Lucas1:33 Lucas 1:26-38
Que privilégio dado a Maria de Nazaré para gerar no seu ventre o Filho de Deus Altíssimo - "O que de ti há de nascer será chamado o Filho de Deus". Que privilégio sim, mas também que responsabilidade a daquela jovem virgem - "Eis aqui a escrava do Senhor, cumpra-se em mim conforme a tua palavra". E já agora, porque não lembrar a grande coragem desta inexperiente mulher? Ao aceitar esta tarefa de dar à luz um filho, sendo noiva prometida a um homem e não sendo ele o autor da fecundação, esta mulher estaria condenada à morte por apedrejamento, depois de insultada e exposta ao juízo público. Bastava uma simples acusação do homem a quem estava prometida.
Maria, corajosamente, aceitou o desafio que lhe fora proposto pelo anjo Gabriel. Era uma mulher de fé e uma mulher pronta a fazer o que Deus lhe pedia. Se fossemos nós, sabendo o que o que estava reservado a Maria, como aceitaríamos o pesado convite de Deus? Como Maria, diríamos:
A virgem de Nazaré entregou a sua vida nas nas mãos de Deus, aos Seus cuidados, certa de que o Senhor que servia não era um mito ou um ídolo morto, mas um Deus presente. Ela cria e confiava no Deus que, ao longo dos milénios, tinha estado com o seu povo, preservando-o e guardando-o para este evento maravilhoso - A VINDA DO FILHO DO ALTÍSSIMO ao mundo, para o salvar.
A fé tinha razão de ser, pois naquele mesmo tempo em que José, seu prometido, embora homem justo, principiava a duvidar, Deus interveio e esclareceu todas as suas dúvidas (Mateus 1:18-24). José também era um homem de fé. Creu na mensagem trazida por um anjo através de um sonho e recebeu a Maria como sua mulher e o que nela estava a ser gerado como seu filho, e não a conheceu até que deu à luz o seu filho primogénito, a quem pôs o nome de Jesus, porque Ele veio para salvar o Seu povo dos seus pecados (Mateus 1:21).
Como precisamos hoje , em nossas igrejas, de mulheres como Maria, decididas, responsáveis, corajosas e com corações cheios de uma verdadeira fé em Deus!