Génesis 1:17-28 Génesis 1:27-31
Deus criou-nos à Sua imagem e semelhança e insuflou em nossos narizes o espírito da vida. Que coisa melhor poderíamos desejar do que sermos feitos à Sua imagem e não sermos apenas "bonecos de barro", mas sermos almas viventes? (Génesis 2:7).
Outro aspecto, não menos importante, é que Deus fez o homem macho e fêmea, para que pudesse frutificar, multiplicar e encher a terra. "Deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Génesis 2:23). Que mensagem bonita, útil e significativa! Dois numa só carne, frutificando, multiplicando-se e enchendo a terra!
Homens e mulheres vivendo uma vida de comunhão íntima e fazendo a vontade de Deus, povoando e habitando esta tão maravilhosa terra!
Não pensaram os homens assim. Cedo desobedeceram ao Senhor, comendo do fruto proibido e trazendo maldição para si próprios e para a terra. "Maldita é a terra por causa de ti..." (Génesis 3:17). Maldição tão grande que, em breve, vemos o homem no caminho do fratricídio (Génesis 4:8-12), logo passando para a poligamia (Génesis 4:19), até à corrupção total de todo o género humano, ao ponto de Deus se ter "arrependido" de ter feito o homem (Génesis 6:7 e ter determinado destruir da face da terra todo o homem (Génesis 6:12).
Houve, porém, um homem, Noé, que achou graça aos olhos de Deus que, por ele e sua família, veio a preservar um remanescente para o futuro. Deus destruiu todo o homem pelas águas do dilúvio, à excepção da família de Noé, que viria a repovoar a terra. Contudo, não aprenderam a lição. Em breve quiseram fazer uma cidade e uma torre que tocasse os céus (Génesis 11:3-4). Mais uma vez a tola ambição de serem iguais a Deus.
Deus travou-lhes a tolice que estavam a fazer, confundindo-lhes as línguas e espalhando-os pela terra. Aí continuaram com os pecados do homicídio, poligamia, idolatria. Por isso, Deus escolheu, por meio de Abraão, um povo que fosse Seu, obedecesse à Sua vontade e viesse a cumprir o Seu plano de redenção. Mas mesmo esse povo, saído das entranhas de Abraão, por Isaque, seu filho, viria a esquecer-se de Deus e a ultrapassar todos os limites. Foi preciso a disciplina de Deus operar com determinação. Mesmo assim, na plenitude dos tempos, eles rejeitaram o Salvador.
Não obstante de Lei de Deus ser perfeita e pura, os homens desprezaram-na e entregaram-se a todos os deboches, ofendendo a Deus das mais variadas maneiras, transgredindo todos os mandamentos e esquecendo que um dia terão de comparecer perante Deus para serem julgados e Lhe prestarem contas da sua vida.
Esqueceram-se inclusive do velho mandamento "deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão os dois uma só carne", transformando a verdade em injustiça, mudando a glória do Deus incorruptível, criando deuses e deusas que nada são, mudando o uso natural da mulher, inflamando-se na sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpezas e chegando à miserável baixeza do casamento gay.
Deus não vai tolerar isto por muito tempo. O fim está próximo. Abandonai os vossos pecados e chegai-vos a Deus, antes que venham a constatar, como o rico da parábola, que só têm uma opção - sofrer eternamente.
"Chegai-vos a Deus e Ele Se chegará a vós".