João 12:3 João 12:1-8
Maria, irmã de Lázaro, aquele que Jesus ressuscitara dos mortos (João 11), era uma das mais fervorosas seguidoras de entre todos quantos seguiam o Mestre, e disso dá provas neste evento. Quando todos se mobilizavam contra o Santo Filho de Deus, incluindo alguns discípulos, como Judas e Pedro, ela foi homenagear Jesus com o tesouro que as virgens guardavam para o dia do seu casamento - o "perfume nupcial".
Naquele dia e naquela ceia especial, Maria de Betânia não tinha ido à festa para ouvir mais um sermão de Jesus, assentada aos Seus pés (Lucas 10:39), como já fizera tantas vezes. Também não tinha ido para Lhe pedir algo, nem para buscar um conselho. como no dia memorável em que Jesus ressuscitou Lázaro, seu irmão, morto há já quatro dias. Também não foi com a intenção de se encontrar com os demais discípulos, embora a doce comunhão com o Mestre e com os Seus fosse o "melhor da vida" e uma experiência sempre inesquecível. Não tinha ido, depois de um dia de trabalho, para ser consolada pela Palavra doce do Mestre, ainda que, por experiência, soubesse que Ele era o melhor Consolador e Conselheiro do mundo. Sabia que Ele era o Único que a podia compreender, confortar e ajudar.
Não. Naquele dia Maria fora para um acto de profunda adoração e louvor, pondo aos pés de Jesus o "vaso partido" e o unguento de nardo puro, de grande preço, em sinal de amor e profunda e sincera gratidão. Era como se ela própria - sua vida, mente e capacidades - fosse colocada nas mãos de Jesus, para que Ele a usasse como Lhe provesse. Ela, e tudo quanto tinha, era de Jesus e para Jesus!
Que amor e que dedicação Maria tinha!
Será que somos capazes de fazer, ao menos, um pouco do que Maria fez?