Mateus 11:29-30 Mateus 11:25-30
À primeira vista, se lermos apenas a frase, descontextualizada, que escolhi para título desta meditação, parece que não é lá um grande convite. Convite para carregar um "jugo", um "fardo", uma "sujeição a outrem", "opressão" por terceiros!...
Realmente o termo "jugo" leva-nos sempre a uma posição negativa, com excepção do jugo de Jesus, que é Deus de amor, Deus Salvador e gracioso. É bom ter sobre os nossos ombros o "jugo de Jesus". É Ele que carrega o peso, tornando para nós um jugo suave e leve.
Os fardos que o mundo, comandado por Satanás, está pondo sobre nós, podem estar envolvidos em lã suave, mas são sempre pesados. Saem de uma mente corrompida, enganadora. Satanás é o pai da mentira, por isso, doura a pílula do veneno, para que a engulamos mais rapidamente.
Não é assim com Jesus. Ele é Deus que nos ama. Deus que desbrava o caminho para nós andarmos. Deus que torna leve o Seu jugo sobre os nossos ombros, de tal maneira que, no fim da jornada, a sensação não é de cansados, mas de aliviados, felizes.
Ele levou sobre Si, no madeiro da Sua cruz, o fardo dos nossos pecados, para que nos sentíssemos aliviados, felizes. Se lançarmos sobre Ele todas as nossas aflições (I Pedro 5:7) e ansiedades, vergonhas, iniquidades, homicídios, mentiras, vaidades, iras, pelejas, inimizades, heresias e idolatria, nada mais há para carregar. O que Jesus nos deixou foi um jugo suave, um fardo leve e paz para as nossas almas.
Já auferes, na tua vida espiritual, o jugo suave que Jesus tem para te dar? Se já tens esse privilégio, porque Lhe confessaste a tua iniquidade e deixaste que Ele criasse em ti um coração puro e te fizesse um filho Seu, por creres no Seu Nome, agradece-Lhe, de alma e coração, pela Sua bondade eterna.
Daniel 3:17 Daniel 3:16-18
Sedraque, Mesaque e Abedenego não temeram, nem ficaram desanimados perante a armadilha em que o diabo os embrulhou, através dos invejosos e maldosos governantes da Babilónia. Eles confiavam e esperavam no único Deus que pode salvar - o Deus Jeová!
Estes acontecimentos remontam a mais de 2600 anos, mas o Deus que livrou aqueles jovens da ira de Nabucodonozor e da maldade dos seus contemporâneos, não mudou. É o mesmo. Pode livrar e abençoar os Seus filhos que, nos nossos dias, se encontrem em apuros. Ele está sempre presente na vida dos Seus para os ajudar. Ele não muda nos Seus decretos divinos.
Sedraque, Mesaque e Abedenego tinham sido instruídos no monoteísmo - um só Deus, espírito e verdade, que deve ser adorado em espírito e verdade e não através de ídolos insípidos, nojentos ou grandiosas , como a estátua de Nabucodonozor. Assim, tomaram a decisão - "Fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses (de ferro, madeira, pedra, prata ou ouro) e não adoraremos a estátua de ouro que mandaste levantar".
A decisão destes homens mereceu-lhes a sentença de irem para a fornalha de fogo ardente. Sete vezes mais aquecida, para que nem um ossinho dos seus corpos ficasse intacto.
Confiados em Deus, no Deus vivo, aceitaram o desafio. Foram amarrados uns aos outros e lançados na fogueira ardente.
Como o diabo se sentiria feliz, batendo no "papinho", cheio de gozo. Mas foi por poucos instantes, pois o Deus Eterno Se juntou aos Seus amados e nem um cabelo das suas cabeças se queimou.
O nosso Deus é um fogo devorador. Não há fogo, água, nada que possa tirar o Seu poder. Assim, vemos que os Seus jovens filhos não foram afectados e a sua fé prevaleceu, pois foi feito um decreto pelo rei Nabucodonozor dizendo que só o Deus Jeová devia ser adorado e servido (Daniel 3:29-30).
Sejamos fiéis a Deus. Ele será sempre fiel, pois nunca pode negar-Se a Si mesmo. Estará connosco em todas as circunstâncias. Para tanto, chega que O amemos e sirvamos de coração.
Isaías 38:5 Isaías 38:1-6
Há dias em que tudo parece correr-nos mal. Andamos numa "roda viva" para resolvermos todos os problemas e preocupações.
Será que nós, que temos um tão grande e gracioso Deus, precisamos de andar em toda essa aflição? Será que não estamos a fazer uma "tempestade num copo de água"?
Não. Às vezes há mesmo problemas, aflições, momentos difíceis que precisamos levar a Deus em oração. Foi o caso do rei Ezequias que, depois de uma vida honesta e séria diante de Deus, se via confrontado com as ameaças e blasfémias do rei da Assíria e ainda com uma doença incurável. "Põe em ordem a tua vida, porque morrerás e não viverás".
Ezequias era um homem de Deus. Um homem de oração. Por isso, entrou à presença do Senhor e orou ao Único que podia resolver o seu problema.
Nós, o que é que costumamos fazer? Ir a Deus contar as nossas aflições e pedir-Lhe ajuda, ou pomo-nos em busca de soluções que não levam a nada?
Ezequias levou os seus problemas ao Senhor. Orou do fundo do seu coração, pedindo a clemência e a resposta de Deus. Esta não se fez esperar, chegando através do profeta Isaías - "Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas e eis que acrescentarei quinze anos aos teus dias..."
O nosso Deus está sempre atento para responder às nossas aflições. Ouviu a aflição do leproso - "Senhor, se tu queres, podes limpar-me! Quero. Sê limpo". Viu a aflição e as lágrimas da viúva de Nain e ressuscitou o seu único filho. Teve compaixão das lágrimas ocultas e da aflição secreta daquela mulher que há doze anos sofria de um fluxo de sangue e curou-a - "A tua fé te salvou!". Viveu, com Suas próprias lágrimas, os sofrimentos de Marta e Maria e tornou a dar-lhes vivo seu irmão Lázaro. Jesus enxugou as lágrimas de Jairo, cuja filha tinha morrido, as lágrimas da mulher pecadora, da mulher adúltera, etc., e o dia chegará em que Ele enxugará todas as lágrimas dos aflitos, todo o sofrimento da terra, porque Ele ganhou na cruz a vitória sobre a doença, a dor e a própria morte.
Entrega o teu caminho ao Senhor, confia n'Ele e Ele enxugará dos teus olhos todas as lágrimas, trocando-as pela felicidade da vida com Ele.
II Crónicas 7:14
(Decore este versículo)
Este pequeno trecho da Palavra do Senhor - "Se o Meu povo, que se chama pelo Meu Nome, se humilhar, orar e buscar a Minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra" - dá-nos o segredo para uma vida espiritual bem sucedida.
É preciso humilharmo-nos debaixo da poderosa mão de Deus, reconhecendo que só Ele é Deus de toda a terra.
É preciso orar, reconhecendo e confessando, com sinceridade, os nossos pecados, mesmo aqueles que cometemos por omissão.
É preciso buscar, com sinceridade, a face do Senhor, adorando-O em Espírito e verdade.
É preciso convertermo-nos e abandonarmos os nossos maus caminhos, entregando, pela fé, a nossa vida nas mãos de Deus.
Então, Ele nos ouvirá e nós receberemos das Suas mãos a multidão das Suas misericórdias, que são novas cada manhã.
Este versículo demonstra-nos que somos inteiramente dependentes da graça de Deus para termos uma vida vitoriosa.
Quaisquer que sejam os problemas porque estejas passando nesta hora, abre o teu coração, confia em Deus e leva à Sua presença, em oração, todas as tuas dificuldades. Ele tirará os escolhos e dar-te-á a vitória.
Êxodo 16:4 Êxodo 16:1-10
Os nossos ouvidos já estão habituados às manifestações populares, fazendo as mais diversas reivindicações - Queremos bons salários, queremos as nossas reformas por inteiro, queremos trabalho, queremos pão!
Esta foi a reivindicação do povo de Israel, pouco tempo depois de terem saído do Egipto. Deus já lhe tinha concedido tantas graças. A saída de "mãos cheias" das terras do Egipto, deixando os egípcios despojados (Êxodo 12:35-36). A libertação do povo através do Mar Vermelho. As águas amargas que, pelo lenho lançado nelas, se tornaram doces.
No entanto, mais uma vez o povo se levantou em manifestação contra Moisés com a exigência - QUEREMOS PÃO! Já não se lembravam dos tempos de escravatura, dos açoites, dos trabalhos forçados, da morte dos seus filhos do sexo masculino, do trabalho de sol a sol, da dureza dos capatazes, etc., etc..
Apenas se lembravam das panelas de carne, dos melões, dos pepinos e dos alhos porros, das cebolas e dos peixes (Êxodo 16:4; Números 11:5). Todas as bênçãos de Deus esquecidas. Toda e bondade, a provisão e salvação do Senhor esquecidos. Apenas se lembravam da "barriguinha". Que tristeza! Mas não nos admira porque, não obstante a passagem de três mil e quinhentos anos de evolução, hoje somos exactamente o mesmo. Tratar do ventre. "Comamos e bebamos que amanhã morreremos".
Contrastemos a ingratidão e a maldade daqueles corações com as misericórdias do Senhor, que não têm fim e duram para sempre. Aquele povo tinha-se esquecido de tudo quanto haviam sofrido no Egipto durante uma escravidão de mais de quatrocentos anos. Agora, Deus providenciou-lhes pão do céu. Pão gratuito, que apenas tinham que apanhar de sobre os matos do deserto, em cada manhã. Nada a pagar. Nada de represálias. A graça de Deus satisfazendo as suas necessidades.
Tinham que confiar. Não podiam colher de menos (por preguiça), nem demais (por ambição desmedida ou falta de fé). Colheriam só e apenas a conta certa. O colhido a mais teriam que deitar fora, podre, mal cheiroso, sem préstimo. Assim Deus castigava e corrigia os desobedientes.
Deus cumpriu a Sua promessa, mas alguns do povo reclamaram, colheram de mais, duvidaram da promessa de Deus.
Apanhai apenas o suficiente, conforme o comer de cada membro da família. À sexta feira colhereis a dobrar. Não se estragará, pois o sábado do Senhor é para o Seu serviço e nada mais!
Não andeis preocupados com o dia de amanhã. Basta a cada dia o que ao dia pertence. O Pai se preocupará com o dia de amanhã.
"Fazei prova de Mim e Eu vos abrirei as portas do céu..."
Esdras 4:24 Esdras 4:1-24
É desolante, catastrófico mesmo. Parece que o inimigo está a ganhar em toda a linha. Tudo anda para trás, tudo sai mal. Já te aconteceu isto? Já te pareceu que Deus te abandonou e foi para muito longe? Já te sentiste sozinho e abandonado e obrigado a parar a obra do Senhor?
Não desanimes, nem se encha de tristeza a tua alma. Não és o único. Isso também aconteceu a Esdras e ao povo que estava com ele (Esdras 4:24). Isso já me aconteceu a mim e a tantos dos nossos irmãos ao longo dos séculos.
No entanto, Deus nunca nos abandona, nem nos deixa - "Aquele que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora", disse Jesus. O que nos acontece muitas vezes é falta de visão espiritual para visionarmos o plano de Deus. Por vezes, Ele deixa que o inimigo tenha a sensação de vitória, mas isso é fogo fátuo. Deus é vencedor em todas as circunstâncias. Lembremo-nos dos discípulos medrosos e atemorizados no meio do mar (João 6:16-21). Lembremo-nos de Jesus no Getsemani e Sua morte na cruz. Lembremo-nos de Paulo e Silas na prisão de Filipos (Actos 16:27-31). Lembremo-nos... e vejamos que, no final, foi Jesus e os Seus que sempre saíram vencedores. Deus é a nossa bandeira de vitória!
Aqui, no texto de Esdras 4, os inimigos de Deus e do Seu povo, levantaram tão grande trama, tantas mentiras, tantas coisas que "poderiam" prejudicar o rei dos medas, que a obra da reconstrução da casa de Deus teve de parar. Contudo, não parar para morrer, mas parar para recomeçar com mais força, dinamismo e autoridade, pois foram postas a nu todas as mentiras dos povos da terra e redescobertos os documentos que autorizavam a reconstrução da casa do Senhor em Jerusalém.
Com Deus é assim. As mentiras descobrem-se e castigam-se. Os fiéis que confiam no Senhor são galardoados e o Senhor é glorificado na vida dos que O temem.
"O último a rir é o que ri melhor" e para sempre. As muralhas da cidade foram reconstruídas, as portas com seus ferrolhos foram colocadas no seu lugar. A casa do Senhor foi reconstruída para que, ali, o povo pudesse adorar ao Deus da verdade e da justiça.
O diabo pode rir quando a obra de Deus é interrompida temporariamente, quando o Filho de Deus sofre no Getsemani ou quando morre e é sepultado nas encostas do Calvário, mas logo se cala e humilha quando o Senhor ressuscita vitorioso e pronto para salvar a todo que n'Ele crê.
Não desanimes. Não cesses de fazer a obra, mas espera no Senhor e Ele sustentará a tua vitória.
Esdras 4:3 Esdras 4:1-4
Vivia-se a grande odisseia da reconstrução da cidade de Jerusalém e da nova casa do Senhor, que haveria de tomar o lugar da grande casa mandada construir por Salomão.
Ciro, rei da Média e da Pérsia, tinha tido uma visão em que o Senhor dos céus o tinha encarregado de edificar a casa de Deus de Jerusalém que estava em Judá. Tudo isso para que se cumprisse a Palavra do Senhor deixada por Deus a Jeremias.
O tempo do cativeiro estava cumprido. Deus nunca falha com as Suas promessas. Ele é fiel. Criou todas as condições específicas e no primeiro ano do rei Ciro se fez sair este édito: - "Quem há, entre vós, do seu povo, que suba a Jerusalém que está em Judá e edifique a casa do Senhor Deus?"
Deus não obriga ninguém, mas convida, chama as pessoas de boa vontade para fazerem a Sua obra. Foi assim no tempo de Ciro. O rei fez a sua parte, publicou o édito de autorização, mandou que se devolvesse o ouro, a prata e as demais coisas que Nabucodonozor tinha roubado do templo e deu ordens expressas para que se fornecessem madeira de cedros do Líbano e outros materiais para a construção. Agora era às pessoas de Judá que competia fazer o resto.
É assim com o nosso Deus, ainda hoje. Ele dá tudo o que nós não temos (graça, poder, orientação, protecção, etc.), nós devemos disponibilizar o que já temos para que a obra se faça. Deus é fiel, portanto, cumprirá. Agora, compete-nos a nós fazer, deixando-nos usar nas Suas mãos.
Quando o inimigo desta obra de Deus, viu que as coisas andavam, que as muralhas se fechavam e que os alicerces do templo tinham sido lançados, fez-se muito amável e ofereceu os seus préstimos para construir juntamente com os judeus. Qual seria a sua intenção? Seria mesmo boa? Queria mesmo ajudar? Queria ver a obra de Deus progredir?
Leiamos Esdras 4:4 e veremos que as intenções não eram boas. O inimigo queria sabotar a obra, queria não apressá-la, mas demorá-la, prejudicá-la. Zorobabel viu o esquema dos povos vizinhos e recusou a ajuda. Esta é a obra de Deus, não convém que os filhos do diabo, com outros alvos e intenções, edifiquem connosco. O Senhor fará a obra connosco, não queremos "ligar-nos a um jugo desigual".
É sempre perigoso ligarmo-nos a um jugo desigual para fazermos a obra de Deus. Serão sempre mercenários no meio dos trabalhadores, lobos nos meio do rebanho, destruidores no meio dos edificadores.
Olhemos e vejamos o resultado em igrejas que aceitaram a cooperação de estranhos, com falsas doutrinas e interesses mesquinhos. Entraram nas igrejas para destruir pelos escândalos, mentiras, falsos negócios, etc.
Cuidado. Não convém que os filhos do mundo edifiquem connosco a Casa do Senhor. Nós a edificaremos, como nos tem ordenado o Deus do céu, que nos chamou e vocacionou para tal obra.
Ajuda.nos, Senhor, a não nos prendermos a um jugo desigual.
João 8:46 João 8:39-47
Jesus jamais pecou. Era Deus. Não podia pecar porque era contra a Sua própria natureza divina. Mas, como homem foi muitas vezes tentado. Foi tentado mais do que qualquer outra pessoa sobre a terra, mas não pecou.
Ele próprio Se levantou perante uma multidão, em Jerusalém, e desafiou a todos que se levantassem e Lhe apontassem o Seu pecado. Só Ele foi capaz de, honestamente, fazer este desafio. O escritor aos Hebreus, em 4:15, diz-nos que nós temos um grande Sumo-Sacerdote (Jesus) que pode compadecer-Se das nossas fraquezas, porque passou por todas as tentações, mas nunca pecou.
"Quem pode convencer-Me de pecado?" Ninguém! Porque foi concebido sem pecado. Porque ninguém Lhe pôde apontar qualquer pecado. Pilatos, no seu seu julgamento, testemunhou: - "Não vejo n'Ele crime algum" (João 18:38). Judas, um discípulo que O acompanhou mais de três anos, disse : - Pequei, traindo sangue inocente" (Mateus 22:4). Pedro disse: - "Nunca se encontrou engano na Sua boca" ( I Pedro 2:22). João disse: - "Nele nunca houve pecado" (I João 3:5).
Jesus foi tentado muitas vezes por Satanás. A luxúria O cortejou. A ganância se aproximou d'Ele. A tentação de Se mostrar maior que os outros, até mesmo rei, O chamou. Mas Jesus, Deus Santo, a tudo resistiu. Nem palavras, nem pensamentos, nem obras erradas se acharam na Sua vida.
Jesus resistiu a todas as tentações. Jesus prometeu estar connosco todos os dias até à consumação dos séculos, para nos dar força, inspiração e capacidade de vitória sobre o pecado. Basta refugiarmo-nos n'Ele e orarmos - "Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal".
As tentações, neste mundo de libertinagem, são hoje mais fortes, acutilantes e insinuantes, o que implica, da parte de cada um de nós, muito mais firmeza, muito mais oração e muito mais e contínuo estudo da Bíblia.
Já leste hoje a tua Bíblia? Aprendeste as lições do Senhor para seres forte na hora da tentação? Já hoje fizeste oração e ouviste as orientações de Deus, o Pai? Já hoje tomaste a tua decisão de seres resistente às tentações diabólicas?
Que o Pai te mantenha firme nos caminhos da graça e da salvação, resistindo sempre ao diabo.
Mateus 6:12 Mateus 6:9-13
Vivemos num mundo endividado. São as pessoas, são as famílias, são os próprios países. Há certos países que estão endividados até aos 127 % do seu produto interno bruto. É uma verdadeira calamidade.
Penso que muitos jamais conseguirão pagar as suas dívidas, não obstante as mais sofisticadas engenharias financeiras. Estão falidos.
É notável reconhecer e agradecer a Deus, o nosso Pai do céu, a Quem nos podemos dirigir e pedir perdão da nossa dívida, que jamais poderíamos pagar, e Ele dizer-nos: - Eu já providenciei, meu filho. Eu já paguei toda a tua dívida. Podes ir em paz.
Mas, como foi isto? Ele sabia qual o montante da nossa dívida? É claro que sabia, e como Ele sofria por causa disso! A nossa dívida era no banco dos céus. Ele provisionou o total da nossa dívida quando, "no Seu tempo", deixou sacrificar o Seu Filho Jesus, como Cordeiro imaculado e capacitado, com crédito ilimitado, para tirar os pecados do mundo.
Então, e a dívida que eu contraio todos os dias, com meus pecados por pensamentos, palavras, obras, também está coberta? Sim. Também essa dívida contraída agora, amanhã e até chegarmos à presença de Cristo está saldada, porque "o sangue de Jesus Cristo, o Seu Filho, nos perdoa todos os pecados" (I João 1:7).
E não poderemos aumentar nossos depósitos no céu? Claro que podemos. Jesus ensinou: "não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, mas ajuntai tesouros no céu", pois esses permanecem para sempre. Devemos fazer esses depósitos diariamente no céu, vivendo nossa vida de glória para Deus, deixando o Espírito Santo habitar em nós e produzir o Seu fruto - amar o próximo como a nós mesmos, procurando ser santos como é Santo nosso Pai que está no céu.
Pai, perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
II Coríntios 10:4 II Coríntios 10:1-6
Qual é o "furo" pelo qual Satanás costuma entrar na nossa vida para destruir a nossa comunhão com Deus? Qual é o nosso ponto fraco, o nosso "calcanhar de Aquiles"? Como é que, por vezes, o diabo entra na nossa "fortaleza"?
Será o desânimo? Será o amor ao dinheiro? Será aquela "facadinha" no casamento, que não confessámos, nem nos arrependemos? Será aquele odiozinho (ou ciúme) contra o nosso irmão?
Se ele entrou na nossa cidadela, já está a fazer estragos, embora ainda os não sintamos. Esperemos pela pancada. Antes que seja tarde, há que pegar nas armas espirituais - a oração, a leitura da Bíblia, a comunhão honesta com os irmãos, a confissão e o arrependimento dos pecados - e lutar com elas contra o príncipe deste mundo.
Com estas armas, que não são carnais, mas são poderosas em Deus, quando usadas com fé, para destruir as forças diabólicas. Com estas armas não há diabo, nem legiões que nos impeçam de chegar à vitória, por Cristo Jesus, nosso Senhor. Os discípulos, no alto mar, e debaixo de uma tempestade, venceram o medo e o desânimo quando sentiram que não era nenhum fantasma, mas Jesus que os vinha socorrer (João 6:16-21).
Com Jesus e com as armas que Ele nos disponibiliza não há temores, tropeços, demónios que nos impeçam de atingir o alvo.
As armas que Deus nos dá para usarmos e as armas que recebemos do diabo fazem a diferença, porque estas são carnais e diabólicas e aquelas são de Deus.
Se há problemas que persistem é porque há pecados escondidos e não confessados. É preciso pô-los, com humildade, aos pés da cruz de Jesus e pedir-Lhe que nos dê fé e força para combater essas "raposinhas" que destroem a vinha do Senhor.
Pai, dá-nos a humildade para confessarmos os nossos pecados e a força e a destreza para usarmos as armas que nos deste, porque sabemos que só assim seremos vencedores.