João 15:7-12 João 15:11
- Bem, eu quero é gozar a vida! Gozá-la em plenitude e em todas as vertentes - sexo, experiências radicais, boa casa, bom automóvel, viagens pelos quatro cantos do mundo, desporto... tudo, tudo experimentar tudo "ao mais alto nível".
- Mas, repara, esqueceste, nos teus desejos, experimentar as alegrias e o gozo das coisas espirituais, como, por exemplo, o gozo da paz com Deus; viver o presente sem ter medo do futuro, a doçura de criar uma família, ver crescer as crianças num ambiente estável, pacífico e sem ilusão; a alegria de te alimentares diariamente com o pão do céu...
- Isso é para os fanáticos, para os "pobres de espírito", para os inadequados, para os que não têm ambições e se contentam com pouco, para os mentecaptos. Eu não vou nessas lérias!...
Esta era a conversa entre dois jovens com visões diferentes da vida. Um materialista, pensando apenas na matéria, nas coisas físicas, como se amanhã não tivesse de morrer. O outro era um jovem no princípio da sua vida cristã, mas que já sabia que há vida para além da morte e que é preciso estarmos preparados para o dia em que ela chegar.
Infelizmente não demorou muito tempo para se provar que o jovem cristão tinha razão. Logo na sua viagem experimental do seu novo carro, o jovem materialista perdeu o controlo do mesmo e enfeixou-se numa árvore à beira da estrada. Não morreu, mas está tetraplégico, e dificilmente algum dia poderá dar seguimento aos desejos da sua juventude. Ficaria amarrado para sempre a uma cadeira de rodas.
Visitado pelo amigo cristão, respondia asperamente, irritado contra tudo e contra todos - foi o destino, foi a malvada da vida, porque eu não posso acreditar num Deus, que dizes ser amor e me atirou, como um traste sem valor, para esta cadeira de vergonha.
Nós diremos, não foi Deus que o mutilou, mas foi a sua falta de cuidado, a sua inexperiência, a sua arrogância e desprezo por Deus, que lhe não permitiu pedir ajuda Ao que podia livrá-lo. Deus ainda quer salvá-lo e dar-lhe o gozo da salvação. Basta que creia em Jesus.
Se não crer, mais tarde ou mais cedo virá a morrer e a acordar no inferno da sua incredulidade.
Deus quer que o Seu gozo se cumpra em nós, basta que aceitemos a Sua oferta de paz.