Romanos 4:3
Abraão era natural de Ur dos Caldeus e viveu há mais de quatro mil anos. Aos setenta e cinco anos de idade ouviu a voz de Deus e saiu em demanda de uma terra que não conhecia, nem sabia onde estava. Creu que era Deus que o chamava. Tornou-se peregrino em busca da terra da promessa.
Este homem tinha uma fé excepcional, chegando mesmo a amarrar o seu filho Isaque -- filho da promessa e da sua velhice -- sobre o altar, pronto a sacrificá-lo em obediência a Deus, crendo que o Senhor era poderoso para até dos mortos o ressuscitar. Por isso, a sua fé é hoje respeitada por milhões e milhões de pessoas, entre maometanos, judeus e cristãos.
"Creu Abraão..." Mas, creu em quê? Creu em Deus. Creu na Sua revelação. Aceitou a Sua Palavra. Podemos mesmo dizer: - creu e praticou, pois deixou a sua terra e a sua parentela e foi, sem hesitar, para a terra que Deus lhe indicara. Não sabia qual a terra, nem onde ficava, mas foi; não tinha herdeiros, mas esperou até para além do humanamente possível (105 anos de idade e Sara 90 anos), por essa semente; quando a teve, pela fé, esteve pronto a entregar o seu filho, crendo na redenção de Deus.
Precisamos de crentes práticos, fiéis e piedosos como Abraão. Se ele com tão "pouca luz" pôde crer há 4000 anos, quantas mais razões temos nós, hoje, para confiar e entregar o nosso caminho ao Senhor (Salmo 37:5)