" Não penses que vais mudar o mundo, meu samaritanozito !... Por mais que faças, por maior boa vontade que tenhas, nada conseguirás!..."
Este era o diálogo entre dois jovens, sentados a meu lado, na esplanada. Um era pessimista, negativo, incrédulo, amargo em relação à direcção do mundo. Nada a fazer, apenas embarcar e viver na sombra dos outros. O outro, contudo, via as coisas pelo lado positivo e achava que se podia sempre fazer algo para melhorar as coisas e dar um outro cariz ao mundo.
Qual teria razão? O negativista ou o positivista? O que se conformava com o "fica-te mundo cada vez para pior" ou o que acreditava que há sempre qualquer coisa a fazer para retardar a marcha negativa das coisas e tornar a vida mais nobre e bela?
Embora tenhamos assistido à marcha degradativa da humanidade, somos dos que pensam que há sempre algo que se pode fazer para melhorar a vida. Jesus veio ao mundo para nos dar vida e vida melhor. Ele encarregou-nos de ser luz que ilumina, aquece, guia; Ele mandou que fossemos sal que tempera, preserva da corrupção e que dá gosto à vida; Ele ordenou que fossemos intervenientes na feitura das boas obras, na arte de amar, e, quem ama, quer mais e melhor.
Como cristãos, temos a responsabilidade de trabalhar para a reconstrução de um mundo melhor, sem ódios, guerras, homicídios, etc., etc.. (I Coríntios 6:10).
"Rogo-vos, irmãos, que apresenteis, a Deus, os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, não vos conformando com este mundo (com maldade, paralisia e ódios, etc.), mas transformando-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, santa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:1-2)