Êxodo 12:12-14 Êxodo 12:13
A instituição da Páscoa judaica é um sinal da libertação para os judeus escravizados no Egipto e, ao mesmo tempo, é uma profecia de que o Cordeiro de Deus, sacrificado no Calvário, constitui a nossa libertação, pelo sangue de Jesus Cristo, o Senhor. Lavados, regenerados e renovados pelo Espírito Santo de Deus (Tito 2:5-6).
Sem o sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus, não pode haver satisfação da justiça divina e, portanto, não há perdão, nem libertação dos nossos pecados. Já no princípio foi assim; para que o pecado de Adão fosse coberto e ele deixasse de se envergonhar a si mesmo, foi necessário que Deus sacrificasse alguns animais do jardim do Éden e cobrisse a nudez dos nossos primeiros pais. Aquele sangue era o protótipo do sangue de Jesus (Ler Génesis 3:21).
Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (Hebreus 9:27). Abel, segundo filho de Adão, sentiu isso em seu coração e, tendo o campo como templo e o solo como um altar, ofereceu a Deus melhor sacrifício do que Caim, tendo-Lhe oferecido o sangue dos seus cordeiros. Milhões o fariam posteriormente, mas só o sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todo o pecado. O que Abel começou Jesus pôs fim com Seu precioso sangue. Hoje não são mais precisos sacrifícios cruentos (com sangue), mas apenas fé no sacrifício que Jesus ofereceu, uma vez por todas e para sempre.
O que precisa de ser pago, já foi pago por Jesus, o Filho de Deus. O que precisava ser feito, já foi feito quando Jesus Se ofereceu a Si mesmo no Calvário. Agora exige-se do homem a aceitação, pela fé, do sacrifício de Cristo, e nada mais, porque tudo o mais é lixo aos olhos de Deus.
Olha para o Calvário. Vê Jesus coroado de espinhos, derramando sangue da Sua cabeça. Olha para Suas mãos e Seus pés atravessados pelos pregos que o prenderam à cruz. Olha para o lado de Jesus e vê sangue misturado com água, que escorrega pela lança do soldado romano. O coração de Jesus foi trespassado, o Seu sangue chegou aos homens, estava concretizada a nossa salvação.