I Coríntios 9:16
O contexto bíblico, em que se inserem estas palavras de Paulo, está na discussão do salário a pagar (ou não) aos pastores e semeadores da Palavra.
Há quem pense que os pastores não deviam ter salário, mas trabalhar por amor aos perdidos; outros, que deviam ter um bom salário para se dedicarem inteiramente à Obra; e outros, que deveriam ter apenas um salário simbólico, pois o que deve imperar é o amor.
O assunto não é novo, pois Paulo aborda-o nesta carta, com certa profundidade. Quanto a mim, Paulo ensina que os apóstolos, pastores e outros obreiros devem ter os mesmos privilégios que os demais crentes:
Parece que Paulo, para além de algumas ofertas esporádicas de algumas Igrejas, sempre trabalhou no seu ofício de fazedor de tendas, para se sustentar a si e aos que com ele estavam (I Coríntios 9:12; Actos 20:33-34).
Pela parte que me toca, e durante 50 anos de pastorado efectivo e de 7 anos de obreiro auxiliar, nunca pedi qualquer salário a qualquer das muitas Igrejas que servi, pois sempre tive por certo que Deus cuidaria de mim e que, por mais que quisesse, não podia fazer outra coisa senão anunciar o Evangelho, porque esta condição me foi imposta por meu Senhor e Mestre - Jesus.