Era um grupo de uns cinco ou seis jovens, do sexo masculino, todos vestidos de calção vermelho, T-shirt branca, chinelos práticos nos pés e bonés vermelhos na cabeça. Todos riam alegremente e falavam alto, procurando fazer-se ouvir através da "algaraviada" que se tinha instalado. Pertenciam aos motares " e seus "penduras", que, neste fim de semana (21-23 de Julho de 2006 ), "invadiram" a cidade de Faro.
De repente, um dos rapazes, rindo e galhofando com os companheiros, tentou sentar-se numa das cadeiras da mini-esplanada existente no lugar, mas, calculando mal a distância a que estava da cadeira, estatelou-se no chão, perdendo, de imediato, os sentidos. Foi uma confusão terrível. Gritos, imprecações, conselhos disparatados, acusações mútuas, etc., etc.. Finalmente, alguém chamou o 112, cujo "corpo de emergência" chegou pouco depois, levando o infortunado rapaz para o hospital.
Não sabemos o que se passou a seguir, nem como reagiu, nem como se encontra neste momento o malogrado folião, mas demos connosco a pensar nas contingências e fragilidades da vida. Quem está de pé pode cair; quem tem saúde pode perdê--la instantaneamente; qjuem está vivo pode ter que enfrentar a morte quando menos o esperar.
"A nossa vida é como um vapor que aparece por um pouco e logo desaparece" (Tiago 4:14); "é como um conto ligeiro que se conta a uma criança..." (Jó 14:1-2; I Pedro 1:24-25).
"Prepara-te para te encontrares com Deus, pois o pó voltará à terra donde veio, mas o espírito volta a Deus que o deu (Eclesiastes 12:7).
A vida está cheia de infortúnios e inquietações.