Certa jovem desabafava com uma amiga e dizia: - "eu, em certa altura da minha vida, pensava que o meu pai era Deus. Sempre que eu abria a boca para pedir alguma coisa ele estava sempre pronto. Sabia tudo das minhas necessidades, das minhas dúvidas, dos meus desejos mais íntimos e, até mesmo, dos meus sonhos de menina!..."
- Então, tinhas um bom pai, não é verdade?
- Sim, um pai amigo, compreensivo, verdadeiro, justo, sempre pronto a dar-me tudo
o que eu precisava e, até, aquilo que era fútil, só para minha alegria.
- Diante de tudo isso, quando é que te apercebeste que o teu pai não era Deus?
- Exactamente quando ele adoeceu e, pouco depois, morreu. Chorei muito, fiquei
destroçada e inconsolável, porque ele morreu e, na sua morte, levou meus
sonhos de felicidade. Eu pensava que meu pai era Deus, mas Deus nunca morre
e o meu pai morreu.
Eu sei que o meu Pai é Deus. Deus santo, justo, verdadeiro, bom, criador dos Universos, dador e sustentador da vida, Omnipotente, Omnisciente, Omnipresente, infinito e também ETERNO. Não nasceu, porque é a causa não causada, não morre, porque permanece para além do tempo.
Jamais ficarei órfão. O meu Pai do céu estará sempre comigo (João 14:18), para me ensinar, defender, alimentar, consolar e amar, como só Ele sabe amar.
Experimenta ser um filho de Deus, não uma mera criação da Sua mão (João 1:12)