Tiago 3:4-10 Tiago 3:9-10
A língua é uma maravilhosa bênção de Deus, dada especificamente ao homem para louvar a Deus e abençoar e comunicar com o seu próximo. Mas, como tem sido mal usada!
Com a nossa língua temos dito coisas que jamais deveríamos ter dito, pois tem prejudicado terceiros, sem nenhuma culpa, tem carregado e incomodado a nossa consciência e, sobretudo, tem desagradado e ofendido a Deus, que nos deu a língua para o louvor da Sua glória.
Um dia, um certo jovem lançou sobre um amigo uma suspeita terrível, sendo que o mesmo foi condenado por algo que nunca fizera. Muito aflito, o homem foi falar com um velho filósofo, pedindo ajuda. Como poderia fazer parar a onda de boatos lançados sobre o seu amigo? Como aliviar a sua consciência? O filósofo deu-lhe um saco cheio de penas e disse-lhe: - sobe ao alto da torre da cidade e lança estas penas ao vento. Depois, vem cá. O rapaz assim fez e voltou à presença do sábio, que lhe disse: - agora vai apanhar todas as penas que o vento levou. Traz-mas cá sem faltar nenhuma e ficarás curado e o teu problema resolvido.
Impossível, mestre, estava muito vento e as penas espalharam-se por toda a parte... estou perdido, pois jamais poderei apanhar todas as penas...
É assim com as palavras saídas da nossa boca! Tenhamos cuidado, peso e medida com o que dizemos.
Mas a palavra também pode ser uma bênção e contribuir para a construção de vidas, salvação de almas.
A língua pode ser o melhor e também o pior, por isso mesmo, quando Amaris, rei do Egipto entregou ao sacerdote um animal para sacrificar, pedindo-lhe de voltar o melhor e o pior, ele devolveu-lhe a língua do bicho. A língua pode ser o melhor e o pior de cada um de nós.
A língua é como uma faúlha que incendeia e destrói um grande bosque, mas também pode levar uma alma a encontrar Cristo e passar da morte para a vida