Marcos 11:26 Marcos 11:24-26
Eu sei que é muito difícil perdoar a quem nos tem ofendido, especialmente se esse alguém não mostrar arrependimento, mas a grande verdade é que o nosso Mestre Jesus manda que perdoemos, sem condições. Foi assim que Ele fez em toda a Sua vida, incluindo a Judas, a Pedro e até àqueles que, sem razão, O crucificaram.
Há algum tempo atrás fui abordado por uma senhora, exactamente depois de ter pregado sobre este tema - Perdão incondicional - que, exaltada, me dizia, de dedo esticado para mim: - "fui violada, espancada, obrigada a mentir, até fugir de casa. Agora, tenho de perdoar a quem tanto me fez e ainda faz sofrer?... Não... não, as marcas estão no meu corpo, na minha mente e são indeléveis. Nunca poderei esquecer".
- Bem. minha irmã, Deus não está a pedir-lhe que arranque as células da sua memória, mas quer que ponha isso na "5ª gaveta", onde nunca mais mexa, para não lhe causar sofrimento. Eu sei que a sua dor é real, que o seu sofrimento deve ser grande... mas vale a pena ir pelo caminho do perdão, pois o perdão esclarece o passado, protege o futuro e alivia o presente, livrando-a desse rancor e dando-lhe a possibilidade de amar. Na verdade, todos nós já magoamos alguém e precisamos de ser perdoados. Claro, não teria sido um caso como o da irmã, mas ofender é sempre ofender.
- Vá lá, minha irmã, seja uma heroína. Identifique-se mais com Jesus, o seu Salvador Jesus. Perdoe, esqueça, viva feliz sem essa amargura e receba também o perdão de Deus. Sabe, minha irmã, Jesus ama-a tanto, tanto, que até já perdoou os pecados que, em sua vida, ainda vai cometer!
- Gostaria ainda de lhe dizer que todos nós precisamos de ser perdoados do mal que fizemos, até contra Deus, que só nos tem tratado bem. Deus não nega o perdão a ninguém que lho pede. Irá a irmã deixar essa pessoa, que tanto a feriu, sem perdão? Não creio que a sua raiva seja maior que o seu amor a Deus. Perdoe, esqueça e viva aliviada e feliz!
Lucas 12:40 Lucas 12:35-48
É grande a necessidade dos líderes e dos cristãos estarem preparados para a volta de Jesus a qualquer momento. Ele não disse o dia, mês ou ano da Sua volta, mas disse: - "Eis que cedo venho" (Apocalipse 22:20). O problema no texto não é contra o pecado, dificuldades, circunstâncias, mas contra a tendência de estarmos voltados para o supérfluo, insignificante, e não estarmos preparados para o retorno do Senhor Jesus. Ele prometeu que virá como o ladrão de noite, a horas e em tempo que não esperamos, e, então, será terrível para os que não estiverem preparados.
Olhai ao vosso redor e vede. Todos os sinais da Sua volta estão-se cumprindo. O tempo vai escasseando e nós apenas ansiosos com o que havemos de comer, beber, vestir, etc., não investindo nada na nossa preparação para a vinda do Esposo. Lembrai-vos que, quando Ele vier, vai entrar com as virgens preparadas e as outras ficarão de fora. Para as não preparadas a resposta será: - "não vos conheço" (Mateus 25:12).
Jesus vai voltar quando menos for esperado, por isso, avisou "estai também vós apercebidos". Vivei uma intensa e verdadeira comunhão com Ele. Orai sem cessar... adorai-O e servi-O a tempo e fora de tempo.
Rompei com a falsa religiosidade. Parai de praticar religião e vivei Cristo, cada dia mais intensamente. Sede, no mundo, o "Cristo visível", de maneira que "os homens, vendo a vossa fé e as vossas boas obras, glorifiquem a vosso Pai que está nos céus". Vivamos de tal maneira Cristo que os homens, olhando para nós, vejam Cristo vivo.
Lembrai-vos da mensagem dos anjos - "esse Jesus, que de entre vós foi recebido em cima nos céus, há de vir, assim como para o céu foi visto ir" (Actos 1:11).
Paulo também ensinou: - "Porque o mesmo Senhor Jesus descerá dos céus, com alarido e voz de arcanjo, e com trombeta de Deus e os que morreram em Cristo (preparados) ressuscitarão primeiro; depois nós (os que estivermos preparados) seremos arrebatados juntamente com eles, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (I Tessalonicenses 4:16-17).
Por isso, "estai vós também apercebidos"!
Isaías 59:16 Isaías 59:12-18
Por vezes Satanás leva-nos a abandonar o ministério da intercessão por "birra" ou por amargura, por julgarmos que não fomos ouvidos em qualquer petição. Está errada esta atitude, quer porque não sabemos exactamente quando Deus responde (Ele tem o Seu tempo), quer que Ele pode não ter respondido porque o que pedimos não seria o melhor para nós ou para o nosso próximo.
Devemos aprender a contentar-nos com o que Deus nos dá, que é sempre o melhor para nós, e a louvar o Seu Nome, porque Ele olhou para nós.
A oração deve ser mais que intercessão. A oração deve ser confissão de pecado e abandono do mesmo; deve ser petição pelas necessidades do mundo, onde estamos incluídos; deve ser de louvor ao Pai, Filho e Espírito Santo, pelo que Deus é e faz nas nossas vidas. Às vezes ficamos deslumbrados com as nossas orações, esquecidos que elas não são para nós, mas são para agradar e louvar a Deus.
A oração deve ser adoração e intercessão, já que uma é impossível sem a outra. Intercessão é ter a mente sacerdotal de Jesus, a favor dos outros. Adoração é ter consciência que Deus é Deus e que vai fazer tudo o que a Sua soberania quer; é tê-lO sempre diante de nós, no trono da Sua glória, e nós reduzidos à nossa insuficiência.
Qual a nossa relação de adoração para com Deus? Real e efectiva ou superficial e autoglorificante?
Sejamos adoradores eficientes, desde o nosso lugar, não ousando levantar os olhos, pois reconhecemos o que somos e temos consciência de quem Deus é. Sejamos intercessores contínuos diante de Deus, por nós pecadores e pelo mundo perdido. Sejamos intercessores com paixão pelas almas perdidas.
Gálatas 5:24 Gálatas 5:16-25
Viver a vida natural não é pecado, embora, muitas vezes, tenhamos de separar o trigo do joio. Temos que pôr o joio em molhos e prepará-lo para a "queima", e viver as coisas boas que Deus nos dá. Os bons alimentos, a bênção de uma família pacífica e harmoniosa, os bons frutos, o bom tempo de trabalho, lazer ou louvar a Deus, os bons passeios ao ar livre e puro, etc.. Contudo, devemos "crivar" a vida natural para que não partilhemos das paixões, concupiscências e excessos da vida carnal, que desagradam a Deus.
Paulo ensinou que os que são de Cristo crucificaram a carne e as paixões, com as suas concupiscências, para viverem e andarem no Espírito. Agora, em Cristo, já nada temos a ver com o pecado. O nosso velho homem foi crucificado com Cristo. Agora, "vivemos não mais nós, mas Cristo vive em nós". O pecado pertence ao diabo e ao inferno. Nós pertencemos ao céu e a Deus. Renunciamos ao pecado para vivermos em Cristo e para Cristo.
Infelizmente, muitos de nós não se questionam sobre a quem pertencem - ao diabo ou a Deus? Que vida têm, a que agrada a Deus ou a que agrada ao diabo? Estamos a praticar o bem , que honra a Deus, ou o mal, que honra ao diabo?
"Se alguém quer vir após mim (disse Jesus) negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me" , isto é, crucifique, mate as suas paixões mundanas, abandone todos os direitos sobre si mesmo e faça o que Jesus fez - viver glorificando a Deus por pensamentos, palavras e obras.
A vida em Cristo não é uma vida fácil, mas uma vida com aflições, tribulações, sofrimentos, etc.. Contudo, não estamos sós para a percorrer. Cristo estará connosco todos os dias até à consumação dos séculos (Mateus 28:20).
Se tu creres nisto, não morrerás, mas alcançarás a vida eterna.
Isaías 59:2 Isaías 59:4
O pecado cria muros de separação de Deus. Com nossa alma manchada pelo pecado não podemos ouvir a Deus, nem Deus nos ouve a nós. Há uma barreira impeditiva. Esta é uma experiência que todos nós já experimentámos. Parece que Deus está longe, não nos ouve. Procuremos bem, porque entre nós e Deus há um pecado escondido que impede essa ligação.
É preciso descobrir esse pecado, de joelhos, em oração contínua descubramos esse empecilho, confessemo-lo a Deus, arrependidos e contritos, e verificaremos que ele se desfaz. Passa a haver ligação de Deus para nós e da nossa parte com Deus. É preciso confissão, arrependimento e volta para o Senhor, e teremos corações perdoados. É que do coração procedem os maus pensamentos, os ódios, os adultérios, os furtos, etc, e são essas coisas que fazem o muro de separação, que é preciso derribar (Mateus 15:19-10).
A mão do Senhor não está encolhida para nos abençoar, iluminar, guiar e salvar, nem o Seu ouvido endurecido para que não possa ouvir, mas as nossas iniquidades e os nossos pecados contra o nosso Deus encobrem o Seu rosto de nós, para que não nos ouça (Isaías 59:2). Quantas vezes as nossas mãos estão tintas de sangue, os nossos lábios contaminados pela falsidade e o nosso coração dominado pelo ódio e... nós vamos orar ao Senhor! É mais do que certo que a nossa oração nem chega ao teto da casa, quanto mais aos céus.
"Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade dos vossos actos, cessai de fazer o mal e aprendei a praticar o bem, o que é recto, ajudando o oprimido, fazendo justiça ao órfão e tratando da causa das viúvas... vinde, então, e argui-me e ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata ou vermelhos como o carmesim, eles se tornarão brancos como a neve e alvos como a lã lavada" (Isaías 1:16-18).
Lucas 15:13 Lucas 15:11-32
Às vezes os filhos partem para terras longínquas, mas nunca estão demasiado longe da casa de Deus. Estão sempre a "rebate" de consciência e a uma volta de 180º na sua vida - o arrependimento.
Deus deu-nos a graça de termos três filhos - uma menina e dois rapazes. Ela sempre ficou junto de nós, servindo ao Senhor, com fervor e devoção. O filho do meio esteve (e está) sempre com um pé dentro e outro fora, o que, convenhamos, é uma tremenda situação. "Não está longe do Reino de Deus", mas também não está dentro. O mais novo, juntando tudo quanto tinha, foi para uma "terra longínqua", onde tem desperdiçado toda a sua vida.
Todos têm sido objecto das nossas constantes orações, particularmente os rapazes, que tardam em voltar à "casa paterna". Sei que, como aquele filho pródigo, "não estão longe", e isso causa-nos muito sofrimento. Aquele filho mais novo da parábola chegou ao fundo do poço, à miséria, à fome, à sujidade da mistura com os porcos. Foi aí que ele sentiu o "clic" da consciência e pensou: - "Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão e eu, o filho, aqui no meio dos porcos, pereço de fome". Aí, ele deu a volta de 180º , regressando para seu pai, com o discurso do arrependimento: "Pai, pequei contra os céus e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho".
Não precisou de chegar ao fim da sua confissão. O pai já tinha a melhor veste para ele, o anel de recuperação para pôr no seu dedo, sapatos para os seus pés e... o melhor lugar na mesa, onde estava servido o bezerro cevado. "Alegremo-nos porque este meu filho estava morto e reviveu, tinha-se perdido e foi achado".
É assim com o nosso Pai do céu. Ele está à espera do reconhecimento da nossa situação de perdidos, à espera que, arrependidos e contritos, voltemos para casa. Ele está de braços abertos e de festa preparada para nos receber. Será que estamos prontos a voltar?
A porta está aberta. As vestes estão prontas. O bezerro cevado já foi sacrificado.
Só falta a tua decisão de voltar para Deus.
Mateus 6:25 Mateus 6:33
Na verdade, não precisamos de andar ansiosos quanto à nossa vida, pois não podemos acrescentar-lhe nem mais um dia, nem quanto ao que havemos de comer, beber, vestir, pois temos um grande Deus que cuida das aves do céu, dos animais do bosque, dos lírios do campo, etc., não cuidaria muito mais de nós, criados por Ele, à Sua imagem e semelhança?
Contudo, o que é verdade é que há preocupações e preocupações...
Há dias, uma mãe procurou-me e desabafou comigo as preocupações que tem com seu filhinho, que nasceu com uma incapacidade grave. Dizia-me ela: - "eu sofro tanto pelos esforços que ele faz para ser como os outros, pelas dores terríveis que sofre, pelo seu desejo de comunicar connosco e não poder!... Mas, o que mais me fere a alma e o coração são as zombarias e escárnios que as outras crianças fazem dele! Ele não tem culpa. Nasceu assim. Foi Deus que lhe deu esta cruz, a ele e a mim? Eu sou crente em Deus. Eu conheço o amor de Deus, que nos deu o Seu Filho Unigénito para nos salvar. Não pode ser Deus a colocar tão pesada cruz sobre os ombros de uma criança. Porquê, então, meu Deus?"
Deixei que ela falasse, chorasse, abrisse o seu coração e só depois fui capaz de dizer algo, formular uma resposta, para o que não tem resposta.
- Minha irmã, antes de mais, com toda a verdade da sua fé, lance sobre Jesus toda a sua ansiedade (sofrimento, amargura, tristeza, preocupações) e creia na Sua promessa - ELE TEM CUIDADO DE NÓS (de todos os Seus filhos) (I Pedro 5:7).
- Agora, deixe que lhe diga que não foi Deus que pôs tão pesado e amargoso fardo sobre vós. Foi o diabo, quando destilou nas nossas veias o veneno do pecado e nos levou a desconfiar de Deus. Nós estamos a sofrer as consequências do pecado, mas Deus não cruza os braços ante tão grande catástrofe. Ele é PAI AMOROSO e cuida de nós. Nem sempre como nós queremos, mas como é melhor para nós.
- Quero dizer-lhe que, muito para além da sua dor de mãe sofrida e magoada, Deus ama, sofre e chora o sofrimento do seu filho e do seu coração. Ele já tem o remédio e, a Seu tempo, vai aplicá-lo com maravilhoso sucesso. Pode não ser hoje, porque Ele tem o Seu tempo; não porque seja chauvinista, mas porque é soberano e bom gestor da salvação. Ele conhece o seu filho melhor e há mais tempo que a irmã e vai actuar no tempo certo. Ele mesmo Se feriu e magoou muito antes do seu filho nascer. Ele está consigo nesta luta contra Satanás para acabar com os seus sofrimentos e curar o seu filho.
- Deus é Pai do seu filho. Ele sofre pelo seu filho e tudo fará para ele ser feliz.
- Não fique mais ansiosa. Entregue as suas preocupações nas mãos de Deus. Ele é fiel para as diluir em suave bálsamo. As preocupações e ansiedades subtraem-nos momentos de vida, em forma de problemas, mas, se as lançarmos sobre Jesus, Ele as diluirá e pacificará a nossa vida, tendo cuidado de nós. Não fique mais ansiosa, Jesus é Mestre em acabar com as tempestades desta vida.
I Tessalonicenses 5:16-18
Que texto lindo e consolador este que Paulo escreveu à Igreja dos Tessalonicenses - alegria, paz, oração contínua e acção de graças.
Por princípio, não podemos compreender crentes, salvos por Jesus, macambúzios, tristes e amargurados. O fiel tem que ter alegria, pois a alegria do Senhor é a nossa força, a nossa razão de viver e isso tem que ser uma plenitude de alegria que contagie os outros, que os conduza para a paz e felicidade que há em Cristo Jesus.
Paulo é muito objectivo -- regozijai-vos sempre; em tudo dai graças; orai sem cessar. Mas, não será "massador", "uma seca" estar sempre em oração? Não, se compreendermos o espírito da exortação. Vivei em espírito de oração. Orai sem cessar não significa viver a "papaguear" palavras, a repetir frases feitas, a "andar de cabecinha ao lado e de mãos postas". Significa viver em espírito de alegria, porque Cristo nos salvou; significa viver agradecidos, porque Deus está connosco e é a nossa sombra à nossa direita e à nossa esquerda; significa viver agradecidos, porque temos um teto que nos cobre, uma mesa onde há pão, uma família que está connosco; viver consciente que a presença de Deus é uma constante na nossa vida.
Cristãos, regozijai-vos sempre, mesmo nas tribulações, nas angústias e necessidades, nas tormentas ou nos problemas, porque nunca estamos sós. Ele está connosco todos os dias, para zelar pelas nossas vidas e para nos ajudar a carregar os nossos problemas. Ele é um Deus único e sem igual.
Às vezes é complicado dar graças na doença, na morte de um ente querido, numa perda irreparável, mas, com Ele, nada se perde. Há sempre algo a ganhar e a juntar ao tesouro da nossa fé.
Orai sem cessar, dando sempre graças a Deus por tudo, porque todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados por Seu decreto (Romanos 8:28).
Não extingais o Espírito e tereis o poder e a capacidade de orar sem cessar e de em tudo dar graças.
Mateus 6:13 Mateus 6:9-13
Desde os meus tempos de menino que sei o Pai Nosso, ensinado na catequese da Igreja Romana, mas só quando aceitei Jesus como meu único e suficiente Salvador esta oração, que Jesus nos ensinou como modelo, começou a colidir com o meu coração. A frase "não nos induzas à tentação" causava-me estranheza e dúvidas. Então era Deus que nos "induzia" à tentação? Era Deus que queria que eu pecasse?
Só bastante mais tarde, e quando comecei a ler outras traduções da Bíblia, pude entender que a frase queria dizer "não nos deixes cair em tentação"; dá-nos forças para não cairmos em tentação; Pai, segura a minha mente para que eu não entre em pecado, mas resista à tentação.
Deus, que é Santo e odeia o pecado, "ama ajudar-nos a resistir à tentação" e passar de lado. Deus firma os nossos passos para que não resvalemos para o lado do pecado. Ser tentado não é pecado, mas ceder à tentação e entrar nos caminhos do pecado, isso é contrário à vontade de Deus. Jesus foi tentado muitas vezes, mas não pecou (no deserto, no Getsemani, quando O quiseram fazer rei, etc.). A tentação vem do pai da mentira - do inferno - e devemos dizer-lhe não, resistindo-lhe com a Palavra de Deus, a Espada do Espírito.
Há quem diga que Job foi tentado por Deus, mas isso não é verdade. Ele foi tentado por Satanás. Deus permitiu a tentação a Job, mas não tentou Job (Job 1:9-12; 2:3-7).
Oremos, especialmente, para que Deus nos dê forças para vencermos as tentações e não para que nos livre das tentações. As tentações, vencidas pelo poder de Deus, refinam o nosso carácter, aumentam a nossa fé e chegam-nos mais para Deus.
I Pedro 2:23 I Pedro 2:18-24
Muitas vezes os crentes são ridicularizados, maltratados e alvo de piadas de mau gosto, quer no trabalho, quer em grupos de amigos menos correctos, pelo que se sentem mal, angustiados, chegando mesmo a entrarem na tentação de pagarem na mesma moeda. Sabemos que são situações angustiantes que causam amargura e tristeza. Contudo, o caminho de pagar com a mesma moeda não é o que Jesus ensinou.
A Bíblia diz que Ele, quando O injuriavam, não injuriava e quando padecia, não ameaçava. Ele nunca cometeu pecado, nem em Sua boa se achou engano... Jesus não ripostava ao mal. Ele pagava o mal que Lhe faziam com o bem. Podia com uma só palavra mandar que uma legião de anjos (mais de 9.000 anjos) castigasse o blasfemo, mas nunca o fez! Só fez o bem. Só deu exemplos de grande amor.
Reparemos: Quando na Sua própria terra (Nazaré) O injuriavam e queriam matá-lO, Ele não acicatou os ânimos. Silenciosamente, saiu do meio deles (Lucas 4:28-30). Quando o ridicularizaram na cruz com uma coroa de espinhos, uma capa escarlata, uma cana na mão, como ceptro, Ele não injuriou, não se justificou, não praguejou com os malfeitores. Ele disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34).
Nunca vi um amor como o de Jesus! Tinha todo o poder e chance de se vingar, mas nunca o fez. Amou até ao fim. Pediu graça, perdão e salvação para os Seus algozes, dando a Sua vida por eles.
Eu não sei como foi capaz, mas sei que Ele pensou minhas feridas, acabou com as minhas amarguras e desejos de vingança.
Se, por ventura, estiveres a sofrer injustiças, maus tratos, ridículos, etc., por seres um filhinho de Deus, não pagues com a mesma moeda. Perdoa. Pede perdão para os que te maltratam. Ora pela sua salvação.