Mateus 25:14-30 Mateus 25:19
Esta parábola dos talentos, contada por Jesus, tem por fim despertar a nossa atenção para a forma como estamos a gerir os talentos que Deus colocou sob a nossa responsabilidade.
Chegará o tempo, mais tarde ou mais cedo, em que o Senhor virá fazer contas connosco e não esqueçamos que cada um de nós Lhe prestará contas por si mesmo. Não sabemos o ano, mês ou dia, mas ele chegará, pelo que importa que estejamos preparados. Temos que aproveitar bem o tempo da nossa vida, gerir bem os nossos talentos, sem preguiça, negligência ou falta de tacto.
Não está em causa o número de talentos dado a cada servo, mas a maneira como cada servo administrou esses talentos - com diligência, trabalho ou escondendo-o debaixo da terra para não dar trabalho e ser devolvido tal como lhe foi entregue. Isso é preguiça e os preguiçosos serão condenados. Se o servo que recebeu um só talento tivesse negociado e ganho algo com ele, também, seria elogiado e recompensado, mas ele limitou-se a escondê-lo na terra.
Este é o último dia do ano de 2011. Nele, Deus deu-nos muitas oportunidades de trabalhar para Ele, de ganhar almas (uma só alma vale mais que o mundo inteiro). Como trabalhámos os nossos talentos? Fizemos algo com eles ou escondemo-los na terra?
De acordo com o que tivermos feito com os nossos talentos, como tivermos gastos as nossas oportunidades, seremos recompensados ou condenados.
Será que o Senhor ainda vai demorar a vir ou já está à porta chamando-nos a contas? Trabalhemos enquanto é tempo, porque ele vai acabar e, depois, que contas vamos dar a Deus?
Como está escrito: - "Não há um justo, nem um sequer, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:10, 23).
Tu também és um pecador!
2. A SENTENÇA DE DEUS
"Todos aqueles que são das obras da Lei, estão debaixo da maldição da Lei" (Gálatas 3:10)
"Quem crê n'Ele (Jesus) não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no Nome do
Unigénito Filho de Deus" (João 3:18)
3. A GRAÇA DE DEUS
"Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado na madeiro" (Gálatas 3:13)
"Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras" (I Coríntios 15:3)
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que n'Ele crê não
morra, mas tenha a vaida eterna" (João 3:16)
4. A TUA ESPERANÇA
"A todos quantos O (Jesus) receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no Seu Nome"
(João 1:12)
5. A TUA ÚNICA ESPERANÇA
"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (João 3:36)
"Em nenhum outro há salvação, porque também, debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo
qual devemos ser salvos" (Actos 4:12)
(TRANSCRITO)
João 8:1-11 João 8:10b-11
Este é um dos episódios mais tristes do Novo Testamento. Para além da farsa miserável do julgamento e condenação de Jesus, que muito nos envergonha, faz corar e chorar, só esta encenação, da apresentação a Jesus desta mulher, apanhada no acto do adultério (só podia ser com um dos apresentantes), nos faz chorar de tristeza e vergonha pela desfaçatez do carácter do homem, quando odeia e quer matar outrem.
Foi preciso ter muito pouca vergonha, muita falta de carácter, muito ódio para tentarem tramar Aquele que jamais pecou e que veio para tirar os pecados do mundo.
Ninguém tem o direito de fazer ao seu próximo o que fizeram àquela pobre mulher. Armaram-lhe uma cilada, em que certamente estaria envolvido algum (ou alguns) dos apresentantes. Esqueceram-se que "tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica de vigia".
Jesus, conhecendo a maldade e a trama armada não só à mulher, mas também, especialmente, a Ele, que ficou "entre dois fogos", disse-lhes, com amor e desejo de despertar as suas consciências cauterizadas: - "aquele que, de entre vós, está sem pecado, seja o primeiro a atirar a pedra contra ela". Ninguém atirou pedras, nem condenou a mulher, porque todos eles estavam conspurcados. Como nós somos maus, Senhor! Tem piedade de nós, Senhor!
"Também Eu te não condeno... vai e não peques mais".
Pensemos, com atenção. Jesus ainda hoje não quer condenar, mas perdoar. A Sua mensagem na cruz é: - "Pai, perdoa-lhes"!
Será que queremos aceitar o perdão de Jesus? Desde o alto da cruz, Ele está a dizer-nos: - Quem crer em Mim, fica perdoado. É declarado JUSTIFICADO!
Rute 1:15-22 Rute 1:16b
Rute é um exemplo de lealdade e amor para com Noemi, sua sogra. Talvez por isso, sendo ela estrangeira, Deus lhe concedeu a bênção de figurar na genealogia de Jesus, o Salvador do mundo.
No seu relacionamento com a sogra e na luta pelos seus objectivos, ela mostra-se uma guerreira fiel, obediente e comprometida. Dá a todos os salvos um exemplo a seguir. Não olhou à velhice, nem à pobreza e desamparo de Noemi. Ela predispôs-se a abandonar família, povo e deuses por amor à sua sogra. Quantas noras, nos nossos dias, estariam dispostas a sacrificar algo por alguém que já nada tinha para lhe dar?
"Não instes para que te deixe e me afaste de ti, porque onde quer que tu fores, irei eu; onde quer que pousares, pousarei eu; o teu povo é o meu povo e o teu Deus é também o meu Deus; onde quer que morreres, morrerei eu e ali serei sepultada... só a morte me separará de ti".
Rute se bem o prometeu, melhor o cumpriu. Foi fiel à sua promessa. Deus é fiel e quer que nós sejamos fiéis e cumpridores das nossas promessas. Só assim obteremos as Suas bênçãos.
Esta mulher, além de vir a fazer parte de um povo de "bom nome", também foi querida dos betelamitas e tornou-se ancestral do Messias de Deus.
Examinemo-nos a nós mesmos. A nossa fidelidade, a nossa lealdade, o nosso amor para com o nosso próximo têm algo a ver com os comportamentos de Rute? Temos oscilado ou sido fiéis?
Oremos ao Senhor para que os nossos relacionamentos sejam frutíferos para nós e para os outros. É uma boa maneira de darmos bom testemunho da nossa fé.
Actos 5:17-42 Actos 5:42
O sinédrio mandou encarcerar os Apóstolos na prisão pública, para que não testemunhassem mais de Jesus, nem da Sua mensagem redentora. Não valeu de muito, pois "durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão, libertou os servos do Senhor e disse:-lhes:- ide, apresentai-vos no templo e falai ao povo todas as palavras da vida" (Actos 5:19-20).
Quando estamos no Senhor e com o Senhor é assim. Nada, nem ninguém nos poderá impedir de falar as palavras de vida eterna. Nem homens, nem ameaças, nem açoites, nem cadeias, pois com Cristo somos mais que vencedores. Foi assim com os apóstolos prisioneiros. O anjo do Senhor os libertou e eles foram anunciar Cristo, o Salvador, no templo. Que importância tem o poder daqueles que podem destruir o corpo, mas nada podem contra a vida que recebemos de Cristo. Os opositores da Palavra serão sempre derrotados, foi a conclusão a que chegou o fariseu Gamaliel e é a "prova provada" pelos séculos decorridos.
Morrem os perseguidores, tornam-se em cinzas os destruidores de Bíblias e assassinos de crentes, mas a Palavra do Senhor permanece e não passará. Cuidado, "não aconteça que, também vós, sejais achados combatendo contra Deus". É um combate destinado ao fracasso.
Os discípulos, depois desta vitória sobre os fanáticos saduceus (Actos 5:17) foram para casa regozijados, não por terem derrotado os impantes religiosos, mas "por terem sido achados dignos de padecer afrontas pelo Nome de Jesus".
Porque ficamos nós felizes? Por termos humilhado os inimigos, pela sua derrota? Ou porque Cristo venceu por nós e o Seu Nome foi tornado mais glorioso?
Marcos 1:9-13 Marcos 1:9
"Sendo Jesus de quase trinta anos (Lucas 3:23), foi baptizado por João, no Jordão (Marcos 1:9), sendo, como se pensava, filho de José" (Lucas 3:23).
O baptismo é uma das duas ordenanças de Jesus - baptismo e Ceia do Senhor - que significa a nossa identificação com Ele. Morremos para o mundo e levantámo-nos para uma nova vida em Cristo. Não serve para lavar pecados ( Jesus nunca teria sido baptizado, pois nunca conheceu pecado), nem para nos abrir a porta do céu, nem para nos conferir qualquer graça.
O baptismo é uma ordem de Jesus a todos os novamente nascidos - "necessário vos é nascer de novo" - , isto é, os que já sentiram os seus pecados, se arrependeram e os confessaram a Deus, crendo na eficácia da Obra redentora de Cristo no Calvário. "Cristo morreu pelos nossos pecados". O baptismo é, portanto, um símbolo da fé cristã (Romanos 6:2-5; Colossenses 2:12). Significa a nossa morte para o pecado e a nossa ressurreição para andarmos em novidade de vida.
Se assim é, porque foi Jesus baptizado? Ele não tinha pecados para se arrepender. Ele é a plenitude da novidade de vida, pois é a própria vida. Porque foi baptizado então?
É o próprio Jesus que nos dá a razão para o Seu baptismo, quando esclarecia as dúvidas de João, em Mateus 4:14-15 - "Deixa por agora, porque assim convém cumprir toda a justiça". Jesus tinha as Suas razões. A nós compete-nos aceitá-las, pois "Ele é o amado Filho de Deus, em quem Deus se tem comprazido" (Mateus 4:17).
Sabemos coisas indesmentíveis sobre o baptismo, tais como:
Lucas 2:8-20 Lucas 2:10
Não temais, eis que aqui vos trago novas de grande alegria que serão para todo o povo. Naturalmente, todo o povo judeu e todo o povo gentio, já que a salvação de Deus é para todos os homens, de todas as raças, tribos, nações, em todo o lugar e em todos os tempos. A salvação de Deus é abrangente para todo aquele que quiser crer e aceitar o que Ele dá.
Que boas novas eram estas, trazidas pelos anjos de Deus? Na cidade de David, Belém, tinha nascido o Messias Salvador e Senhor. O anjo deu mesmo um sinal para que eles se não enganassem na busca do "Menino Deus" - "achariam o Menino, envolto em panos e deitado numa manjedoura". Sobre o lugar apareceu uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: - "Glória a Deus nas alturas, paz na terra e boa vontade para com os homens a quem Deus ama"!
Os pastores decidiram ir até Belém ver o que tinha acontecido e que Deus lhes tinha revelado. Foram e viram, com os seus próprios olhos, junto de Maria, Sua mãe, e José, Seu pai adoptivo. Foi a certidão de nascimento do Salvador Jesus.
Hoje, celebramos o Natal de Jesus. O diabo tem desenvolvido muitos e argutos argumentos para desdizer a verdade. A verdade de uma salvação com princípio - o coração de Deus - , meio - a vinda e ministério de Jesus - e fim - Sua morte e ressurreição. Não o conseguiu, não o conseguirá agora, através de pseudo-historiadores que se têm posto a falar do que não sabem. Abram o seu coração à fé, creiam em Jesus como Senhor e Salvador e verão a verdade através da própria poeira que levantaram com seus mexericos.
É Natal! Jesus nasceu como homem, sendo Deus simultaneamente, para salvar e lavar, dos seus pecados, o homem perdido.
Graças a Deus porque nos deu Jesus! Graças a Deus pelo amor de Jesus, que deixou Seu lar na glória e veio, na plenitude dos tempos, concretizar uma tão grande salvação.
Aleluia pelo Natal de Jesus!
Lucas 1:67-70 Lucas 1:69
Depois do nascimento de João, o "Baptista", filho de Zacarias e de Isabel, sua mulher, que o conceberam já na sua velhice e em cumprimento da promessa do anjo do Senhor (Lucas 1:11-17), o velho sacerdote entoa um cântico de gratidão a Deus e dá como seguro que esse nascimento é a afirmação de que Deus visitou o Seu povo e lhe "suscitou uma tão grande e poderosa salvação".
Depois de um período de silêncio (período inter testamentário, que durou mais de 400 anos, entre Malaquias e o nascimento de João Baptista), Deus lembra-se do Seu povo e visita-o com uma tão grande salvação, demonstrada quer pelo nascimento do precursor e do próprio Messias, que haveria de nascer em Belém, conforme profecia de Miqueias 5:2. Deus lembra-se, demonstra Seu amor e Seu interesse no Seu povo para salvá-lo.
Deus mandou o Seu Filho, em tudo semelhante ao homem, menos no pecado, para estar connosco. Não só para pagar os nossos pecados, mas para ficar connosco. Muitos ficaram com medo, como Herodes, que logo procurou matá-lO. Contudo, Ele veio para salvar o Seu povo dos seus pecados (Mateus 1:21).
Em Jesus, o Emanuel de Deus, Ele enviou-nos uma tão poderosa salvação, capaz de lavar todos os pecados da humanidade. Uma tão grande salvação capaz de se estender a todos os povos, raças, tribos e nações de todos os tempos.
Com a vinda de Cristo ao mundo, Deus lançou uma campanha contra todos os inimigos do homem para que a vida pudesse ser digna e para que houvesse esperança verdadeira para toda a humanidade.
Celebremos o Natal dando graças e louvores a Deus por esta poderosa salvação, extensiva a todos os homens sem excepção.
Génesis 2:18-25 Génesis 2:24
Efésios 5:31
Não é fácil ser-se "dois" numa só carne. É que "cada cabeça, cada sentença". Cada pessoa tem a sua personalidade, a sua forma de pensar, sentir e gostar. Mas Deus mandou que assim fosse e assim deve ser.
O nosso Deus é o grande e único Deus. Ele deixa para as Suas criaturas, coroa da Sua criação, GRANDES DESAFIOS! Desafios que nós devemos atingir, pois jamais Ele nos deixaria objectivos que não pudéssemos atingir. Difíceis, sim, mas não impossíveis de atingir.
Um dia fui chamado, na qualidade de pastor, por um casal desavindo. Tinham chegado ao topo da desconfiança e já não queriam viver mais juntos. Queriam divorciar-se. Eu, que os ajudasse, pediram, a dividir os "trapinhos" para ir um para cada lado, mesmo dando grande sofrimento ao casalinho de filhos que, com eles, constituíam a família.
- Mas, meus irmãos Deus não me chamou para dividir, mas para juntar vontades, mãos e corações, para que se amem, respeitem e completem. Assim, vou propor-vos um desafio para atingirem, antes de qualquer outro passo para a separação. Querem aceitá-lo?
Depois de alguma hesitação, o marido disse: - Não vejo ponta por onde se lhe pegue, mas, pastor, diga o que tem a propor-nos.
- Eu proporia que a partir de agora mesmo os irmãos se juntassem os dois em oração, e, em manhã e em cada noite, confessassem a Deus, diante um do outro, os vossos erros, pedindo perdão. Nesses dias também poderão recordar as alegrias e bênçãos que têm recebido juntos, desde o vosso casamento. Lembrem-se das alegrias que os vossos filhos lhes têm dado. Em tudo isso e por tudo isso, dêem graças. Nessas orações conjuntas, peçam perdão so Senhor pelos vossos exageros cometidos um para com o outro. Aliviem a vossa alma e o vosso coração, sem segundas intenções, nem desejo de se magoarem mutuamente. Agradeçam a Deus o bem que têm recebido na vossa comunhão conjugal.
- Voltarei na próxima semana. O desafio é orar até à exaustão, sem cessar, de manhã e à noite, sob re a vossa vida e o que de bom ela tem sido para vós.
Orei com eles e saí, pedindo que desse resultado positivo.
Voltei na semana seguinte e vi que o seus semblantes não estavam desanimados. Havia mesmo uma certa cumplicidade entre eles. Contaram-me então:
- Ainda não acabámos, pastor. Vamos continuar com o desafio que nos propôs, mas a nossa amargura desapareceu. As nossa discussões também foram embora. Agora até já gostamos daquilo que um de nós não gostava. Vamos continuar a orar todos os dias, juntos, e cremos que Deus nos quer juntos para criar os nossos filhinhos e para sermos felizes, muito felizes.
Li de um psiquiatra cristão: - "somente quando o marido e a mulher oram juntos, com honestidade, pedindo a mesma coisa a Deus, eles descobrem o segredo da harmonia".
Não se pode, nem se deve, confrontar os defeitos conjugais, pois isso é lenha para activar o fogo da desarmonia. Quer o marido e a mulher sejam honestos e fieis um ao outro, que orem juntos, que tomem as decisões da vida juntos, sob a orientação de Deus, e eles, sendo dois, tendo duas cabeças e duas personalidades, "serão os dois uma só carne".
I Tessalonicenses 5:12-23 I Tessolonicenses 5:17-18
O grande apóstolo Paulo exortava a querida Igreja de Tessalonica a estar alerta e a vigiar naquelas coisas que, por vezes, temos como menos importantes e não nos preocupamos com a brecha que o maligno vai abrindo, trazendo graves prejuízos à nossa vida espiritual. Entre estas exortações, temos que ter em conta: