João 8:1-11 João 8:10b-11
Este é um dos episódios mais tristes do Novo Testamento. Para além da farsa miserável do julgamento e condenação de Jesus, que muito nos envergonha, faz corar e chorar, só esta encenação, da apresentação a Jesus desta mulher, apanhada no acto do adultério (só podia ser com um dos apresentantes), nos faz chorar de tristeza e vergonha pela desfaçatez do carácter do homem, quando odeia e quer matar outrem.
Foi preciso ter muito pouca vergonha, muita falta de carácter, muito ódio para tentarem tramar Aquele que jamais pecou e que veio para tirar os pecados do mundo.
Ninguém tem o direito de fazer ao seu próximo o que fizeram àquela pobre mulher. Armaram-lhe uma cilada, em que certamente estaria envolvido algum (ou alguns) dos apresentantes. Esqueceram-se que "tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica de vigia".
Jesus, conhecendo a maldade e a trama armada não só à mulher, mas também, especialmente, a Ele, que ficou "entre dois fogos", disse-lhes, com amor e desejo de despertar as suas consciências cauterizadas: - "aquele que, de entre vós, está sem pecado, seja o primeiro a atirar a pedra contra ela". Ninguém atirou pedras, nem condenou a mulher, porque todos eles estavam conspurcados. Como nós somos maus, Senhor! Tem piedade de nós, Senhor!
"Também Eu te não condeno... vai e não peques mais".
Pensemos, com atenção. Jesus ainda hoje não quer condenar, mas perdoar. A Sua mensagem na cruz é: - "Pai, perdoa-lhes"!
Será que queremos aceitar o perdão de Jesus? Desde o alto da cruz, Ele está a dizer-nos: - Quem crer em Mim, fica perdoado. É declarado JUSTIFICADO!