Génesis 7:11-16 Génesis 7:16
Não deveria ser uma situação confortável para Noé, sua esposa e seus três filhos ficarem encerrados numa arca, estanque, com tantos e tão diversos animais. Deveria ter sido um convívio difícil, contudo foi a solução para que não morressem todos nas águas do dilúvio.
Deus viu que a situação moral era tão má (Génesis 6:5) que nada havia a fazer, senão acabar com o homem, deixando uma família para, por ela, desenvolver um eterno e perfeito plano para uma tão grande salvação. Julgou o mundo de então com o dilúvio, preservando Noé e sua família, porque Noé creu em Deus e O servia de coração, procurando a justiça (II Pedro 2:5). Deus é clemente, mas não perdoou aos anjos revoltosos, antes os lançou no (tartarós) inferno, em cadeias de escuridão, não perdoou ao mundo antigo, rebelado contra o Senhor, nem ainda perdoou aos habitantes de Sodoma e Gomorra, mas salvou Noé e sua família, porque esperaram e creram na graça de Deus.
Noé queria abandonar os maus caminhos dos seus contemponâneos. Creu e obedeceu à orientação de Deus e, por isso, foi salvo pela arca que construiu, em obediência às ordens do Senhor, que ele não via, mas em quem cria de coração.
Em todo o tempo que durou a construção da arca, Noé sujeitou-se a críticas, ridículos, brincadeiras humilhantes, mas nunca desistiu, até que a mesma ficou pronta e ele pode entrar nela com sua família e os animais que Deus queria preservar.
Isto não é uma lenda, mas é algo de que falam muitos povos antigos e cujas provas arqueológicas autenticam e que a Palavra de Deus preservou até aos nossos dias.
A arca de Noé é um protótipo de Cristo, por cujo abrigo e cobertura podemos ser salvos dos nossos pecados. A arca não permitiu que Noé e os seus morressem nas águas do dilúvio. Jesus, por Sua morte na cruz, não permite que morramos afundados nos nossos pecados. Basta que, como Noé creu e esperou em Deus, nós creiamos e esperemos só em Jesus e na Sua eficácia de salvar.
Será que a situação de injustiça social, moral e espiritual dos nossos dias é melhor do que nos tempos de Noé ou de Sodoma e Gomorra? Olhemos à nossa volta e vejamos a brutalidade dos homens, a espoliação de bens, a dissipação dos valores morais e espirituais e concluiremos que não é melhor e que o julgamento desta situação, por Deus, está por um fio. Quanto tempo? Anos, meses, dias? Não sabemos.
Sabemos, contudo, que o juízo de Deus está próximo e que o único caminho, a única barca de salvação para os nossos dias é Jesus, o Filho de Deus, porque "nenhum outro nome há dado, debaixo dos céus, pelo qual possamos ser salvos". Só Jesus salva, hoje, como só a arca de Noé foi refúgio naquela altura.