Lucas 16:13 Lucas 16:9-13
Cada um pode aceitar o que quiser -- servir a dois senhores, traindo um a favor do outro, ou traindo ambos a seu próprio favor. Eu fico-me pela verdade escriturística que Cristo nos deixou: -"Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer um e amar o outro, ou há de chegar-se a um e desprezar o outro. Não se pode servir a Deus e às riquezas".
No caso presente só se põe uma posição - amamos ou não amamos a Deus. Há um só Deus digno de adoração e louvor e é essa a nossa obrigação - amá-lO de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todas as nossas forças (Marcos 12:33).
Tudo o que for amar menos a Deus do que isto é trairmos o nosso compromisso para com Ele. É mentirmos a Ele e a nós.
Isto não é compromisso fácil, mas com Jesus e por Jesus seremos mais que vencedores. Não tenhamos orgulho, nem nos julguemos melhores do que os outros, mas agradeçamos a Jesus que nos fez filhos de Deus, vocacionados para o amor, porque DEUS É AMOR.
Este amor a Deus não pode ser um amor fingido ou hipócrita, nem mesmo invisível. O amor que temos para com Deus deve ser visto na pessoa do nosso próximo, servindo-o e amando-o como se fossemos nós mesmos - "amarás o teu próximo como a ti mesmo".
Temos um bom exemplo, na prática deste amor, na parábola do bom samaritano, quando deixou todos os seus interesses para se preocupar com alguém que nem sequer era da sua etnia. Ele desceu da sua cavalgadura, limpou-lhe e cuidou das suas feridas (gastando do seu vinho e do seu azeite), tendo-o levado para a estalagem, pagando as despesas e prometendo voltar para ajustar contas.
Isto é amor a Deus, demonstrado na pessoa do próximo. Amor sincero e desinteressado ao contrário do que demonstraram os dois religiosos passantes, que se afastaram do ferido, talvez por ele ser judeu ou talvez porque já tinham cumprido a demonstração do seu "amor" ao serviço da religião.
Amemos de coração inteiro.