E tu. meu amigo, onde estás? Na intimidade de Deus ou longe, nos caminhos do pecado e da desobediência? Ainda é tempo de voltar... e de seres feliz!
Hebreus 12:1-6 Hebreus 12:1-2
Como cristãos fomos desafiados, e somos desafiados todos os dias, à carreira cristã. Nada melhor para o fazermos do que olhar sempre para Jesus, autor e consumador da nossa fé.
É que olhar para Jesus é um desafio que nos enche a alma, nos fortifica e nos dá, antecipadamente, a certeza da vitória. Olhar para Jesus é ver o que Ele fez, o que Ele promete e o que Ele nos pede.
Olhando para Jesus na cruz, veremos o que Ele fez por nós, ou seja, a Obra da redenção, da justificação (Romanos 5:1-2) de todos os nossos pecados. Encontraremos Seu sangue que pagou a nossa dívida e nos branqueou dos nossos pecados, para que possamos estar na presença de Deus, que é Santo, Santo, Santo.
Olhando para Jesus ressuscitado, receberemos d'Ele força e bênção para a nossa caminhada aqui na terra e poder para vencer toda a sorte de tentações, porque Ele prometeu estar connosco todos os dias até à consumação dos tempos e não deixar vacilar a nossa fé, em nenhuma circunstância. É bom sabermos da Sua presença bendita junto de nós.
Olhando para Jesus, para que Ele nos dê as palavras da Sua Palavra que havemos de dizer quando formos conclamados a testemunhar da Boa Nova do Evangelho, poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16).
Olhando para Jesus sempre, até ao momento em que Ele há de voltar, para limpar dos nossos olhos toda a lágrima, acabar com os nossos sofrimentos neste mundo e dar-nos o prometido prémio dos vencedores.
Génesis 22:1-13 Génesis 22:8
Deus, o nosso Deus, é o Deus da providência. Ele nunca falha. No tempo próprio, sem sabermos como, nem por que caminhos, Deus já ajudou e as nossas necessidades já estão supridas.
É claro que esta providência de Deus nem sempre acontece no tempo que nós queremos. Desde que Deus fez esta promessa a Abraão até à chegada do Cordeiro houve um espaço de mais de 2000 anos. Mas Deus cumpriu a Sua promessa -- Jesus nasceu, sob a Lei, para resgatar o que se havia perdido. Como vítima, Jesus foi levado ao matadouro e, como ovelha perante os seus tosquiadores, Ele se ofereceu a Si mesmo como o Cordeiro do holocausto.
Isaque, naqueles dias, via o fogo, o cutelo, a lenha, mas não enxergava o cordeiro, mas promessa veio -- "Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho..." e logo ali, pois "eis um carneiro atrás dele, preso pelas pontas" (Génesis 22:13) e pronto para o holocausto. Era Deus em acção, providenciando o necessário para o sacrifício. O Cordeiro devia ser perfeito, sem defeito, nem mácula e, por duas vezes, Deus reafirma: " Este é o Meu amado Filho em quem me comprazo" (Mateus 3:17; 17:5; Marcos 1:11).
Não só como criança, pois Jesus foi gerado pelo Espírito Santo, como também como adulto, Jesus nunca cometeu pecado, portanto era o Cordeiro de Deus perfeito para tirar os pecados do mundo.
Jesus foi, é e sempre será o Deus perfeito que pode tirar o pecado do mundo (Hebreus 7:26).
Queres ser salvo? Eis aí em Jesus a providência de Deus para te outorgar uma tão grande salvação. Crê na eficácia da Sua providência cautelar.
I Samuel 17:32-58 I Samuel 17:45
Nunca se viu tal coisa. Um humilde pastor de ovelhas, sem armadura, sem armas de guerra, vence um gigante amestrado para a guerra, armado até aos dentes. Golias tinha a altura de seis metros e um palmo, tinha um capacete de bronze na cabeça, vestia uma couraça de 57 kgs de bronze, trazia grevas, um escudo de bronze e uma lança de 6,80 kgs nas suas mãos. Além disso, era adestrado na arte da guerra (I Samuel 17:1-11).
Por sua vez, David levava a sua veste de pastor (já que não podia, nem sabia usar a armadura de Saul), era um jovem de 18 ou 20 anos, não tinha prática de guerreiro e as suas armas eram uma funda e cinco seixos escolhidos do ribeiro e colocados no bornal (alforge ou surrão pastoril). Era uma luta desigual, quer pelos homens em confronto, quer pelas armas usadas, quer pela experiência dos contendedores.
Só que David foi ao encontro de Golias, o gigante, confiado no Senhor Jeová, enquanto Golias ia em nome de um desqualificado ídolo Astarot (I Samuel 31:10).
A vitória da fé de David que, em nome do Senhor, desferiu aquela pedra com a sua funda, foi extraordinária! O seixo desferido foi cravar-se no único sítio possível de ferir Golias, na testa descoberta pela viseira levantada, para que pudesse ver. O impossível realizou-se. O monstro poderoso caiu por terra, pela força de uma simples pedra lançada por David, o servo do Senhor.
David usou a arma que lhe era comum, que era sua e que ele sabia manejar como ninguém. Desfez-se de tudo com que o queriam blindar para a batalha -- armadura, espada pesada, capacete, etc., etc.. Usou o que sabia manejar. Assim devemos nós fazer, hoje!
Aprendamos na manejar com destreza a Palavra de Deus - a Bíblia - e usemo-la como Jesus a usou (Mateus 4:1-11) e o diabo será derrotado. Com a palavra da fé posta na funda da nossa boca, nós venceremos e Cristo será glorificado.
João 21:1-14 João 21:7
Foi uma situação de tudo ou nada. Não havia tempo a perder com preliminares ou quaisquer preparações. Pedro, tal como o conhecemos, impetuoso, arrebatado... não esteve com meias medidas, atirou-se ao mar para ir ter com Jesus.
Tu, já estiveste numa situação semelhante? Uma situação de crise, na qual tivesses de "abrir mão" de todas as coisas para atingires um objectivo? Talvez tivesses estado e talvez não tivesse valido de nada, pois a verdadeira entrega pessoal ocorre em nosso interior e não no exterior. O abrir mão de coisas externas nem sempre é suficiente para sairmos da escravidão para a plena liberdade. É preciso mais do que tirar a roupa exterior, é preciso ser uma nova criatura em Cristo Jesus. Parece que Pedro ainda o não era, mas viria a sê-lo, quando fosse não mais ele, mas Cristo nele.
É preciso submetermos a nossa vontade a Jesus. Não fazê-lo debaixo de uma emoção, de um arrebatamento, mas de uma forma pensada, meditada e sob a orientação do Espírito Santo, pois só assim os resultados serão positivos e palpáveis.
Jesus não quer apenas uma parte de nós, mas quer que sejamos d'Ele voluntária e totalmente, como Pedro o foi depois deste encontro especial com o Mestre, junto ao mar de Tiberíades. Ele nunca mais foi o mesmo Pedro, mas um Pedro com a capacidade de amar e apascentar o rebanho do Senhor.
Se já ouviste a voz de Jesus a chamar-te, atira para longe as tuas convicções, as tuas emoções, até mesmo a tua coerência e segue a Jesus com um coração inteiro.
Marcos 15:10-15 Josué 24:15
Nunca como hoje fomos chamados a escolher, com tanta incidência, uma política, uma forma de viver, um homem ou uma mulher para nos governar ou com ele (ou ela) partilharmos a nossa vida. Temos que escolher. É urgente e necessário.
Josué colocou esta mesma questão ao povo de Israel: - "Escolhei hoje a quem servir; se os deuses, a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor".
O povo, tal como nós, era livre para escolher os deuses, os ídolos, as religiões, as filosofias espíritas, contudo, Josué (e eu também) e a sua casa escolheram servir ao Senhor, servir ao Deus vivo, Santo, Criador e Sustentador dos céus e da terra.
A escolha é livre, na certeza de que cada escolha trará consigo as respectivas consequências, para as quais, aliás, estamos avisados.
Esta proposta de escolha faz-me lembrar a despedida de Paulo da liderança da Igreja de Éfeso (Actos 20:17-27). Paulo enfatiza a escolha que fez - "em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra, com alegria, a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para testemunho do Evangelho da graça de Deus... nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus... agora, olhai pelo rebanho do Senhor..."
Escolha livre. Escolha a fazer com sentido se responsabilidade.
Escolhei hoje a quem servir! Como ireis tratar este desafio do Senhor? Fazei hoje a vossa escolha certa e correcta, pois amanhã pode ser tarde! Eu e a minha casa temos escolhido servir ao Senhor.
Experimenta escolher servir ao Senhor, como Abraão, Moisés, David, Daniel, Paulo e tantos outros, e tu verás que vale a pena servir ao Senhor.