Êxodo 13:2, 11-16 Êxodo 13:2
Depois da praga da morte dos primogénitos na terra, da qual os judeus foram salvos, em virtude da marca do sangue do cordeiro, colocada nas ombreiras de todas as portas, Deus mandou que o Seu povo Lhe consagrasse todo o primogénito entre os filhos de Israel, quer de homens, quer de animais.
Numa palavra, Deus requeria para Si as primícias do Seu povo. Ele não quer a "segunda apanha", nem o refugo das nossas vidas ou dos nossos bens. Ele quer as primícias, o melhor de nós mesmos.
Será que somos capazes de dar a Deus o nosso melhor? Ou reservamos para Ele as migalhas, o refugo e as sobras que nós não queremos? Reparem que não estamos a falar de dinheiro ou bens materiais (embora isso não esteja fora do contexto); estamos a referir o melhor da nossa vida, dos nossos pensamentos, do nosso tempo.
Será isto demais? Lembremo-nos que, nós próprios, somos criação e pertença de Deus. No caso de salvos, somos de Deus duas vezes -- porque nos criou e nos sustenta e porque nos salvou, pelo precioso sangue do Seu Filho (João 3:16; I Coríntios 15:3; I João 1:7). Não. Não é demais, a nossa vida está inteiramente nas Suas mãos e, quando Ele quiser, seremos chamados a prestar contas da mordomia do nosso corpo, do nosso tempo, da nossa vida (Eclesiastes 8:7-8; 9:12; Provébios 27:1; Tiago 4:15).
Demos a Deus o que é de Deus. Ele pede as primícias da nossa vida. Se o fizermos, temos d'Ele a promessa de recompensa pela nossa fidelidade. Teremos prolongamento de dias felizes (Deuteronómio 6:2-3; 11:13-15).